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'''O que eu pude fazer'''
'''O que eu pude fazer''' Escrevi este pequeno livro porque queria expressar o sentimento que eu tinha com relação a alguns fatos que ocorreram em minha vida como o abate de gado no matadouro municipal, no ano de 1963, onde presenciei cenas chocantes e que ficaram na minha memória com uma pergunta sem resposta na época: Por que tem que ser assim?
 
Ao ler obras de escritores destacados no cenário nacional, senti vontade de escrever alguma coisa, mas consciente do meu tamanho, sinto-me um grão de areia perto deles e nesta pequena experiência que tive, pude sentir o quanto é difícil inserir o lirismo em uma poesia, se a gente se aprisiona na rima e métrica, o que não deixa de ser uma mecanização no que se escreve, o lirismo é sufocado.


== Apresentação ==
== Apresentação ==
Escrevi este pequeno livro porque queria expressar o sentimento que eu tinha com relação a alguns fatos que ocorreram em minha vida como o abate de gado no matadouro municipal, no ano de 1963, onde presenciei cenas chocantes e que ficaram na minha memória com uma pergunta sem resposta na época: Por que tem que ser assim?
''Tenho profundo apreço por esta obra, evocado pelas qualidades que Cesar Augusto De Cesaro costuma demonstrar.''
 
''Sua obra fala por si só.   É autêntico “pelo duro “no dizer da linguagem gaúcha. Sua voz firme e forte diz tudo da sua personalidade que sempre vem em direção da verdade fraterna.''
 
''Sua vida parece ser imantada pela origem familiar. Seu pai e sua mãe eu conheci, bondosos, carinhosos olhares firmes em direção as coisas certas. César foi criado, certamente, sob os olhares dos pais e descobriu, ainda na adolescência, aluno que foi da Escola Cecy Leite Costa, o dom da linguagem poética.''
 
''Costuma-se dizer que a fruta não cai longe do pé. Pois é, César herdou as qualidades literárias do Marconi De Cesaro, seu pai, que costumava ilustrar a vida noturna e urbana da cidade com suas crônicas.''
 
''O livro “Bocas Amargas”, lançado na Academia Passo-fundense De Letras, no ano de 2003, nos dá uma ideia, pequena, do sofrimento humano. Os rostos sofridos dos trabalhadores pela dura e árdua labuta em situação de risco de vida. O nervo vital de “Vila Cruz” (Passo Fundo) é uma fundição.''


Ao ler obras de escritores destacados no cenário nacional, senti vontade de escrever alguma coisa, mas consciente do meu tamanho, sinto-me um grão de areia perto deles e nesta pequena experiência que tive, pude sentir o quanto é difícil inserir o lirismo em uma poesia, se a gente se aprisiona na rima e métrica, o que não deixa de ser uma mecanização no que se escreve, o lirismo é sufocado.
''Cesar Augusto De Cesaro, poeta, pai e avô, ente familiar de fácil relacionamento na comunidade passo-fundense, é oriundo de um tronco de primeira cepa.''
 
''Sua alma sofre nos versos acerca dos animais abatidos no matadouro da cidade.  São lembranças da adolescência. ([[Welci Nascimento]], da Apresentação)''<blockquote> ''“ E os carneadores''
 
''Cortavam sem piedade''
 
''Pra alimentar a cidade”''</blockquote>
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=== Autor ===
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No lombo do meu picaço
No lombo do meu picaço
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== Índice ==
== Índice ==

Revision as of 17:21, 23 September 2023

O que eu pude fazer
O que eu pude fazer[1]
Descrição da obra
Autor Cesar Augusto De Cesaro
Título O que eu pude fazer
Assunto Poesia
Formato E-book (formato PDF)
Editora Ed. do Autor
Publicação 2023
Páginas 160
ISBN 978-65-00-80150-7
Impresso Formato 15 x 21 cm
Editora Ed. do Autor
Publicação 2023

O que eu pude fazer Escrevi este pequeno livro porque queria expressar o sentimento que eu tinha com relação a alguns fatos que ocorreram em minha vida como o abate de gado no matadouro municipal, no ano de 1963, onde presenciei cenas chocantes e que ficaram na minha memória com uma pergunta sem resposta na época: Por que tem que ser assim?

Ao ler obras de escritores destacados no cenário nacional, senti vontade de escrever alguma coisa, mas consciente do meu tamanho, sinto-me um grão de areia perto deles e nesta pequena experiência que tive, pude sentir o quanto é difícil inserir o lirismo em uma poesia, se a gente se aprisiona na rima e métrica, o que não deixa de ser uma mecanização no que se escreve, o lirismo é sufocado.

Apresentação

Tenho profundo apreço por esta obra, evocado pelas qualidades que Cesar Augusto De Cesaro costuma demonstrar.

Sua obra fala por si só.   É autêntico “pelo duro “no dizer da linguagem gaúcha. Sua voz firme e forte diz tudo da sua personalidade que sempre vem em direção da verdade fraterna.

