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|Projeto  Passo Fundo
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|Papel 15  x 21 cm
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'''O vendedor de cadeiras e outros poemas''' Sento e espero / pacientemente / que apareça / o comprador. / Vendo cadeiras /  e na rua /  completo o ciclo /  das esperas. / Carrego quatro cadeiras / duas em cada abraço / às vezes vendo / as quatro / outras vezes /  vendo o par / vender uma só / não me alivia o lado. Pesa o outro. / Peso cadeiras. Espero. / Vender cadeiras / no ato derradeiro: /  construo cadeiras /  compro a madeira
'''O vendedor de cadeiras e outros poemas''' uma coleção de poemas escrito por Pedro de Quadros Du Bois, publicado em 2019


== Apresentação ==
== Apresentação ==
Sento e espero
empalho
 
equilibro as peças
 
na necessidade
 
sento em cadeiras
 
desconsideradas. Penso
 
sofás estofados.
 
Venderia sonhos: estabeleço
 
a seriedade
 
do ato na irrealidade.


pacientemente
Transito cadeiras à vista


que apareça
dos transeuntes. Entrego cadeiras


o comprador.
em domicílio.


Experimento as peças: peço


Vendo cadeiras
um copo d’água. Apregoar cadeiras


e na rua
exige concentração


completo o ciclo
e respeito.


das esperas.
Vendo cadeiras. Vendo assentos


Imobilizados. O móvel capaz


da Apresentação
de suportar o corpo
 
em declínio.
 
Absorvo das cadeiras o espaço
 
trespassado em palhas
 
e o prego mal colocado.
 
== Índice ==
 
* O Vendedor de Cadeiras  5
* A revelação como Máscara  39
* Tubo Dentifrício  77
* Leviana História de um Senhor Urbano  97
* A Toralidade da Hora 127
* Silenciar 159
* Outros Poemas 191


== Conteúdos relacionados ==
== Conteúdos relacionados ==
== Referências ==
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Latest revision as of 11:30, 5 February 2022

O vendedor de cadeiras

e outros poemas

Descrição da obra
Autor Pedro de Quadros Du Bois
Título O vendedor de cadeiras

e outros poemas

Assunto Poesia
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2019
Páginas 208
ISBN 978-85-8326-409-5
Formato Papel 15 x 21 cm
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2019

O vendedor de cadeiras e outros poemas Sento e espero / pacientemente / que apareça / o comprador. / Vendo cadeiras / e na rua / completo o ciclo / das esperas. / Carrego quatro cadeiras / duas em cada abraço / às vezes vendo / as quatro / outras vezes / vendo o par / vender uma só / não me alivia o lado. Pesa o outro. / Peso cadeiras. Espero. / Vender cadeiras / no ato derradeiro: / construo cadeiras / compro a madeira

Apresentação

empalho

equilibro as peças

na necessidade

sento em cadeiras

desconsideradas. Penso

sofás estofados.

Venderia sonhos: estabeleço

a seriedade

do ato na irrealidade.

Transito cadeiras à vista

dos transeuntes. Entrego cadeiras

em domicílio.

Experimento as peças: peço

um copo d’água. Apregoar cadeiras

exige concentração

e respeito.

Vendo cadeiras. Vendo assentos

Imobilizados. O móvel capaz

de suportar o corpo

em declínio.

Absorvo das cadeiras o espaço

trespassado em palhas

e o prego mal colocado.

Índice

  • O Vendedor de Cadeiras  5
  • A revelação como Máscara  39
  • Tubo Dentifrício  77
  • Leviana História de um Senhor Urbano  97
  • A Toralidade da Hora 127
  • Silenciar 159
  • Outros Poemas 191

Conteúdos relacionados

Referências