Difference between revisions of "Duas velhas senhoras"
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| colspan="2" style="text-align:center;"|'''Descrição da obra''' | |||
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|[[Agostinho Both]] | |||
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|Título | |||
|Duas velhas senhoras | |||
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|Assunto | |||
|Romance | |||
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|Editora | |||
|Projeto Passo Fundo | |||
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|Data da publicação | |||
|2019 | |||
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|Número de páginas | |||
|94 | |||
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|ISBN | |||
|978-85-8326-397-5 | |||
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|Formato | |||
|Papel 15 x 21 cm | |||
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|Editora | |||
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|Local | |||
|Passo Fundo / RS | |||
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|Data da publicação | |||
|2019 | |||
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|Número de páginas | |||
|90 | |||
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|ISBN | |||
|Duas velhas senhoras | |||
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'''Duas velhas senhoras''' - Tanatiusca convidou Biotiusca para tomar uma cerveja depois das reflexões antes referidas. A senhora da morte tomou o primeiro gole e refletiu: –– Tenho a meu favor uma questão importante, senhora Bioti, as mudanças rápidas nos velhos costumes põem em perigo a vida. O mais engraçado: muitos costumes pegam rapidamente. As medidas da exatidão nem sempre prevalecem. Parecem um sino que toca e o badalo sempre nas extremidades. –– Mas do morrer é coisa de louco, se externou Tanatiusca. Não me refiro somente às mortandades físicas. Falo também das mortes afetivas. | |||
Livro escrito por Agostinho Both, publicado em 2019 | |||
== Apresentação == | |||
''da Apresentação, por [[Tânia Du Bois]]'' | |||
Agostinho Both, neste livro, abre e conduz o leitor através de vasta trama sobre a nossa humana trajetória, com os percalços, aventuras e a suavidade (ou aridez) com que ambas as senhoras costuram a vida e a morte. Em seu título o livro já nos coloca em contato com o nascimento e o fim, além da finalidade; Duas Velhas Senhoras, que surgem e permanecem conosco, lado a lado, na forma da avelã (fruta que se desprende do galho e rola livre pelo chão). | |||
O autor desvela e abrange panorâmico ponto de vista com que engloba a sobrevivência. Trama de sensibilidade “fotográfica” a demonstrar a preocupação pela alma de quem celebra a vida, e contém em sua essência a morte: reflexão que ora condensa o saber, ora o sentimento e ora traduz a lado vivencial conduzido ao limite das experiências emotivas.<blockquote>“Ao propor criar esta história sobre as duas personagens, vieram tardios nomes, estranhos nomes como estranhas são as duas figuras, ora em expansão ora em degradação. Ambas adoram causar espantos...”.</blockquote>A obra consagra o equilíbrio dos opostos, trazendo para o leitor a sensação de movimento e expressão, com variações de efeitos pelo determinar as diferenças entre ver e valorizar a vida, na função simbólica que nos abrange no jogo de reflexão ao mistério.<blockquote>“... Então nascem duas velhas, criadas com carinho, transcendendo o universo das coisas. Elas começaram a me habitar melhor, se aninhar fazendo de mim a hospedaria provisória. Afinal, é assim mesmo, nada mais temos: apenas somos de passagem dizendo termos casa permanente”.</blockquote>Estamos ante-expressiva obra, cuja representatividade o autor considera através do desenvolvimento da história, com o poder de tramar a vida como surgimento, até a expressão de sua relevante percepção e reflexo: a morte.<blockquote>“... as duas velhas reclamavam de pernejarem solitas. A vida por se ver pequena e a morte por se ver grande demais...”.</blockquote>Agostinho consolida sua obra e a consagra com maestria e visão de conjunto, despertando emoções no que é mais difícil de compreender, a morte e os sinônimos da fé em sequência dos fatos, de que precisamos recorrer para ilustrar a vida como criação.<blockquote>“... se tiver Deus pedirei, olhando a sua infinita face: por mais bela que tenha sido minha morte, me dê de volta a vida”.</blockquote> | |||
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Titulo | |
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Capa | |
Descrição da obra | |
Autor | Agostinho Both |
Título | Duas velhas senhoras |
Assunto | Romance |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Data da publicação | 2019 |
Número de páginas | 94 |
ISBN | 978-85-8326-397-5 |
Formato | Papel 15 x 21 cm |
Editora | Passografic |
Local | Passo Fundo / RS |
Data da publicação | 2019 |
Número de páginas | 90 |
ISBN | Duas velhas senhoras |
]] Duas velhas senhoras - Tanatiusca convidou Biotiusca para tomar uma cerveja depois das reflexões antes referidas. A senhora da morte tomou o primeiro gole e refletiu: –– Tenho a meu favor uma questão importante, senhora Bioti, as mudanças rápidas nos velhos costumes põem em perigo a vida. O mais engraçado: muitos costumes pegam rapidamente. As medidas da exatidão nem sempre prevalecem. Parecem um sino que toca e o badalo sempre nas extremidades. –– Mas do morrer é coisa de louco, se externou Tanatiusca. Não me refiro somente às mortandades físicas. Falo também das mortes afetivas.
Livro escrito por Agostinho Both, publicado em 2019
Apresentação
da Apresentação, por Tânia Du Bois
Agostinho Both, neste livro, abre e conduz o leitor através de vasta trama sobre a nossa humana trajetória, com os percalços, aventuras e a suavidade (ou aridez) com que ambas as senhoras costuram a vida e a morte. Em seu título o livro já nos coloca em contato com o nascimento e o fim, além da finalidade; Duas Velhas Senhoras, que surgem e permanecem conosco, lado a lado, na forma da avelã (fruta que se desprende do galho e rola livre pelo chão).
O autor desvela e abrange panorâmico ponto de vista com que engloba a sobrevivência. Trama de sensibilidade “fotográfica” a demonstrar a preocupação pela alma de quem celebra a vida, e contém em sua essência a morte: reflexão que ora condensa o saber, ora o sentimento e ora traduz a lado vivencial conduzido ao limite das experiências emotivas.
“Ao propor criar esta história sobre as duas personagens, vieram tardios nomes, estranhos nomes como estranhas são as duas figuras, ora em expansão ora em degradação. Ambas adoram causar espantos...”.
A obra consagra o equilíbrio dos opostos, trazendo para o leitor a sensação de movimento e expressão, com variações de efeitos pelo determinar as diferenças entre ver e valorizar a vida, na função simbólica que nos abrange no jogo de reflexão ao mistério.
“... Então nascem duas velhas, criadas com carinho, transcendendo o universo das coisas. Elas começaram a me habitar melhor, se aninhar fazendo de mim a hospedaria provisória. Afinal, é assim mesmo, nada mais temos: apenas somos de passagem dizendo termos casa permanente”.
Estamos ante-expressiva obra, cuja representatividade o autor considera através do desenvolvimento da história, com o poder de tramar a vida como surgimento, até a expressão de sua relevante percepção e reflexo: a morte.
“... as duas velhas reclamavam de pernejarem solitas. A vida por se ver pequena e a morte por se ver grande demais...”.
Agostinho consolida sua obra e a consagra com maestria e visão de conjunto, despertando emoções no que é mais difícil de compreender, a morte e os sinônimos da fé em sequência dos fatos, de que precisamos recorrer para ilustrar a vida como criação.
“... se tiver Deus pedirei, olhando a sua infinita face: por mais bela que tenha sido minha morte, me dê de volta a vida”.