Sua vida parece ser imantada pela origem familiar. Seu pai e sua mãe eu conheci, bondosos, carinhosos olhares firmes em direção as coisas certas. César foi criado, certamente, sob os olhares dos pais e descobriu, ainda na adolescência, aluno que foi da Escola Cecy Leite Costa, o dom da linguagem poética.

Costuma-se dizer que a fruta não cai longe do pé. Pois é, César herdou as qualidades literárias do Marconi De Cesaro, seu pai, que costumava ilustrar a vida noturna e urbana da cidade com suas crônicas.

O livro “Bocas Amargas”, lançado na Academia Passo-fundense De Letras, no ano de 2003, nos dá uma ideia, pequena, do sofrimento humano. Os rostos sofridos dos trabalhadores pela dura e árdua labuta em situação de risco de vida. O nervo vital de “Vila Cruz” (Passo Fundo) é uma fundição.

Cesar Augusto De Cesaro, poeta, pai e avô, ente familiar de fácil relacionamento na comunidade passo-fundense, é oriundo de um tronco de primeira cepa.

Sua alma sofre nos versos acerca dos animais abatidos no matadouro da cidade.  São lembranças da adolescência. (Welci Nascimento, da Apresentação)

“ E os carneadores

Cortavam sem piedade

Pra alimentar a cidade”


Autor

Cesar Augusto De Cesaro.jpg

Cesar Augusto De Cesaro

Aprendi a cevar mate

Ainda  muito pequeno

A tropear de madrugada

Me molhando no sereno

Nesta vida da campanha

Me defendo mais ou menos


Tenho a mão calejada

De Tanto jogar meu laço

Quando um boi se desgarra

Uma nova armada eu faço

Pois prá mim laçar é farra

No lombo do meu picaço


Índice

  • Escrito pelo Professor Welci Nascimento 7
  • Pensamentos e frases que considero interessantes 11
  • Pobres Bichos 15
  • Poeta do Rio Grande 18
  • Caudilho do Bandoneom 21
  • China Querida 23
  • O Tango é Arte 25
  • Nos Tempos da Tia Carula 26
  • No Chiado da Chaleira 28
  • Irmãos Negros 29
  • Muito Obrigado 32
  • Apertando a mão de Gumersindo 35
  • Filho de Coxilha 37
  • Lombo Duro 39
  • Morena que Dança 40
  • A Estância Onde Nascí 41
  • Ao Nosso Pobre General 43
  • Na Escuridão 46
  • Capim Nativo 48
  • Bugio Valente 49
  • Um CTG Lá no Céu 51
  • O Baile do Tio Néia 53
  • Bem Campeiro 56
  • A Marcello Francisco Galli 58
  • Eu e o Joanico 61
  • Lida Campeira 65
  • Jeito de Gente 66
  • Ao Grande Acordeonista Miguel Pereira 68
  • Parteira de Campanha70
  • Passo Fundo 73
  • Herói da Estrada Esquecido 74
  • Mãe Linda e Amorosa 76
  • A Boiada 78
  • Cordeiro Tosquiado 79
  • Vou Prá Pindamonhangaba 81
  • O Sanfoneiro da Mata 83
  • Bigode com Erva 85
  • O Sanfoneiro da Mata 83
  • Bebida Nobre do Pago 87
  • CTG Porteira da Tradição 89
  • Rio Caminho de Balseiros 91
  • Tributo aos Amigos 93
  • Uma Canção à Passo Fundo 95
  • O Trabuco do Pedro 96
  • Aliança Divina 98
  • Eu e o Delegado 100
  • Cor do Luar 103
  • Para Thalia 105
  • O Baile da Poeira 107
  • Orgulho e a Vaidade 109
  • Baile na Mata 111
  • Que nem Galo Cego 113
  • Que Pecado Bão 115
  • Programa Porteira Aberta 117
  • Ser Gaúcho 119
  • Hoje Eu Vou Encher a Cara 121
  • No Coração da Giovana 123
  • Hoje Uma Estrela Brilha 125
  • A João Alves Castanho 127
  • Quem Dera 130
  • Para a Minha Neta Lois 132
  • Os Quinze anos da Laurem 135
  • A Rafaela Castanho 138
  • Ao Hospital São Vicente de Paulo 140
  • Um Humilde Monólogo à Minas Gerais 141
  • Três Morenas 144
  • Bugio do Pé Bem Solto 146
  • Sentimento de Ternura 148
  • Pedágio de Tropa 149
  • Abraçando a Bombacha 151
  • No Banco do Amor 153
  • Agradecimento Especial e Eterna Gratidão 154
  • Biografia Cesar 156
  • Porque Escrevi Este Livro 159

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Referências


  1. DE CESARO, Cesar A. (2023). O que eu pude fazer -Passo Fundo: Ed do Autor (2023). 160 páginas; PDF