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|Projeto  Passo Fundo
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|Data da  publicação
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|Número  de páginas
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|148
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|Papel 15  x 21 cm
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|Data da publicação
|Editora
|Projeto Passo Fundo
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|Publicação
|2016
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|Número  de páginas
|144
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|ISBN
|978-85-8326-190-2
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'''O eco dos objetos: cabides da memória''' ''“O objeto // Mudará o objeto? //... Que outros objetos / Guardarão lembranças.../ Do tempo afeito / A novas mudanças?''” (Antônio Olinto)
'''O eco dos objetos: cabides da memória''' uma coleção de crônicas escritas por Tânia Du Bois, publicado em 2016.
 
De cada cidade que visito sempre trago uma lembrança, um objeto para me reportar ao lugar por onde passei. Ao olhar para ele percebo o lugar e registro o nome e a história. São momentos para ter inspirações e sentir novas sensações, sem limites. Costumo dizer que a escolha do objeto vem ao encontro da minha essência, como se fosse um retorno às origens. Dentro desse espírito, o valor simbólico do objeto é a ilusão da vida. Nas palavras de Pedro Du Bois, “... ''humanizamos as coisas e os objetos, até que eles se confundam conosco e nos integrem em seus novos mundos..''.”
 
Para meu bem viver, redescubro o livro como valor do objeto, que traz a viagem para dentro de casa com mistério onde vou descobrindo os segredos de cada lugar. Experiência essa que faz intercâmbio com a literatura, permitindo-me mergulhar em um mundo de novas possibilidades e aventuras.


== Apresentação ==
== Apresentação ==
Texto preliminar, prólogo: um convite para dizer da conversa de Tânia sobre a alma dos objetos, cheios de possibilidades. A primeira ideia a me visitar foi de Bache-lard: a poética do espaço. Digo, por semelhança do livro de Tânia: a poética dos objetos. Bem maior que a ideia, foi o sentimento a partir das primeiras palavras: Meu Deus, que loucura dessa mulher.
''PREFÁCIO, por [[Agostinho Both]]''


Do Prefácio
Texto preliminar, prólogo: um convite para dizer da conversa de Tânia sobre a alma dos objetos, cheios de possibilidades. A primeira ideia a me visitar foi de Bachelard: a poética do espaço. Digo, por semelhança do livro de Tânia: a poética dos objetos. Bem maior que a ideia, foi o sentimento a partir das primeiras palavras: Meu Deus, que loucura dessa mulher. 
 
Ou será o Senhor dos movimentos, das forças, da explosão, da criação exuberante a conceder, nessa escritora, seu poder humano. Sou mais quieto e até de uma melancolia germânica, de um caráter quieto. Só pra ver, então, o quanto a exuberância das coisas propõe nesta obra. 
 
Sob o olhar de Tânia uma cadeira, um liquidificador, uma valise, um cartão possuem alma. Ela, sopro divino dos objetos, é recuperada pelas ilações trazidas. Super textos se agregam em solidariedade. Descobrem-se, nestes ecos, nas memórias brilhantes, lembranças iluminadas. Tânia contribui para a criação de uma história poética e, também, esclarecida do cotidiano. Quem lê saberá: sai diferente deste rio: um batismo do sagrado patrimônio de nossas coisas. Elas se ocultam assustadas pelo barulho estúpido, pela liquidez bárbara da modernidade. A autora as toma nas mãos devolo ECO DOS OBJETOS 9 vendo seus sentidos. A complexidade, advinda dos objetos, feita de carinhos, vínculos insuspeitados, mostra, então, o poder da coexistência. Cada texto uma parábola. Tânia diz de um eco, outros se aventuram nas lembranças associadas. Nem bem diz a palavra cadeira e outras, de formas diferentes, chegam de casas antigas. Os viventes tomam acento e elas suportam, silenciosas, o peso dos falantes. E tem muito mais, e entram na conversa mil autorias, cada qual revelando suas visões sobre o objeto em questão. Uma esquizofrenia, não fosse a poesia e o esclarecimento, às vezes intrigante, de quem se aproxima da infinitude. Tânia transcende. Transcendem as companhias, na aventura tanina. 
 
Me comovem os objetos em Tânia e em Pedro e outros mais: no silêncio da leitura a alma leitora não fica mais a mesma. 
 
Me admira sobremaneira (termo velho como eu) as feições e as afeições multiplicadas em cada objeto. Reverberam imagens junto da autora, novos ecos. A chama exuberante de Tânia ilumina o que não era visto. Chama, então, outras versões sobre sua imagem; os objetos se transformam em uma loucura de hinos, canções, frases, interpretações, explicações e nada é completo: nada que uma leitura não possa dizer mais. Tânia teve a propriedade de me levar aos sentimentos em museus. Um brinco de mulher etrusca, os Cavalos em São Marcos, uma estátua romana me tornam quase infinito. Tânia faz o mesmo. Ela me envolve na imensidão. 
 
Por vezes, Tânia senta quieta, explica, reflete, informa. Sempre, porém, em solidariedade, comunga com outros a sua verdade e dela se serve, deixando a outros a fala.
 
Espero que esta pequena introdução aos objetos admiráveis de Tânia faça o mesmo com você. 
 
Com licença, vou retomar alguns textos: a alma tem sua grandeza, seu peso. A alma é pequena pra carregar tudo. É muita magia de uma vez. 
 
Depois vou entrar em minha quietude, deixando a corrente sanguínea de meu ser tomar conta da narrativa. Me transformo em valise ou em mascate. Ofereço o saber de Tânia. 
 
