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'''Nova história de Lagoa Vermelha''' O Centenário merecia uma História. Uma Nova História. História que trouxesse à luz novidades, muitas novidades que permaneciam escondidas no fundo dos arquivos. Novidades colhidas da boca de venerandos nonagenários, filhos ou netos dos fundadores de Lagoa Vermelha. Velhas histórias ameaçadas de desaparecer nas brumas do passado. | |||
'''Nova história de Lagoa Vermelha''' O tropeirismo sulino, que tinha aqui o mais movimentado entroncamento de estradas, boca do sertão, ponto de parada obrigatória, | |||
História opulenta e apaixonante, verdadeira tentação, para os ficcionistas, que em cada capítulo, encontram assunto para grosso volume. A epopeia indianista, comandada pelo legendário Cacique Doble, nascido, criado e morto neste município, onde escreveu cantos de bravura e patriotismo, aguarda a pena de um poeta para imortalizá-la. O tropeirismo, a soberba epopeia dos tropeiros paulistas. | |||
O tropeirismo sulino, que tinha aqui o mais movimentado entroncamento de estradas, boca do sertão, ponto de parada obrigatória, antes de seguir para as Missões ou Sorocaba. Nesse entroncamento surgiu Lagoa Vermelha. | |||
Crimes, tragédias, assaltos de bugres, salpicam de sangue as páginas desta História, que encontra na família de cada pioneiro um assassinado, quando não um assassino. A sangrenta história dos movimentados revolucionários, escrevendo páginas de heroísmo.. | |||
== Apresentação == | == Apresentação == | ||
''Apresentação, por [[Rovílio Costa]]'' | |||
A centenária Lagoa Vermelha tem, agora, uma história abrangente. Fidélis Dalcin Barbosa, o autor, denomina-a “Nova História de Lagoa Vermelha”. Nova porque não desconhece pesquisas históricas anteriores e nova, também, porque avança no campo do passado, identificando e ordenando novos documentos. Nova sobretudo, porque o Autor, forjado na sensibilidade empolgante de já consagrado autor de duas dezenas de romances históricos, traz para dentro da história sua acuidade antropológica, expressa em linguagem literária comunicativa e exata, sem jamais perder-se nos requintes literários que seriam impróprios ao estilo antropológico histórico que se propõe. | |||
Fidélis Dalcin Barbosa, sempre que escreve história, como aconteceu em “Antônio Prado e sua história" e em “Vacaria dos Pinhais", revela-se um atento observador participante, juntando os dados históricos do passado para uma aprazível percepção e conhecimento do presente. Há momentos em que sua observação vai às raias da paixão, mas o Autor jamais esconde suas paixões, de sorte que, ao revés de claudicarem o significado histórico da obra, enriquecem-na. Parece que a têmpera dos anos e a presença continuada do Autor nas diferentes comunidades do interior do Estado e em comunidades também de Santa Catarina e Paraná deram-lhe a condição privilegiada da observação histórica longitudinal, que se prolongou, no caso de Lagoa Vermelha, por mais de três décadas, tempo significativo para uma história de apenas cem anos. | |||
Nova História de Lagoa Vermelha não é, pois, uma fria criação a partir de documentos e arquivos, que o Autor bem conhece, mas é a tentativa de traduzir a totalidade da vivência do povo lagoense no desenrolar do processo de sua própria história. Cabe ao Autor, o mérito da paciência, da sensibilidade e da emoção aliadas ao envolvimento da comunidade lagoense que começará, assim, a identificar-se com sua própria caminhada. | |||
Natural de Montenegro, Fidélis Dalcin Barbosa nasceu aos 14.12.1915. Fez seus estudos secundários e superiores nos educandários capuchinhos. Professor e jornalista, iniciou atividades de magistério na Faculdade de Ciências Econômicas de Pelotas, continuando em Caxias, Lagoa Vermelha e Canela, estagiando cinco anos em Portugal mas sempre com sua mente e coração voltados para Lagoa Vermelha. | |||
Nova História de Lagoa Vermelha estará sendo completada a partir da publicação desta obra, porque o leitor sentir-se-á envolvido e convidado a registrar suas impressões e conhecimentos, omitidos ou insuficientemente expressos na obra. Passados dez anos, se a algum historiador fosse dado ter em mãos os comentários e anotações de cada leitor, teria o privilégio de escrever uma Nova História de Lagoa Vermelha brotada da boca e do coração do povo. Porto Alegre, 4 de outubro de 1981 (Rovílio Costa) | |||
