Difference between revisions of "Sonhos pedagógicos da professora Antônia"
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'''Sonhos pedagógicos da professora Antônia''' demarca seu chão com sonhos de gente acordada escrito por Agostinho Both, publicado em 2009 | '''Sonhos pedagógicos da professora Antônia''' - Quem se recorda do nome da sua primeira professora? Ser professora é viver intensamente o seu tempo com consciência e sensibilidade. Amantes da sabedoria, de que nos falava Sócrates, as professoras fazem fluir o saber - não o dado, a informação, o puro conhecimento – porque constroem sentido à vida das pessoas e para a humanidade e buscam, juntas, um mundo mais justo, mais saudável, com pingos de felicidade para todos. Deve ser por essa condição afetiva e efetiva que elas são imprescindíveis. Agostinho Both, nesse livro, demarca seu chão com sonhos de gente acordada, como aquele que é tecido pela professora Antônia, que acredita na gurizada e almeja uma outra escola, ao desenhar um novo ser humano, mais encantador, agradável e interessante. A obra, por assim dizer, revela o ponto de encontro entre o autor e sua ficção. | ||
Livro escrito por Agostinho Both, publicado em 2009 | |||
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O livro procura relacionar a vida de uma professora ao aprendizado de virtudes, de valores éticos, morais e estéticos. O caminho escolhido foi narrar a trajetória de uma mulher que sonha, que tem coragem, que passa por devaneios, que persiste, que tem esperanças, principalmente no ser humano. A experiência imaginária traz memórias significativas de vivências familiares, de vivências de escola, da fase do namoro, da carreira profissional, da experiência de mãe e esposa, da experiência de acompanhar a longevidade dos avós e de seus pais e, das experiências inevitáveis das perdas sofridas. Tais narrativas, também, anunciam os compromissos que esta mulher assume, solidariamente, tanto no cotidiano das relações familiares como daquelas que a envolvem no cotidiano do trabalho – a escola. | |||
A convivência de Antônia com seus avós constitui o marco do seu respeito em relação à experiência de pessoas com uma longevidade carregada de visão de mundo e de sensibilidade. Tal experiência possibilita compreender os seres humanos nos mais diversos papéis que desempenham, tanto no espaço da família como da sociedade em geral. Desse modo, o fato de se relacionar com os avós significava, para Antônia, ancorar-se num porto seguro, porto carregado de ternura. | |||
O ensino na área das Ciências Naturais foi escolhido pela professora como uma das possibilidades de se sensibilizar os educandos a estabelecerem uma relação respeitosa e amável com os recursos inerentes à vida e, que são graciosamente disponibilizados pelo meio, pela natureza. A interação educando-meio possibilita estreitar a visão sobre a necessidade da produção e do consumo auto-sustentável, o que pode fortalecer os aspectos éticos, os cuidados consigo e com o outro. É certo que o conhecimento construído no cotidiano escolar pode produzir consciência crítica acerca da exploração da natureza e da produção material da vida. | |||
da | O livro é, então, um instrumento que oferece argumentos para a sensibilização sobre o pensar, o ver, o agir do ser humano com base nos valores que são indispensáveis à dignidade humana. A razão disso está na diversidade de olhares que o autor tece ao narrar a história familiar, profissional e social de Antônia. Dessa maneira, acredito que os argumentos desenvolvidos pelo autor contribuam para o progresso da valoração do ser humano em toda a extensão de sua vida, principalmente nos tempos da longevidade avançada. Por isso, estou seguro de que este livro dá continuidade ao processo da produção de uma nova consciência e de novos parâmetros, que possam orientar o comportamento humano, tanto individual quanto socialmente. | ||
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Revision as of 20:54, 26 August 2021
Sonhos pedagógicos da professora Antônia - Quem se recorda do nome da sua primeira professora? Ser professora é viver intensamente o seu tempo com consciência e sensibilidade. Amantes da sabedoria, de que nos falava Sócrates, as professoras fazem fluir o saber - não o dado, a informação, o puro conhecimento – porque constroem sentido à vida das pessoas e para a humanidade e buscam, juntas, um mundo mais justo, mais saudável, com pingos de felicidade para todos. Deve ser por essa condição afetiva e efetiva que elas são imprescindíveis. Agostinho Both, nesse livro, demarca seu chão com sonhos de gente acordada, como aquele que é tecido pela professora Antônia, que acredita na gurizada e almeja uma outra escola, ao desenhar um novo ser humano, mais encantador, agradável e interessante. A obra, por assim dizer, revela o ponto de encontro entre o autor e sua ficção.
Livro escrito por Agostinho Both, publicado em 2009
Apresentação
da Apresentação, por Jerônimo Sartori
O livro procura relacionar a vida de uma professora ao aprendizado de virtudes, de valores éticos, morais e estéticos. O caminho escolhido foi narrar a trajetória de uma mulher que sonha, que tem coragem, que passa por devaneios, que persiste, que tem esperanças, principalmente no ser humano. A experiência imaginária traz memórias significativas de vivências familiares, de vivências de escola, da fase do namoro, da carreira profissional, da experiência de mãe e esposa, da experiência de acompanhar a longevidade dos avós e de seus pais e, das experiências inevitáveis das perdas sofridas. Tais narrativas, também, anunciam os compromissos que esta mulher assume, solidariamente, tanto no cotidiano das relações familiares como daquelas que a envolvem no cotidiano do trabalho – a escola.
A convivência de Antônia com seus avós constitui o marco do seu respeito em relação à experiência de pessoas com uma longevidade carregada de visão de mundo e de sensibilidade. Tal experiência possibilita compreender os seres humanos nos mais diversos papéis que desempenham, tanto no espaço da família como da sociedade em geral. Desse modo, o fato de se relacionar com os avós significava, para Antônia, ancorar-se num porto seguro, porto carregado de ternura.
O ensino na área das Ciências Naturais foi escolhido pela professora como uma das possibilidades de se sensibilizar os educandos a estabelecerem uma relação respeitosa e amável com os recursos inerentes à vida e, que são graciosamente disponibilizados pelo meio, pela natureza. A interação educando-meio possibilita estreitar a visão sobre a necessidade da produção e do consumo auto-sustentável, o que pode fortalecer os aspectos éticos, os cuidados consigo e com o outro. É certo que o conhecimento construído no cotidiano escolar pode produzir consciência crítica acerca da exploração da natureza e da produção material da vida.
O livro é, então, um instrumento que oferece argumentos para a sensibilização sobre o pensar, o ver, o agir do ser humano com base nos valores que são indispensáveis à dignidade humana. A razão disso está na diversidade de olhares que o autor tece ao narrar a história familiar, profissional e social de Antônia. Dessa maneira, acredito que os argumentos desenvolvidos pelo autor contribuam para o progresso da valoração do ser humano em toda a extensão de sua vida, principalmente nos tempos da longevidade avançada. Por isso, estou seguro de que este livro dá continuidade ao processo da produção de uma nova consciência e de novos parâmetros, que possam orientar o comportamento humano, tanto individual quanto socialmente.