Difference between revisions of "Os fanáticos de Jacobina - os Muckers"
(Inserir local) |
|||
(4 intermediate revisions by the same user not shown) | |||
Line 1: | Line 1: | ||
[[File:Os fanáticos de Jacobina - os Muckers.jpg|thumb| | {| class="wikitable" style="float: right; margin-left: 20px; margin-top: -5px; width=100%" | ||
|+ | |||
| colspan="2" |'''Descrição da obra''' | |||
|- | |||
! colspan="2" style="text-align:center;" |Os fanáticos de Jacobina | |||
os Muckers | |||
|- align="center" | |||
| colspan="2" |[[File:Os fanáticos de Jacobina - os Muckers.jpg|center|thumb|Os fanáticos de Jacobina - os Muckers<ref>BARBOSA, Fidélis D. (1976) [https://projetopassofundo.wiki.br/images/8/8f/Os_fan%C3%A1ticos_de_JacobinaEbk.pdf Os fanáticos de Jacobina - os Muckers] -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013 78 páginas. E-book</ref>]] | |||
|- | |||
| colspan="2" style="text-align:center;"|'''Descrição da obra''' | |||
|- | |- | ||
|Autor | |Autor | ||
Line 7: | Line 21: | ||
|- | |- | ||
|Título | |Título | ||
|Os fanáticos de Jacobina | |Os fanáticos de Jacobina | ||
os Muckers | |||
|- | |- | ||
|Assunto | |Assunto | ||
Line 18: | Line 33: | ||
|Projeto Passo Fundo | |Projeto Passo Fundo | ||
|- | |- | ||
| | |Publicação | ||
|2013 | |2013 | ||
|- | |- | ||
| | |Páginas | ||
|78 | |78 | ||
|- | |- | ||
Line 33: | Line 48: | ||
|Edições EST | |Edições EST | ||
|- | |- | ||
| | |Publicação | ||
|1984 | |1984 | ||
|} | |} | ||
'''Os fanáticos de Jacobina - os Muckers''' Em 1824, chegavam a Porto Alegre os primeiros imigrantes alemães que, em numero de 120, se estabeleceram junto das férteis margens do rio do Sinos, na antiga Feitoria do Linho Cânhamo, dando, assim, início à Colônia Alemã de São Leopoldo. À Colônia D. Pedro I, em 1825, deu o nome de São Leopoldo, em homenagem, provavelmente - segundo o historiador Sérgio da Costa Franco - ao avô de sua esposa, Leopoldo II, que ocupou o trono da Áustria até 1792. Coube ao presidente da Província, José Feliciano Fernandes Pinheiro, organizar a Colônia de São Leopoldo, que considerava a obra principal do seu governo, mercê do que obteve o título de Visconde de São Leopoldo, conferido pelo próprio Imperador, em 12 de outubro de 1826. Muitos milhares de alemães vieram depois instalar-se nas planícies dos rios Sinos, Caí e Taquari. Além de São Leopoldo, eles fundaram dezenas de outras cidades importantes, como Novo Hamburgo, Santa Cruz, Campo Bom, Sapiranga, trazendo extraordinária contribuição ao desenvolvimento do Estado e do Brasil, especialmente com suas indústrias de calçado.. | |||
'''Os fanáticos de Jacobina - os Muckers''' | |||
== Apresentação == | == Apresentação == | ||
A dramática história dos Muckers, o sangrento episódio do Ferrabraz, já incorporado a História do Brasil, foi, primeiramente, narrado em língua alemã, em linguagem primorosa, por Pe. Ambrósio Schupp. SJ. e não menos primorosamente traduzido para o português por Alfredo Clemente Pinto, o imortal autor da | PREFÁCIO, por [[Rovílio Costa]] | ||
A dramática história dos Muckers, o sangrento episódio do Ferrabraz, já incorporado a História do Brasil, foi, primeiramente, narrado em língua alemã, em linguagem primorosa, por Pe. Ambrósio Schupp. SJ. e não menos primorosamente traduzido para o português por [[Alfredo Clemente Pinto]], o imortal autor da «[https://projetopassofundo.wiki.br/images/2/2b/Seleta_em_Prosa_e_Verso_1909.pdf Seleta em Prosa e Verso]». | |||
Klaus Becker, com seu trabalho «o Episódio dos Muckers», e Leopoldo Petry com «o Episódio do Ferrabraz», procuraram corrigir inexatidões na obra de Schupp, acusado de haver-se baseado, exclusivamente, em depoimentos unilaterais, colhendo apenas informações de adversários dos fanáticos de Jacobina. | |||
