Difference between revisions of "Violetas da paixão"
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| | |poesia | ||
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|Assunto | |Assunto | ||
| | |Poesia | ||
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|Publicação | |Publicação | ||
| | |2013 | ||
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|Páginas | |Páginas | ||
| | |70 | ||
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|ISBN | |ISBN | ||
| | |978-85-64997-88-2 | ||
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|Editora | |Editora | ||
| | |Berthier | ||
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|Publicação | |Publicação | ||
| | |1996 | ||
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'''Violetas da paixão: poesia''' | '''Violetas da paixão: poesia''' Este livro de poesia é parte integrante da TRILOGIA DA ESPERANÇA, obra que condensa e espelha, de certa forma, o "rumo de vida" de sua criadora, vida profundamente tocada por circunstâncias humanas, algumas dramáticas e, ao mesmo tempo, de momentos artísticos de sublimação. | ||
Por mais que a poetisa queira se ocultar por trás das palavras e das metáforas, o seu "ego" ressuma marcante no curso dos poemas. Desde o primeiro, sob o título "Navegar", há a afirmação incontida de semear, de pronto, um rastro, o da "escuna da esperança", cujo valor, a par de outros disseminados por diante, lhe sustenta o sentido de sua trajetória terrena. | |||
== Apresentação == | == Apresentação == | ||
Prefácio, por [[Ricardo José Stolfo]]<ref>Membro da Academia Passo-Fundense de Letras</ref> | |||
A autora deste livro de poemas, Helena Rotta de Camargo, membro da Academia Passo-Fundense de Letras, emérita educadora, exerceu múltiplas funções em nosso meio e, ao mesmo tempo, guardou alguns momentos para sua criação literária, de modo especial para a poesia. | |||
'''Violetas da Paixão''', obra com fortes traços definidos, ora no sentido pessoal quanto no aspecto poético, é parte integrante da '''Trilogia da Esperança''', que condensa e espelha, de certa forma, o ''rumo de vida'', profundamente tocada por circunstâncias humanas, algumas dramáticas e, ao mesmo tempo, de momentos artísticos de sublimação. | |||
Por mais que a poetisa queira se ocultar por trás das palavras e das metáforas, o seu ''ego'' ressuma marcante no curso dos poemas. Desde o primeiro, sob o título '''Navegar''', há a afirmação incontida de semear, de pronto, um rastro, o da ''escuna da esperança'', cujo valor, a par de outros disseminados por diante, lhe sustenta o sentido de sua trajetória terrena. | |||
Seu espírito é forte como a vela ''içada/o leme a prumo''. Assim, segue altaneira, embora a ''diáspora'' ou os censores da consciência. | |||
Não obstante a presença de adversidades, não se ilude de sua condição e aceita o quinhão que lhe cabe. Consciente afirma:<blockquote>''O teu naco de dor'' | |||
''ninguém comerá por ti.'' ('''Surrealismo''') </blockquote>Todavia, percebe que não se basta a si mesma, ainda que auxiliada da bagagem de princípios nobres. O semelhante passa a ser um amigo na caminhada, amigo que, igualmente, se debate em dilemas na viagem existencial. | |||
A vida, no entanto, deve prosseguir, sua alma intrépida elevar-se e vencer a tudo. Para superar os momentâneos percalços e tropeços que o desígnio oferece, lança mão do recurso poético: Versos ...<blockquote>''gravetos dalma'' | |||
''deslizando na enxurrada'' | |||
''com a sutileza'' | |||
''dos barcos de papel.'' ('''Versos'''). </blockquote>A poesia passa a ser agora para ela uma necessidade, quiçá, alimento cotidiano, que se transforma em alento, lenitivo, e razão de viver como forma constante de dignificação de suas vivências e pesares. | |||
Concomitante, sua fé se reacende e ilumina o cenário:<blockquote>''Deus faz assim com a alma.'' | |||
''Martela.'' | |||
''Prensa.'' | |||