== Índice == | |||
* INTRODUÇÃO 7 | |||
* OS ABORÍGINES 9 | |||
* VIA DE PENETRAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL 34 | |||
* DIVISÃO DOS CAMPOS DA VACARIA COM OS CAMPOS DO PASSO FUNDO 37 | |||
* MATO PORTUGUÊS E MATO CASTELHANO 38 | |||
* A FUNDAÇÃO DE LAGOA VERMELHA 41 | |||
* OS PIONEIROS DO POVOAMENTO 55 | |||
* ELEITORES NA DÉCADA DE 1900 90 | |||
* SEDE MUNICIPAL POR DECRETO EM 1857 152 | |||
* CAPELA, FREGUESIA E PARÓQUIA 160 | |||
* MUNICÍPIO 169 | |||
* COLÔNIA MILITAR DE CASEIROS 176 | |||
* BARRACÃO 184 | |||
* PITOCOS E JAGUNÇOS 206 | |||
* A REVOLUÇÃO DE 1923 215 | |||
* A BICA E O TANQUE 236 | |||
* FERROVIA DECRETADA EM 1875 240 | |||
* GUARDA NACIONAL E CÍVICA 243 | |||
* GOVERNANTES DO MUNICÍPIO 250 | |||
* ASPECTOS GEO-DEMOGRÁFICOS 252 | |||
* A COMARCA 254 | |||
* COLÔNIAS 261 | |||
* PECUÁRIA 274 | |||
* O ENSINO 279 | |||
* AGRICULTURA 282 | |||
* INDÚSTRIAS 290 | |||
* SAÚDE 291 | |||
* ESCRITORES 296 | |||
* LAGOA VERMELHA NO ANO DO CENTENÁRIO 303 | |||
* O ENSINO EM 1981 309 | |||
* CASAS BANCÁRIAS 330 | |||
* ESPORTES EM 1981 334 | |||
* SERVIÇO PÚBLICO EM 1981 338 | |||
* CLUBES SOCIAIS E DE SERVIÇO 345 | |||
* INDUSTRIA E COMÉRCIO EM 1981 349 | |||
* FESTEJOS DO CENTENÁRIO 374 | |||
* A LEI AQUI É O REVÓLVER 379 | |||
* JOÃO JORGE MOOJEN 384 | |||
* WALDEMAR LUÍS DE HOLLEBEN 394 | |||
* O PINHEIRO 398 | |||
* ANTÔNIO BIANCHIN 400 | |||
* TESOURO ESCONDIDO NO CAMPO 407 | |||
* EU FUI MARGINAL 414 | |||
* ÍNDICE DO SUPLEMENTO FOTOGRÁFICO 425 | |||
* SUPLEMENTO FOTOGRÁFICO 430 | |||
== Conteúdos relacionados == | == Conteúdos relacionados == | ||
A versão e-book foi lançada na 28ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 31 de outubro a 9 de novembro de 2014 | [[File:Convite Camila, a sobrevivente e outros.jpg|left|thumb|150x150px]] | ||
* A versão e-book foi lançada na 28ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 31 de outubro a 9 de novembro de 2014 | |||
== Referências == | |||
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Nova história de Lagoa Vermelha | |
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Descrição da obra | |
Autor | Fidélis Dalcin Barbosa |
Título | Nova história de Lagoa Vermelha |
Assunto | História |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2014 |
Páginas | 466 |
ISBN | 978-85-8326-062-2 |
Formato | Papel 15 x 21 cm |
Editora | Edições EST |
Publicação | 1981 |
Nova história de Lagoa Vermelha O Centenário merecia uma História. Uma Nova História. História que trouxesse à luz novidades, muitas novidades que permaneciam escondidas no fundo dos arquivos. Novidades colhidas da boca de venerandos nonagenários, filhos ou netos dos fundadores de Lagoa Vermelha. Velhas histórias ameaçadas de desaparecer nas brumas do passado.
História opulenta e apaixonante, verdadeira tentação, para os ficcionistas, que em cada capítulo, encontram assunto para grosso volume. A epopeia indianista, comandada pelo legendário Cacique Doble, nascido, criado e morto neste município, onde escreveu cantos de bravura e patriotismo, aguarda a pena de um poeta para imortalizá-la. O tropeirismo, a soberba epopeia dos tropeiros paulistas.
O tropeirismo sulino, que tinha aqui o mais movimentado entroncamento de estradas, boca do sertão, ponto de parada obrigatória, antes de seguir para as Missões ou Sorocaba. Nesse entroncamento surgiu Lagoa Vermelha.
Crimes, tragédias, assaltos de bugres, salpicam de sangue as páginas desta História, que encontra na família de cada pioneiro um assassinado, quando não um assassino. A sangrenta história dos movimentados revolucionários, escrevendo páginas de heroísmo..
Apresentação
Apresentação, por Rovílio Costa
A centenária Lagoa Vermelha tem, agora, uma história abrangente. Fidélis Dalcin Barbosa, o autor, denomina-a “Nova História de Lagoa Vermelha”. Nova porque não desconhece pesquisas históricas anteriores e nova, também, porque avança no campo do passado, identificando e ordenando novos documentos. Nova sobretudo, porque o Autor, forjado na sensibilidade empolgante de já consagrado autor de duas dezenas de romances históricos, traz para dentro da história sua acuidade antropológica, expressa em linguagem literária comunicativa e exata, sem jamais perder-se nos requintes literários que seriam impróprios ao estilo antropológico histórico que se propõe.