Mais tarde, Janaína Amado, com «Conflito Social no Brasil - a revolta dos Muckers»; Moacir Domingues com «A Nova Face dos Muckers»; Arthur Rabusque, através do suplemento literário do Correio do Povo; Josué Guimarães em «A Ferro e Fogo»; ultimamente Hugo Muxfeldt com «Os Muckers - 100 Anos depois», e outros autores, procuraram trazer novas luzes sobre o celebre episódio que Bodanski levou para as telas cinematográficas. | |||
«Os Fanáticos de Jacobina», de Fidélis Dalcin Barbosa, agora em 2ª edição, é uma narrativa popular, em estilo simples, baseada em todos os autores acima citados, sendo, desta maneira, a história expurgada do triste episódio. | |||
A primeira edição esgotou-se em pouco tempo, provando que esta monografia, sem maiores pretensões que não a divulgação do acontecimento, agradou ao público do Rio Grande do Sul e do Brasil. | |||
Esta nova edição tem o mérito de trazer novos esclarecimentos, agora vindos a público mediante o trabalho de um ilustre descendente dos Muckers, o professor Hugo Muxfeldt. | Esta nova edição tem o mérito de trazer novos esclarecimentos, agora vindos a público mediante o trabalho de um ilustre descendente dos Muckers, o professor Hugo Muxfeldt. | ||
da | Este conceituado estudioso das abelhas e do mel, pergunta se Jacobina, falando da estrada de ferro a S. Leopoldo que um dia teria fim, não se referia a desativação da ferrovia ocorrida nos últimos tempos. | ||
O cronista e historiador Sérgio da Costa Franco (Correio do Povo 17.9.83), citando o jornal «A Reforma», de 12.10.1873, refere que Jacobina havia anunciado um novo dilúvio, que poderia ser a grande enchente de 1873, que flagelou Porto Alegre e São Leopoldo, havendo aqui, na colônia, arrastado mais de 20 casas e ranchos. | |||
Não seria, talvez, o caso de algum psicólogo aprofundar o estudo desta discutida mulher, a fim de saber se era de fato uma falsa profetisa? Fica aí a sugestão. | |||
== | == Índice == | ||
{| class="wikitable" | {| class="wikitable" | ||
| | | | ||
| | *PREFÁCIO 9 | ||
| | * IMIGRANTES ALEMÃES 11 | ||
* SAPIRANGA 11 | |||
* O FERRABRAZ 12 | |||
* JACOBINA 13 | |||
* O CURANDEIRO E A PROFETISA 14 | |||
* OS MUCKERS 16 | |||
* OS ADVERSÁRIOS 17 | |||
* O CULTO 18 | |||
* OS DOZE "APÓSTOLOS" 19 | |||
* CONSELHO SECRETO 20 | |||
* A FESTA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO 21 | |||
* NOVA ASSEMBLEIA 23 | |||
* O ABAIXO ASSINADO 24 | |||
* A VISITA DO PADRE 26 | |||
* PRISÃO DE MAURER 28 | |||
| | |||
*PRISÃO DE JACOBINA 30 | |||
* NA POLÍCIA 32 | |||
* FESTA MALOGRADA 35 | |||
* A VOLTA DE JACOBINA 37 | |||
* A "FORTALEZA" DOS MUCKERS 38 | |||
* VISIT A DA POLÍCIA 39 | |||
* VISITA DO DELEGADO 41 | |||
* ATENTADO AO INSPETOR 42 | |||
* CENAS DE SANGUE 43 | |||
* O DIVÓRCIO DE JACOBINA 45 | |||
* RECURSO AO IMPERADOR46 | |||
* NOVA FESTA DO ESPÍRITO SANTO 48 | |||
* MONSTRUOSIDADES 49 | |||
* PRISÕES 51 | |||
* INCÊNDIOS E CRIMES 52 | |||
* OUTROS INCÊNDIOS 54 | |||
| | |||
*MAIS SANGUE 55 | |||
*EM DOIS IRMÃOS 56 | |||
* EM OUTRAS PICADAS 58 | |||
* O EXÉRCITO NO FERRABRAZ 59 | |||
* O COMBATE 60 | |||
* O ATAQUE 62 | |||
* FIM DA FORTALEZA 63 | |||
* NOS ESCOMBROS DA CASA 65 | |||
* FUGITIVOS 66 | |||
* MORTE DO CORONEL GENUÍNO 67 | |||
* EXPEDIÇÃO MALOGRADA 68 | |||
* EXPEDIÇÃO DOS COLONOS 68 | |||
* O FIM DE JACOBINA 69 | |||
* OS ÚLTIMOS MUCKERS 71 | |||
* CONSIDERAÇÕES FINAIS 72 | |||
|} | |} | ||
A versão e-book foi lançada na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras realizada em 8 de abril de 2014. | |||
== Conteúdos relacionados == | |||
* 2014 - A versão e-book foi lançada na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras realizada em 8 de abril de 2014. | |||
== Referências == | |||
[[Category:Editados por Projeto Passo Fundo]] | [[Category:Editados por Projeto Passo Fundo]] | ||
__INDEX__ | __INDEX__ |
Latest revision as of 10:57, 5 October 2023
Os fanáticos de Jacobina
os Muckers | |
---|---|
Descrição da obra | |
Autor | Fidélis Dalcin Barbosa |
Título | Os fanáticos de Jacobina
os Muckers |
Assunto | História |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2013 |
