Difference between revisions of "Mário de Miranda Quintana"

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'''Mário de Miranda Quintana''' nasceu em Alegrete, 30 de julho de 1906 , faleceu em Porto Alegre, 5 de maio de 1994foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
'''Mário de Miranda Quintana'''   (Alegrete, 30 de julho de 1906 Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro Wikipédia<ref>https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana</ref>.


== Biografia ==
== Biografia ==
Mário de Miranda Quintana  nasceu em Alegrete, 30 de julho de 1906 , faleceu em Porto Alegre, 5 de maio de 1994,  foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas ''Em Busca do Tempo Perdido'' de Marcel Proust, ''Mrs Dalloway'' de Virginia Woolf, e ''Palavras e Sangue'', de Giovanni Papini. Wikipédia<ref>«[https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana Mário Quintana]». Wikipédia, a enciclopédia livre.</ref>
Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas ''Em Busca do Tempo Perdido'' de Marcel Proust, ''Mrs Dalloway'' de Virginia Woolf, e ''Palavras e Sangue'', de Giovanni Papini. Wikipédia<ref>«[https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana Mário Quintana]». Wikipédia, a enciclopédia livre.</ref>


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== Títulos, prêmios e honrarias ==
== Títulos, prêmios e honrarias ==


* 1989- Patrono da APLetras cadeira nº 36<ref name=":0">LECH, Osvandré LC. (2013). [https://projetopassofundo.wiki.br/images/8/87/75_anos_da_Academia_Passo_Fundense_de_Letras.pdf 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras]. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 52</ref>
=== EEEF Mário Quintana ===
*EEEF Mário Quintana


== Livros e publicações de sua autoria ==
* 2012 -LEI Nº 4951 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2012 - Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a doar ao Estado do Rio Grande do Sul uma área de terras, com área superficial de 19.300,66m², ...; Art. 2º A área doada será exclusivamente destinada para as instalações da Escola Estadual de Ensino Médio Mário Quintana. - Localização<ref>[https://www.google.com.br/maps/place/Escola+Estadual+de+Ensino+M%C3%A9dio+M%C3%A1rio+Quintana/@-28.2599258,-52.4359078,657m/data=!3m1!1e3!4m13!1m6!3m5!1s0x94e2c1fa0053fa6d:0xf0acfae8bd0a282a!2sEscola+Estadual+de+Ensino+M%C3%A9dio+M%C3%A1rio+Quintana!8m2!3d-28.2592076!4d-52.4356059!3m5!1s0x94e2c1fa0053fa6d:0xf0acfae8bd0a282a!8m2!3d-28.2592076!4d-52.4356059!15sCilFLkUuRS5GLiBNw6FyaW8gUXVpbnRhbmEsIHBhc3NvIGZ1bmRvLCByc5IBDXB1YmxpY19zY2hvb2w?hl=pt-BR&authuser=0 EEEF Mário Quintana] - Google Maps</ref>


== Livros e publicações com sua participação ==
=== Patrono APLetras ===
 
* 1989- Patrono da APLetras cadeira nº 36<ref name=":0">LECH, Osvandré LC. (2013). [https://projetopassofundo.wiki.br/images/8/87/75_anos_da_Academia_Passo_Fundense_de_Letras.pdf 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras]. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 52</ref>
* 1989 - [[Helena Rotta de Camargo]], Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 36<ref>LECH, Osvandré LC. (2013). [https://projetopassofundo.wiki.br/images/8/87/75_anos_da_Academia_Passo_Fundense_de_Letras.pdf 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras]. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 52</ref>


== Conteúdos de seu acervo ==
== Conteúdos de seu acervo ==


== Conteúdos relacionados ==
== Conteúdos relacionados ==
* 1989 - [[Helena Rotta de Camargo]], Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 36<ref>LECH, Osvandré LC. (2013). [https://projetopassofundo.wiki.br/images/8/87/75_anos_da_Academia_Passo_Fundense_de_Letras.pdf 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras]. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 52</ref>
*2021 - Localização<ref>«[https://www.google.com.br/maps/place/Escola+Estadual+de+Ensino+M%C3%A9dio+M%C3%A1rio+Quintana/@-28.2599258,-52.4359078,492m/data=!3m1!1e3!4m9!1m2!2m1!1sE.E.E.F.+M%C3%A1rio+Quintana,+passo+fundo,+rs!3m5!1s0x94e2c1fa0053fa6d:0xf0acfae8bd0a282a!8m2!3d-28.2592076!4d-52.4356059!15sCilFLkUuRS5GLiBNw6FyaW8gUXVpbnRhbmEsIHBhc3NvIGZ1bmRvLCByc5IBDXB1YmxpY19zY2hvb2w?hl=pt-BR&authuser=0 EEEF Mário Quintana]». Google maps.</ref>


== Referências ==
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Latest revision as of 10:47, 11 February 2023

Mário Quintana
Mario Quintana.jpg
Nome completo Mário de Miranda Quintana
Nascimento 30 de junho de 1906
Local Alegrete/RS
Morte 5 de maio de 1994
Local Porto Alegre, RS
Ocupação jornalista

Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30 de julho de 1906 — Porto Alegre, 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro Wikipédia[1].

Biografia

Mário de Miranda Quintana nasceu em Alegrete, 30 de julho de 1906 , faleceu em Porto Alegre, 5 de maio de 1994, foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.

Mário Quintana fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. Trabalhou para a Editora Globo e depois na farmácia paterna. Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas Em Busca do Tempo Perdido de Marcel Proust, Mrs Dalloway de Virginia Woolf, e Palavras e Sangue, de Giovanni Papini. Wikipédia[2]

Em 14 de novembro de 1984, o poeta Mario Quintana escreveu para a revista Isto É:

"Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas... Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade.

Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu... Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de autossuperação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! Sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?

Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Erico Verissimo - que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras."

E assim autoexplicou-se Mario Quintana, nosso reconhecidíssimo poeta gaúcho, na década de 1980. Ele ingressou no jornalismo em 1928, no estado do Rio Grande do Sul. Mudou-se para o Rio de Janeiro, depois de ter participado da Revolução de 1930, retornando a Porto Alegre em 1936, onde trabalhou na Livraria do Globo (que depois tornou-se Editora Globo), traduzindo grandes nomes da prosa e da poesia internacional. No Correio do Povo, tornou-se o grande cronista de Porto Alegre, cidade que muito amou até sua morte em 1994.

A Globo Editora publicou Lili inventa o mundo (1983), Sapato furado (1984) e Sapo amarelo (1984), homenageando o centenário do poeta que escreveu o verso eterno: ?Eles passarão... eu passarinho.?

Títulos, prêmios e honrarias

EEEF Mário Quintana

  • 2012 -LEI Nº 4951 DE 18 DE DEZEMBRO DE 2012 - Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a doar ao Estado do Rio Grande do Sul uma área de terras, com área superficial de 19.300,66m², ...; Art. 2º A área doada será exclusivamente destinada para as instalações da Escola Estadual de Ensino Médio Mário Quintana. - Localização[3]

Patrono APLetras

Conteúdos de seu acervo

Conteúdos relacionados

Referências

  1. https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Quintana
  2. «Mário Quintana». Wikipédia, a enciclopédia livre.
  3. EEEF Mário Quintana - Google Maps
  4. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 52
  5. LECH, Osvandré LC. (2013). 75 anos da Academia Passo-Fundense de Letras. Passo Fundo: Méritos. 312 páginas 52