''Amassa.'' ('''Analogia'''). </blockquote>E, como a evocar paragens mais amenas, amplia o seu olhar para outra dimensão, na certeza de que alguém melhor a acompanha:<blockquote>''Anjos passeiam'' | |||
''pelo firmamento''. ('''Pelas Calçadas do Céu'''). </blockquote>Sua visão pessoal e sua visão do mundo se sintetiza numa incerteza cruel:<blockquote>''A felicidade'' | |||
''é uma a''legoria. ('''A (in)felicidade''') </blockquote>Sente-se, apesar de tais experiências vitais, uma madura "'''Beatitude'''" e nota-se que seu curso humano rendeu dividendos, pois: | |||
''Abarrotado de grãos''<blockquote>''o cacho despenca da árvore''. </blockquote>Como a ressaltar sua colheita na '''velhice''', prova que ainda conserva presente | |||
''No tálamo do tempo/ um sonho esgarçado.'' | |||
Helena descobre, tranqüila e sagaz, que jamais desdenhou da esperança, do sonho, da sua amada poesia, fiel companheira de sua travessia, e, disposta e firme ''se lança outra vez ao mar''. | |||
A obra está, certamente, dominada pela sinceridade, sem revolta ou impropérios. E tem uma derradeira receita: É possível amar a argila ''difusa e mole'', quando se empresta a ela a ''forma do sonho'' ('''Acolhida'''). | |||
== Índice == | == Índice == | ||
* APRESENTAÇÃO 9 | |||
* NAVEGAR 12 | |||
* DIÁSPORA 13 | |||
* SALTIMBANCOS 14 | |||
* O PLÁTANO DA PRAÇA 15 | |||
* SURRALISMO 17 | |||
* AMIGOS 18 | |||
* PESSIMISMO 19 | |||
* SOMBRA E LUZ 21 | |||
* VERSOS22 | |||
* PRISIONEIRO DO CORAÇÃO 23 | |||
* RUÍNA 24 | |||
* INSÔNIA 25 | |||
* ANALOGIA 26 | |||
* CATÁSTROFE 27 | |||
* PELAS CALÇADAS DO CÉU 28 | |||
* A (IN)FELICIDADE 29 | |||
* BEATITUDE 30 | |||
* VELHICE 31 | |||
* FILHOS 32 | |||
* ESCATOLOGIA 34 | |||
* CONTRASTES 35 | |||
* FAXINA ESOTÉRICA 36 | |||
* FILOSOFANDO 37 | |||
* MULHER NOTA DEZ 39 | |||
* SUPERAÇÃO 40 | |||
* NOTURNOS 41 | |||
* MENDIGOS 42 | |||
* DEVANEIO 43 | |||
* ATRAÇÃO ECOLÓGICA 44 | |||
* ADEUS, SONHOS 46 | |||
* RENASCIMENTO 47 | |||
* DESAMOR 49 | |||
* BRASIL REAL50 | |||
* AURORAS 51 | |||
* DOMINGO NO PARQUE 52 | |||
* SEREIAS 53 | |||
* SOBRAS DE GUERRA 55 | |||
* ACOLHIDA 56 | |||
* EPIFANIA 57 | |||
* IMAGEM DO ABANDONO 58 | |||
* ERA UMA VEZ 59 | |||
* FAZER DE CONTA 60 | |||
* O QUE FOI NUNCA MAIS SERÁ 61 | |||
* EM CENA, A GINASTA 62 | |||
* CHOPIN 63 | |||
* LÁGRIMA INÚTIL 64 | |||
* EXTASE 65 | |||
* CATARSE 66 | |||
* VIOLETAS DA PAIXÃO 67 | |||
== Conteúdos relacionados == | == Conteúdos relacionados == | ||
[[File:Convite Paredes nuas e outros.jpg|left|thumb|150x150px]] | |||
* Lançado na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida de 08 de abril de 2014. | |||
== Referências == | == Referências == |
Revision as of 09:09, 17 February 2022
Violetas da paixão | |
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Descrição da obra | |
Autor | Helena Rotta de Camargo |
Título | Violetas da paixão |
Subtítulo | poesia |
Assunto | Poesia |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2013 |
Páginas | 70 |
ISBN | 978-85-64997-88-2 |
Impresso | Formato |
Editora | Berthier |
Publicação | 1996 |
Violetas da paixão: poesia Este livro de poesia é parte integrante da TRILOGIA DA ESPERANÇA, obra que condensa e espelha, de certa forma, o "rumo de vida" de sua criadora, vida profundamente tocada por circunstâncias humanas, algumas dramáticas e, ao mesmo tempo, de momentos artísticos de sublimação.
Por mais que a poetisa queira se ocultar por trás das palavras e das metáforas, o seu "ego" ressuma marcante no curso dos poemas. Desde o primeiro, sob o título "Navegar", há a afirmação incontida de semear, de pronto, um rastro, o da "escuna da esperança", cujo valor, a par de outros disseminados por diante, lhe sustenta o sentido de sua trajetória terrena.
Apresentação
Prefácio, por Ricardo José Stolfo[1]
A autora deste livro de poemas, Helena Rotta de Camargo, membro da Academia Passo-Fundense de Letras, emérita educadora, exerceu múltiplas funções em nosso meio e, ao mesmo tempo, guardou alguns momentos para sua criação literária, de modo especial para a poesia.
