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|Papel 15  x 21 cm
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|2016
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|ISBN
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'''Poemas''' O presente livro nos convida a isto, ou seja, a esta demora em raciocínios e decifrações de lógicas (caminhos) que não se resumem a meramente raciocinar, já que se trata de poesia e daquilo que desta matéria esperamos, o prazer (ou a ilusão) de domá-la, enquanto leitores. E ao motivo desta luta não se credite algum ardil do autor, como o de imaginar que ele apenas nos armadilhe em sutilezas e sutilezas, embora nós mesmos possamos (querer) cair nesta forma de percepção, pois isso no livraria do ato de trabalhar sobre o que ele nos propõe: percorrer tais sutilezas e, unindo decifração e imaginação, podermos chegar à fala do poema.
'''Poemas''' uma coleção de poemas escrito por Pedro de Quadros Du Bois, publicado em 2016


== Apresentação ==
== Apresentação ==
O presente livro nos convida a isto, ou seja, a esta demora em raciocínios e decifrações de lógicas (caminhos) que não se resumem a meramente raciocinar, já que se trata de poesia e daquilo que desta matéria esperamos, o prazer (ou a ilusão) de domá-la, enquanto leitores. E ao motivo desta luta não se credite algum ardil do autor, como o de imaginar que ele apenas nos armadilhe em sutilezas e sutilezas, embora nós mesmos possamos (querer) cair nesta forma de percepção, pois isso no livraria do ato de trabalhar sobre o que ele nos propõe: percorrer tais sutilezas e, unindo decifração e imaginação, podermos chegar à fala do poema.
Prefácio, por [[Webston Moura]]
 
A PALAVRA NUA


Do prefácio
O desassossego de pensar busca o resultado de um possível entendimento sobre o objeto estudado. E uma poesia que a isso se disponha também há de fazer o leitor desassossegar-se, acostumado que é a ter na poesia apenas a busca de um deleite, um consolo, uma distração, o que é dizer um comodismo. A palavra que este livro nos dá, apesar de objetiva e racional, não se desfaz num tipo de discurso simplesmente “seco” e, assim, desprovido de alguma “magia”, mas, ao contrário, encerra um enredo de enredos que no leitor cheio de vontade há de provocar perguntas radicais sobre o que ali se diz e sobre as possibilidades de interpretação, já que no caso em questão, a poesia deste poeta, esta palavra corre através de construções nada óbvias ou, de outra forma, óbvias num sentido alto de significação, portanto trabalhosa de se lidar. A meu ver, este é o incomodo essencial que nos pode fazer pensar especialmente em como temos nos lido (nossa subjetividade), como temos lido o que chamamos de mundo e, enfim, o que temos concebido como poético. 
 
O presente livro nos convida a isto, ou seja, a esta demora em raciocínios e decifrações de lógicas (caminhos) que não se resumem a meramente raciocinar, já que se trata de poesia e daquilo que desta matéria esperamos, o prazer (ou a ilusão) de domá-la, enquanto leitores. E ao motivo desta luta não se credite algum ardil do autor, como o de imaginar que ele apenas nos armadilhe em sutilezas e sutilezas, embora nós mesmos possamos (querer) cair nesta forma de percepção, pois isso no livraria do ato de trabalhar sobre o que ele nos propõe: percorrer tais sutilezas e, unindo decifração e imaginação, podermos chegar à fala do poema.
 
Comum ao que o poeta sempre se dispõe, este livro também se mostra orgânico no seu todo e, a cada poema, debruçado sobre uma ação e ao que nela se mostra como um jogo de claro- -escuro. E, como espanto que nos pode ser, damos de cara com palavras muito utilizadas na vida em geral, mas que, postas na sentença do poema, tornam-se um desafio de interpretação, já que seus significados dependem de uma leitura voraz, ou seja, do trabalho mesmo de “desbanalizar o banal”. 
 
O encanto que comumente buscamos num tipo de poesia mais sentimental ou de outra qualquer (fácil) natureza, aqui se dá por um “queimar de neurônios” em busca dos segredos que os percursos dos poemas nos impõem. Mas não se imagine tais segredos como uma forma de criptografia egoísta. O livro que adiante se abre é um convite à descoberta do estranho no habitual. Como diz seu autor, “Levei anos para descobrir / minha estranheza diante dos fatos.” 
 
== Índice ==
 
* CAMINHAR  9
* INICIAÇÃO AO TRABALHO  33
* PERSONAGEM  57
* O DIA EMPEDRADO  79
* SOBRE LEITURAS E DESENTENDIMENTOS  103
* HABITAR  129
* SOB(RE) O MELHOR DOS MUNDOS  147
* A INDETERMINAÇÃO DA CERTEZA 179


== Conteúdos relacionados ==
== Conteúdos relacionados ==
O livro foi lançado na 30ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 4 a 13 de novembro de 2016.
[[File:Convite Arte em movimento e outros.jpg|left|thumb|140x140px]]
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* O livro foi lançado na 30ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 4 a 13 de novembro de 2016.
 