Páginas | 78 |
ISBN | 978-85-8326-015-8 |
Formato | Papel 15 x 21 cm |
Editora | Edições EST |
Publicação | 1984 |
Os fanáticos de Jacobina - os Muckers Em 1824, chegavam a Porto Alegre os primeiros imigrantes alemães que, em numero de 120, se estabeleceram junto das férteis margens do rio do Sinos, na antiga Feitoria do Linho Cânhamo, dando, assim, início à Colônia Alemã de São Leopoldo. À Colônia D. Pedro I, em 1825, deu o nome de São Leopoldo, em homenagem, provavelmente - segundo o historiador Sérgio da Costa Franco - ao avô de sua esposa, Leopoldo II, que ocupou o trono da Áustria até 1792. Coube ao presidente da Província, José Feliciano Fernandes Pinheiro, organizar a Colônia de São Leopoldo, que considerava a obra principal do seu governo, mercê do que obteve o título de Visconde de São Leopoldo, conferido pelo próprio Imperador, em 12 de outubro de 1826. Muitos milhares de alemães vieram depois instalar-se nas planícies dos rios Sinos, Caí e Taquari. Além de São Leopoldo, eles fundaram dezenas de outras cidades importantes, como Novo Hamburgo, Santa Cruz, Campo Bom, Sapiranga, trazendo extraordinária contribuição ao desenvolvimento do Estado e do Brasil, especialmente com suas indústrias de calçado..
Apresentação
PREFÁCIO, por Rovílio Costa
A dramática história dos Muckers, o sangrento episódio do Ferrabraz, já incorporado a História do Brasil, foi, primeiramente, narrado em língua alemã, em linguagem primorosa, por Pe. Ambrósio Schupp. SJ. e não menos primorosamente traduzido para o português por Alfredo Clemente Pinto, o imortal autor da «Seleta em Prosa e Verso».
Klaus Becker, com seu trabalho «o Episódio dos Muckers», e Leopoldo Petry com «o Episódio do Ferrabraz», procuraram corrigir inexatidões na obra de Schupp, acusado de haver-se baseado, exclusivamente, em depoimentos unilaterais, colhendo apenas informações de adversários dos fanáticos de Jacobina.
Mais tarde, Janaína Amado, com «Conflito Social no Brasil - a revolta dos Muckers»; Moacir Domingues com «A Nova Face dos Muckers»; Arthur Rabusque, através do suplemento literário do Correio do Povo; Josué Guimarães em «A Ferro e Fogo»; ultimamente Hugo Muxfeldt com «Os Muckers - 100 Anos depois», e outros autores, procuraram trazer novas luzes sobre o celebre episódio que Bodanski levou para as telas cinematográficas.
«Os Fanáticos de Jacobina», de Fidélis Dalcin Barbosa, agora em 2ª edição, é uma narrativa popular, em estilo simples, baseada em todos os autores acima citados, sendo, desta maneira, a história expurgada do triste episódio.
A primeira edição esgotou-se em pouco tempo, provando que esta monografia, sem maiores pretensões que não a divulgação do acontecimento, agradou ao público do Rio Grande do Sul e do Brasil.
Esta nova edição tem o mérito de trazer novos esclarecimentos, agora vindos a público mediante o trabalho de um ilustre descendente dos Muckers, o professor Hugo Muxfeldt.
Este conceituado estudioso das abelhas e do mel, pergunta se Jacobina, falando da estrada de ferro a S. Leopoldo que um dia teria fim, não se referia a desativação da ferrovia ocorrida nos últimos tempos.
O cronista e historiador Sérgio da Costa Franco (Correio do Povo 17.9.83), citando o jornal «A Reforma», de 12.10.1873, refere que Jacobina havia anunciado um novo dilúvio, que poderia ser a grande enchente de 1873, que flagelou Porto Alegre e São Leopoldo, havendo aqui, na colônia, arrastado mais de 20 casas e ranchos.
Não seria, talvez, o caso de algum psicólogo aprofundar o estudo desta discutida mulher, a fim de saber se era de fato uma falsa profetisa? Fica aí a sugestão.
Índice
|
|
|
Conteúdos relacionados
- 2014 - A versão e-book foi lançada na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras realizada em 8 de abril de 2014.
Referências
- ↑ BARBOSA, Fidélis D. (1976) Os fanáticos de Jacobina - os Muckers -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013 78 páginas. E-book