== Índice ==
 
* PREFÁCIO  9
* O ECO dos OBJETOS  13
* CABIDES da MEMÓRIA  63
* VALISES  125


== Conteúdos relacionados ==
== Conteúdos relacionados ==
A versão e-book foi lançada na IV Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida em 5 de maio de 2016
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* A versão e-book foi lançada na IV Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida em 5 de maio de 2016
* O livro foi lançado na 30ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 4 a 13 de novembro de 2016.


O livro foi lançado na 30ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 4 a 13 de novembro de 2016.
== Referências ==
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Latest revision as of 17:09, 2 February 2022

O eco dos objetos
Descrição da obra
Autora Tânia Du Bois
Título O eco dos objetos
Subtítulo cabides da memória
Assunto Crônica
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2016
Páginas 148
ISBN 978-85-8326-191-9
Formato Papel 15 x 21 cm
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2016

O eco dos objetos: cabides da memória “O objeto // Mudará o objeto? //... Que outros objetos / Guardarão lembranças.../ Do tempo afeito / A novas mudanças?” (Antônio Olinto)

De cada cidade que visito sempre trago uma lembrança, um objeto para me reportar ao lugar por onde passei. Ao olhar para ele percebo o lugar e registro o nome e a história. São momentos para ter inspirações e sentir novas sensações, sem limites. Costumo dizer que a escolha do objeto vem ao encontro da minha essência, como se fosse um retorno às origens. Dentro desse espírito, o valor simbólico do objeto é a ilusão da vida. Nas palavras de Pedro Du Bois, “... humanizamos as coisas e os objetos, até que eles se confundam conosco e nos integrem em seus novos mundos...”

Para meu bem viver, redescubro o livro como valor do objeto, que traz a viagem para dentro de casa com mistério onde vou descobrindo os segredos de cada lugar. Experiência essa que faz intercâmbio com a literatura, permitindo-me mergulhar em um mundo de novas possibilidades e aventuras.

Apresentação

PREFÁCIO, por Agostinho Both

Texto preliminar, prólogo: um convite para dizer da conversa de Tânia sobre a alma dos objetos, cheios de possibilidades. A primeira ideia a me visitar foi de Bachelard: a poética do espaço. Digo, por semelhança do livro de Tânia: a poética dos objetos. Bem maior que a ideia, foi o sentimento a partir das primeiras palavras: Meu Deus, que loucura dessa mulher.

Ou será o Senhor dos movimentos, das forças, da explosão, da criação exuberante a conceder, nessa escritora, seu poder humano. Sou mais quieto e até de uma melancolia germânica, de um caráter quieto. Só pra ver, então, o quanto a exuberância das coisas propõe nesta obra.

Sob o olhar de Tânia uma cadeira, um liquidificador, uma valise, um cartão possuem alma. Ela, sopro divino dos objetos, é recuperada pelas ilações trazidas. Super textos se agregam em solidariedade. Descobrem-se, nestes ecos, nas memórias brilhantes, lembranças iluminadas. Tânia contribui para a criação de uma história poética e, também, esclarecida do cotidiano. Quem lê saberá: sai diferente deste rio: um batismo do sagrado patrimônio de nossas coisas. Elas se ocultam assustadas pelo barulho estúpido, pela liquidez bárbara da modernidade. A autora as toma nas mãos devolo ECO DOS OBJETOS 9 vendo seus sentidos. A complexidade, advinda dos objetos, feita de carinhos, vínculos insuspeitados, mostra, então, o poder da coexistência. Cada texto uma parábola. Tânia diz de um eco, outros se aventuram nas lembranças associadas. Nem bem diz a palavra cadeira e outras, de formas diferentes, chegam de casas antigas. Os viventes tomam acento e elas suportam, silenciosas, o peso dos falantes. E tem muito mais, e entram na conversa mil autorias, cada qual revelando suas visões sobre o objeto em questão. Uma esquizofrenia, não fosse a poesia e o esclarecimento, às vezes intrigante, de quem se aproxima da infinitude. Tânia transcende. Transcendem as companhias, na aventura tanina.

Me comovem os objetos em Tânia e em Pedro e outros mais: no silêncio da leitura a alma leitora não fica mais a mesma.

Me admira sobremaneira (termo velho como eu) as feições e as afeições multiplicadas em cada objeto. Reverberam imagens junto da autora, novos ecos. A chama exuberante de Tânia ilumina o que não era visto. Chama, então, outras versões sobre sua imagem; os objetos se transformam em uma loucura de hinos, canções, frases, interpretações, explicações e nada é completo: nada que uma leitura não possa dizer mais. Tânia teve a propriedade de me levar aos sentimentos em museus. Um brinco de mulher etrusca, os Cavalos em São Marcos, uma estátua romana me tornam quase infinito. Tânia faz o mesmo. Ela me envolve na imensidão.

Por vezes, Tânia senta quieta, explica, reflete, informa. Sempre, porém, em solidariedade, comunga com outros a sua verdade e dela se serve, deixando a outros a fala.

Espero que esta pequena introdução aos objetos admiráveis de Tânia faça o mesmo com você.

Com licença, vou retomar alguns textos: a alma tem sua grandeza, seu peso. A alma é pequena pra carregar tudo. É muita magia de uma vez.

Depois vou entrar em minha quietude, deixando a corrente sanguínea de meu ser tomar conta da narrativa. Me transformo em valise ou em mascate. Ofereço o saber de Tânia.

Índice

  • PREFÁCIO 9
  • O ECO dos OBJETOS 13
  • CABIDES da MEMÓRIA 63
  • VALISES 125

Conteúdos relacionados

Convite O eco dos objetos.jpg
  • A versão e-book foi lançada na IV Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida em 5 de maio de 2016
  • O livro foi lançado na 30ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 4 a 13 de novembro de 2016.

Referências

Convite Arte em movimento e outros.jpg