Difference between revisions of "Raqchel de Queiroz"
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'''Raqchel de Queiroz''' | '''Raqchel de Queiroz''' (Fortaleza, 17 de novembro de 1910 — Rio de Janeiro, 4 de novembro de 2003) foi uma tradutora, romancista, escritora, jornalista, cronista prolífica e importante dramaturga brasileira. Wikipédia<ref>https://pt.wikipedia.org/wiki/Rachel_de_Queiroz</ref> | ||
== Biografia == | == Biografia == | ||
Autora de destaque na ficção social nordestina, foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras em 1977, foi a primeira mulher galardoada com o Prêmio Camões. Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 15 de agosto de 1994, na ocasião do centenário da instituição. | |||
Rachel era filha de Daniel de Queiroz Lima e Clotilde Franklin de Queiroz, descendente pelo lado materno da família de José de Alencar. | |||
Em 1915, após uma grande seca, muda-se com seus pais para o Rio de Janeiro e logo depois para Belém do Pará. Retornou para Fortaleza dois anos depois. | |||
Em 1925 concluiu o curso normal no Colégio da Imaculada Conceição. Estreou na imprensa no jornal ''O Ceará'', após escrever uma carta ridicularizando o concurso Rainha dos Estudantes, promovido pela publicação. A reação foi tão boa que o diretor do jornal, Júlio Ibiapina, a convidou para colaborar com a publicação. Curiosamente, em 1930, quando lecionava no colégio Imaculada Conceição, acabou vencendo o mesmo concurso. | |||
escrevendo crônicas e poemas de caráter modernista sob o pseudônimo de Rita de Queluz. No mesmo ano lançou em forma de folhetim o primeiro romance, ''História de um Nome''. | |||
Aos dezenove anos, ficou nacionalmente conhecida ao publicar ''O Quinze'' (1930), romance que mostra a luta do povo nordestino contra a seca e a miséria. Demonstrando preocupação com questões sociais e hábil na análise psicológica de seus personagens, destaca‐se no desenvolvimento do romance nordestino. A obra foi escrita quando a autora contraiu uma congestão pulmonar e, com suspeita de tuberculose, foi obrigada a ficar em repouso. Durante esse tempo, escreveu o romance escondida à noite. | |||
Começa a se interessar em política social em 1928-1929 ao ingressar no que restava do Bloco Operário Camponês em Fortaleza, formando o primeiro núcleo do Partido Comunista Brasileiro. Em 1933 começa a dissentir da direção e se aproxima de Lívio Xavier e de seu grupo em São Paulo, lá indo morar até 1934. Milita então com Aristides Lobo, Plínio Mello, Mário Pedrosa, Lívio Xavier, se filiando ao sindicato dos professores de ensino livre, controlado naquele tempo pelos trotskistas. | |||
== Títulos, prêmios e honrarias == | == Títulos, prêmios e honrarias == | ||
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Raquel de Queiroz | |
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Nome completo | Raqchel de Queiroz |
Nascimento | 17 de novembro de 1910 |
Local | Fortaleza/CE |
Morte | 4 de novembro de 2003 |
Local | Rio de Janeiro/RJ |
Ocupação | jornalista |
Raqchel de Queiroz (Fortaleza, 17 de novembro de 1910 — Rio de Janeiro, 4 de novembro de 2003) foi uma tradutora, romancista, escritora, jornalista, cronista prolífica e importante dramaturga brasileira. Wikipédia[1]
Biografia
Autora de destaque na ficção social nordestina, foi a primeira mulher a ingressar na Academia Brasileira de Letras em 1977, foi a primeira mulher galardoada com o Prêmio Camões. Ingressou na Academia Cearense de Letras no dia 15 de agosto de 1994, na ocasião do centenário da instituição.
Rachel era filha de Daniel de Queiroz Lima e Clotilde Franklin de Queiroz, descendente pelo lado materno da família de José de Alencar.
Em 1915, após uma grande seca, muda-se com seus pais para o Rio de Janeiro e logo depois para Belém do Pará. Retornou para Fortaleza dois anos depois.
Em 1925 concluiu o curso normal no Colégio da Imaculada Conceição. Estreou na imprensa no jornal O Ceará, após escrever uma carta ridicularizando o concurso Rainha dos Estudantes, promovido pela publicação. A reação foi tão boa que o diretor do jornal, Júlio Ibiapina, a convidou para colaborar com a publicação. Curiosamente, em 1930, quando lecionava no colégio Imaculada Conceição, acabou vencendo o mesmo concurso.
escrevendo crônicas e poemas de caráter modernista sob o pseudônimo de Rita de Queluz. No mesmo ano lançou em forma de folhetim o primeiro romance, História de um Nome.
Aos dezenove anos, ficou nacionalmente conhecida ao publicar O Quinze (1930), romance que mostra a luta do povo nordestino contra a seca e a miséria. Demonstrando preocupação com questões sociais e hábil na análise psicológica de seus personagens, destaca‐se no desenvolvimento do romance nordestino. A obra foi escrita quando a autora contraiu uma congestão pulmonar e, com suspeita de tuberculose, foi obrigada a ficar em repouso. Durante esse tempo, escreveu o romance escondida à noite.
Começa a se interessar em política social em 1928-1929 ao ingressar no que restava do Bloco Operário Camponês em Fortaleza, formando o primeiro núcleo do Partido Comunista Brasileiro. Em 1933 começa a dissentir da direção e se aproxima de Lívio Xavier e de seu grupo em São Paulo, lá indo morar até 1934. Milita então com Aristides Lobo, Plínio Mello, Mário Pedrosa, Lívio Xavier, se filiando ao sindicato dos professores de ensino livre, controlado naquele tempo pelos trotskistas.
Títulos, prêmios e honrarias
Patrono APLetras
- 1939 - Verdi De Cesaro , Acadêmico ocupante da cadeira APLetras nº 23[2]
- 1961 - Patrono da APLetras cadeira nº 23[3]
Conteúdos de seu acervo
Conteúdos relacionados
Referências
- ↑ https://pt.wikipedia.org/wiki/Rachel_de_Queiroz
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1975). Anuário APLetras 1975. Passo Fundo: Berthier. 70 páginas. Fragmento
- ↑ SANTOS, Sabino R. (1965). Academia Passo Fundense de Letras: Breve Histórico. -Passo Fundo: NI. 80 páginas Digitalizado. p.30-33 - 37