== Referências ==
[[Category:Livros]]
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[[Category:Editados por Projeto Passo Fundo]]
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Latest revision as of 09:18, 4 February 2022

Poemas
Descrição da obra
Autor Pedro de Quadros Du Bois
Título Poemas
Assunto Poesia
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2016
Páginas 204
ISBN 978-85-8326-195-7
Formato Papel 15 x 21 cm
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2016

Poemas O presente livro nos convida a isto, ou seja, a esta demora em raciocínios e decifrações de lógicas (caminhos) que não se resumem a meramente raciocinar, já que se trata de poesia e daquilo que desta matéria esperamos, o prazer (ou a ilusão) de domá-la, enquanto leitores. E ao motivo desta luta não se credite algum ardil do autor, como o de imaginar que ele apenas nos armadilhe em sutilezas e sutilezas, embora nós mesmos possamos (querer) cair nesta forma de percepção, pois isso no livraria do ato de trabalhar sobre o que ele nos propõe: percorrer tais sutilezas e, unindo decifração e imaginação, podermos chegar à fala do poema.

Apresentação

Prefácio, por Webston Moura

A PALAVRA NUA

O desassossego de pensar busca o resultado de um possível entendimento sobre o objeto estudado. E uma poesia que a isso se disponha também há de fazer o leitor desassossegar-se, acostumado que é a ter na poesia apenas a busca de um deleite, um consolo, uma distração, o que é dizer um comodismo. A palavra que este livro nos dá, apesar de objetiva e racional, não se desfaz num tipo de discurso simplesmente “seco” e, assim, desprovido de alguma “magia”, mas, ao contrário, encerra um enredo de enredos que no leitor cheio de vontade há de provocar perguntas radicais sobre o que ali se diz e sobre as possibilidades de interpretação, já que no caso em questão, a poesia deste poeta, esta palavra corre através de construções nada óbvias ou, de outra forma, óbvias num sentido alto de significação, portanto trabalhosa de se lidar. A meu ver, este é o incomodo essencial que nos pode fazer pensar especialmente em como temos nos lido (nossa subjetividade), como temos lido o que chamamos de mundo e, enfim, o que temos concebido como poético.

O presente livro nos convida a isto, ou seja, a esta demora em raciocínios e decifrações de lógicas (caminhos) que não se resumem a meramente raciocinar, já que se trata de poesia e daquilo que desta matéria esperamos, o prazer (ou a ilusão) de domá-la, enquanto leitores. E ao motivo desta luta não se credite algum ardil do autor, como o de imaginar que ele apenas nos armadilhe em sutilezas e sutilezas, embora nós mesmos possamos (querer) cair nesta forma de percepção, pois isso no livraria do ato de trabalhar sobre o que ele nos propõe: percorrer tais sutilezas e, unindo decifração e imaginação, podermos chegar à fala do poema.

Comum ao que o poeta sempre se dispõe, este livro também se mostra orgânico no seu todo e, a cada poema, debruçado sobre uma ação e ao que nela se mostra como um jogo de claro- -escuro. E, como espanto que nos pode ser, damos de cara com palavras muito utilizadas na vida em geral, mas que, postas na sentença do poema, tornam-se um desafio de interpretação, já que seus significados dependem de uma leitura voraz, ou seja, do trabalho mesmo de “desbanalizar o banal”.

O encanto que comumente buscamos num tipo de poesia mais sentimental ou de outra qualquer (fácil) natureza, aqui se dá por um “queimar de neurônios” em busca dos segredos que os percursos dos poemas nos impõem. Mas não se imagine tais segredos como uma forma de criptografia egoísta. O livro que adiante se abre é um convite à descoberta do estranho no habitual. Como diz seu autor, “Levei anos para descobrir / minha estranheza diante dos fatos.”

Índice

  • CAMINHAR 9
  • INICIAÇÃO AO TRABALHO 33
  • PERSONAGEM 57
  • O DIA EMPEDRADO 79
  • SOBRE LEITURAS E DESENTENDIMENTOS 103
  • HABITAR 129
  • SOB(RE) O MELHOR DOS MUNDOS 147
  • A INDETERMINAÇÃO DA CERTEZA 179

Conteúdos relacionados

Convite Arte em movimento e outros.jpg
Convite Poemas.jpg
  • O livro foi lançado na 30ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 4 a 13 de novembro de 2016.

Referências