Violetas da Paixão, obra com fortes traços definidos, ora no sentido pessoal quanto no aspecto poético, é parte integrante da Trilogia da Esperança, que condensa e espelha, de certa forma, o rumo de vida, profundamente tocada por circunstâncias humanas, algumas dramáticas e, ao mesmo tempo, de momentos artísticos de sublimação.
Por mais que a poetisa queira se ocultar por trás das palavras e das metáforas, o seu ego ressuma marcante no curso dos poemas. Desde o primeiro, sob o título Navegar, há a afirmação incontida de semear, de pronto, um rastro, o da escuna da esperança, cujo valor, a par de outros disseminados por diante, lhe sustenta o sentido de sua trajetória terrena.
Seu espírito é forte como a vela içada/o leme a prumo. Assim, segue altaneira, embora a diáspora ou os censores da consciência.
Não obstante a presença de adversidades, não se ilude de sua condição e aceita o quinhão que lhe cabe. Consciente afirma:
O teu naco de dor ninguém comerá por ti. (Surrealismo)
Todavia, percebe que não se basta a si mesma, ainda que auxiliada da bagagem de princípios nobres. O semelhante passa a ser um amigo na caminhada, amigo que, igualmente, se debate em dilemas na viagem existencial. A vida, no entanto, deve prosseguir, sua alma intrépida elevar-se e vencer a tudo. Para superar os momentâneos percalços e tropeços que o desígnio oferece, lança mão do recurso poético: Versos ...
gravetos dalma
deslizando na enxurrada
com a sutileza
dos barcos de papel. (Versos).
A poesia passa a ser agora para ela uma necessidade, quiçá, alimento cotidiano, que se transforma em alento, lenitivo, e razão de viver como forma constante de dignificação de suas vivências e pesares. Concomitante, sua fé se reacende e ilumina o cenário:
Deus faz assim com a alma.
Martela.
Prensa.
Amassa. (Analogia).
E, como a evocar paragens mais amenas, amplia o seu olhar para outra dimensão, na certeza de que alguém melhor a acompanha:
Anjos passeiam pelo firmamento. (Pelas Calçadas do Céu).
Sua visão pessoal e sua visão do mundo se sintetiza numa incerteza cruel:
A felicidade é uma alegoria. (A (in)felicidade)
Sente-se, apesar de tais experiências vitais, uma madura "Beatitude" e nota-se que seu curso humano rendeu dividendos, pois: Abarrotado de grãos
o cacho despenca da árvore.
Como a ressaltar sua colheita na velhice, prova que ainda conserva presente
No tálamo do tempo/ um sonho esgarçado.
Helena descobre, tranqüila e sagaz, que jamais desdenhou da esperança, do sonho, da sua amada poesia, fiel companheira de sua travessia, e, disposta e firme se lança outra vez ao mar.
A obra está, certamente, dominada pela sinceridade, sem revolta ou impropérios. E tem uma derradeira receita: É possível amar a argila difusa e mole, quando se empresta a ela a forma do sonho (Acolhida).
Índice
- APRESENTAÇÃO 9
- NAVEGAR 12
- DIÁSPORA 13
- SALTIMBANCOS 14
- O PLÁTANO DA PRAÇA 15
- SURRALISMO 17
- AMIGOS 18
- PESSIMISMO 19
- SOMBRA E LUZ 21
- VERSOS22
- PRISIONEIRO DO CORAÇÃO 23
- RUÍNA 24
- INSÔNIA 25
- ANALOGIA 26
- CATÁSTROFE 27
- PELAS CALÇADAS DO CÉU 28
- A (IN)FELICIDADE 29
- BEATITUDE 30
- VELHICE 31
- FILHOS 32
- ESCATOLOGIA 34
- CONTRASTES 35
- FAXINA ESOTÉRICA 36
- FILOSOFANDO 37
- MULHER NOTA DEZ 39
- SUPERAÇÃO 40
- NOTURNOS 41
- MENDIGOS 42
- DEVANEIO 43
- ATRAÇÃO ECOLÓGICA 44
- ADEUS, SONHOS 46
- RENASCIMENTO 47
- DESAMOR 49
- BRASIL REAL50
- AURORAS 51
- DOMINGO NO PARQUE 52
- SEREIAS 53
- SOBRAS DE GUERRA 55
- ACOLHIDA 56
- EPIFANIA 57
- IMAGEM DO ABANDONO 58
- ERA UMA VEZ 59
- FAZER DE CONTA 60
- O QUE FOI NUNCA MAIS SERÁ 61
- EM CENA, A GINASTA 62
- CHOPIN 63
- LÁGRIMA INÚTIL 64
- EXTASE 65
- CATARSE 66
- VIOLETAS DA PAIXÃO 67
Conteúdos relacionados
- Lançado na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida de 08 de abril de 2014.
Referências
- ↑ Membro da Academia Passo-Fundense de Letras