Fidélis Dalcin Barbosa, sempre que escreve história, como aconteceu em “Antônio Prado e sua história" e em “Vacaria dos Pinhais", revela-se um atento observador participante, juntando os dados históricos do passado para uma aprazível percepção e conhecimento do presente. Há momentos em que sua observação vai às raias da paixão, mas o Autor jamais esconde suas paixões, de sorte que, ao revés de claudicarem o significado histórico da obra, enriquecem-na. Parece que a têmpera dos anos e a presença continuada do Autor nas diferentes comunidades do interior do Estado e em comunidades também de Santa Catarina e Paraná deram-lhe a condição privilegiada da observação histórica longitudinal, que se prolongou, no caso de Lagoa Vermelha, por mais de três décadas, tempo significativo para uma história de apenas cem anos.
Nova História de Lagoa Vermelha não é, pois, uma fria criação a partir de documentos e arquivos, que o Autor bem conhece, mas é a tentativa de traduzir a totalidade da vivência do povo lagoense no desenrolar do processo de sua própria história. Cabe ao Autor, o mérito da paciência, da sensibilidade e da emoção aliadas ao envolvimento da comunidade lagoense que começará, assim, a identificar-se com sua própria caminhada.
Natural de Montenegro, Fidélis Dalcin Barbosa nasceu aos 14.12.1915. Fez seus estudos secundários e superiores nos educandários capuchinhos. Professor e jornalista, iniciou atividades de magistério na Faculdade de Ciências Econômicas de Pelotas, continuando em Caxias, Lagoa Vermelha e Canela, estagiando cinco anos em Portugal mas sempre com sua mente e coração voltados para Lagoa Vermelha.
Nova História de Lagoa Vermelha estará sendo completada a partir da publicação desta obra, porque o leitor sentir-se-á envolvido e convidado a registrar suas impressões e conhecimentos, omitidos ou insuficientemente expressos na obra. Passados dez anos, se a algum historiador fosse dado ter em mãos os comentários e anotações de cada leitor, teria o privilégio de escrever uma Nova História de Lagoa Vermelha brotada da boca e do coração do povo. Porto Alegre, 4 de outubro de 1981 (Rovílio Costa)
Índice
- INTRODUÇÃO 7
- OS ABORÍGINES 9
- VIA DE PENETRAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL 34
- DIVISÃO DOS CAMPOS DA VACARIA COM OS CAMPOS DO PASSO FUNDO 37
- MATO PORTUGUÊS E MATO CASTELHANO 38
- A FUNDAÇÃO DE LAGOA VERMELHA 41
- OS PIONEIROS DO POVOAMENTO 55
- ELEITORES NA DÉCADA DE 1900 90
- SEDE MUNICIPAL POR DECRETO EM 1857 152
- CAPELA, FREGUESIA E PARÓQUIA 160
- MUNICÍPIO 169
- COLÔNIA MILITAR DE CASEIROS 176
- BARRACÃO 184
- PITOCOS E JAGUNÇOS 206
- A REVOLUÇÃO DE 1923 215
- A BICA E O TANQUE 236
- FERROVIA DECRETADA EM 1875 240
- GUARDA NACIONAL E CÍVICA 243
- GOVERNANTES DO MUNICÍPIO 250
- ASPECTOS GEO-DEMOGRÁFICOS 252
- A COMARCA 254
- COLÔNIAS 261
- PECUÁRIA 274
- O ENSINO 279
- AGRICULTURA 282
- INDÚSTRIAS 290
- SAÚDE 291
- ESCRITORES 296
- LAGOA VERMELHA NO ANO DO CENTENÁRIO 303
- O ENSINO EM 1981 309
- CASAS BANCÁRIAS 330
- ESPORTES EM 1981 334
- SERVIÇO PÚBLICO EM 1981 338
- CLUBES SOCIAIS E DE SERVIÇO 345
- INDUSTRIA E COMÉRCIO EM 1981 349
- FESTEJOS DO CENTENÁRIO 374
- A LEI AQUI É O REVÓLVER 379
- JOÃO JORGE MOOJEN 384
- WALDEMAR LUÍS DE HOLLEBEN 394
- O PINHEIRO 398
- ANTÔNIO BIANCHIN 400
- TESOURO ESCONDIDO NO CAMPO 407
- EU FUI MARGINAL 414
- ÍNDICE DO SUPLEMENTO FOTOGRÁFICO 425
- SUPLEMENTO FOTOGRÁFICO 430
Conteúdos relacionados
- A versão e-book foi lançada na 28ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 31 de outubro a 9 de novembro de 2014