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Latest revision as of 09:19, 3 March 2022
Paulo Roberto Diehl | |
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Nome completo | Paulo Roberto Diehl |
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Ocupação |
Paulo Roberto Diehl
Biografia
1. BREVES TRAÇOS BIOGRÁFICOS E BIBLIOGRÁFICOS
O poeta Paulo Roberto Diehl é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, formado pela Faculdade de Direito de Passo Fundo, onde, inclusive, presidiu o Diretório Acadêmico João Carlos Machado, na gestão 74/75.
É um dos mais jovens membros da Academia Passo-fundense de Letras. Presentemente, é secretário do sodalício.
Paulo Roberto é passo-fundense, filho de Bruno Diehl e de Maria Emília Krauze Diehl.
Como membro do Grupo Literário Nova Geração, chegou a ocupar a presidência da mencionada entidade litero-cultural, com grande brilhantismo, no exercício de 1973.
Poeta e prosador, embora ainda não tenha publicado nenhum livro, vem divulgando os seus trabalhos literários, com assiduidade, em jornais e revistas de Passo Fundo e de Porto Alegre, especialmente em O Nacional e no Diário da Manhã.
Também, foi presidente da Subseção de Passo Fundo, da União Brasileira de Trovadores.
Paulo Roberto recebeu o título de Honra ao Mérito no Concurso Literário Estudantil El Ateneo Brasil – Portugal, em 1968, iniciativa cultural do Consulado de Portugal, em Porto Alegre, da Campanhia Jornalística Caldas Júnior, do Gabinete Português de Leitura e da Livraria El Ateneo do Brasil.
2. APRECIAÇÃO CRÍTICA
Paulo Roberto é um dos bons poetas da nova geração, com tendências literárias, ainda, indefinidas. Ora, escreve poemas à moda romântica, ora, prefere o modernismo, como veículo de expressão de suas ideias.
Com efeito, esta volubilidade literária prejudica o conteúdo de sua abundante produção literária. E, ao mesmo tempo, deixa uma lacuna que machuca a originalidade de sua criação artística. No dia em que Paulo Roberto Diehl se definir naquilo que quer, subirá muito de produtividade, em qualidade, porque talento não lhe falta.
Nota-se, em alguns trabalhos poéticos ( e, mesmo, nos contos) um certo artificialismo de forma e uma escolha prosaica e nociva de palavras e de imagens, com o objetivo de projetar suas vivências interiores. A par, ainda, do pouco apuro de artesanato artístico.
Em face de uma obra literária, até certo ponto é inaceitável o procedimento seguido pelo autor para enriquecer a obra e o estilo com vocabulário extravagante. No caso, não se trata de erudição filológica, com o fim de valorizar termos e expressões verbais, mas, simplesmente o uso de sinonímias que nada qualificam a obra literária. O vocábulo preciso na poesia é a palavra limpa, concreta e pura que tange a musicalidade, por si, bem como a cadência do poema.
Títulos, prêmios e honrarias
- 1975 - Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 23[1]
Livros e publicações de sua autoria
Livros e publicações com sua participação
Conteúdos de seu acervo
Conteúdos relacionados
- 1976 - Anuário APLetras 1976, biografias[2]
Referências
- ↑ LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 50
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1976). Anuário APLetras 1976. -Passo Fundo: Berthier. 46 páginas. Fragmento Digitado. p.31