Difference between revisions of "O que eu pude fazer"

From ProjetoPF
Jump to navigation Jump to search
 
(8 intermediate revisions by the same user not shown)
Line 1: Line 1:
{| class="wikitable" style="float: right; margin-left: 20px; margin-top: -5px; width=100%"
{| class="wikitable" style="float: right; margin-left: 20px; margin-top: -5px; width=100%"
|+
|-
|-


! colspan="2" style="text-align:center;" |O que eu pude fazer
! colspan="2" style="text-align:center;" |O que eu pude fazer
 
|-
|- align="center"
! colspan="2" |[[File:O que eu pude fazer 2.jpg|center|thumb|O que eu pude fazer<ref>DE CESARO, Cesar A. (2023) [https://projetopassofundo.wiki.br/images/0/0f/O_que_eu_pude_fazer.pdf O que eu pude fazer]. -Passo Fundo: Editora do Autor. 172 páginas. PDF livre</ref>]]
 
| colspan="2" |[[File:O que eu pude fazer.jpg|center|thumb|O que eu pude fazer<ref>DE CESARO, Cesar A. (2023). O que eu pude fazer -Passo Fundo: Ed do Autor (2023). 160 páginas; PDF</ref>]]
 
|-
|-


Line 54: Line 49:
|Páginas
|Páginas


|160
|172


|-
|-
Line 82: Line 77:
|}
|}


'''O que eu pude fazer'''
'''O que eu pude fazer''' Escrevi este pequeno livro porque queria expressar o sentimento que eu tinha com relação a alguns fatos que ocorreram em minha vida como o abate de gado no matadouro municipal, no ano de 1963, onde presenciei cenas chocantes e que ficaram na minha memória com uma pergunta sem resposta na época: Por que tem que ser assim?
 
Ao ler obras de escritores destacados no cenário nacional, senti vontade de escrever alguma coisa, mas consciente do meu tamanho, sinto-me um grão de areia perto deles e nesta pequena experiência que tive, pude sentir o quanto é difícil inserir o lirismo em uma poesia, se a gente se aprisiona na rima e métrica, o que não deixa de ser uma mecanização no que se escreve, o lirismo é sufocado.


== Apresentação ==
== Apresentação ==
Escrevi este pequeno livro porque queria expressar o sentimento que eu tinha com relação a alguns fatos que ocorreram em minha vida como o abate de gado no matadouro municipal, no ano de 1963, onde presenciei cenas chocantes e que ficaram na minha memória com uma pergunta sem resposta na época: Por que tem que ser assim?
''Tenho profundo apreço por esta obra, evocado pelas qualidades que Cesar Augusto De Cesaro costuma demonstrar.''
 
''Sua obra fala por si só.   É autêntico “pelo duro “no dizer da linguagem gaúcha. Sua voz firme e forte diz tudo da sua personalidade que sempre vem em direção da verdade fraterna.''


Ao ler obras de escritores destacados no cenário nacional, senti vontade de escrever alguma coisa, mas consciente do meu tamanho, sinto-me um grão de areia perto deles e nesta pequena experiência que tive, pude sentir o quanto é difícil inserir o lirismo em uma poesia, se a gente se aprisiona na rima e métrica, o que não deixa de ser uma mecanização no que se escreve, o lirismo é sufocado
''Sua vida parece ser imantada pela origem familiar. Seu pai e sua mãe eu conheci, bondosos, carinhosos olhares firmes em direção as coisas certas. César foi criado, certamente, sob os olhares dos pais e descobriu, ainda na adolescência, aluno que foi da Escola Cecy Leite Costa, o dom da linguagem poética.''
 
''Costuma-se dizer que a fruta não cai longe do pé. Pois é, César herdou as qualidades literárias do Marconi De Cesaro, seu pai, que costumava ilustrar a vida noturna e urbana da cidade com suas crônicas.''
 
''O livro “Bocas Amargas”, lançado na Academia Passo-fundense De Letras, no ano de 2003, nos dá uma ideia, pequena, do sofrimento humano. Os rostos sofridos dos trabalhadores pela dura e árdua labuta em situação de risco de vida. O nervo vital de “Vila Cruz” (Passo Fundo) é uma fundição.''
 
''Cesar Augusto De Cesaro, poeta, pai e avô, ente familiar de fácil relacionamento na comunidade passo-fundense, é oriundo de um tronco de primeira cepa.''
 
''Sua alma sofre nos versos acerca dos animais abatidos no matadouro da cidade.  São lembranças da adolescência. ([[Welci Nascimento]], da Apresentação)''<blockquote> ''“ E os carneadores''
 
''Cortavam sem piedade''
 
''Pra alimentar a cidade”''</blockquote>
----
 
=== Autor ===
[[File:Cesar Augusto De Cesaro.jpg|left|thumb|165x165px]]
'''Cesar Augusto De Cesaro'''
 
Aprendi a cevar mate
 
Ainda  muito pequeno
 
A tropear de madrugada
 
Me molhando no sereno
 
Nesta vida da campanha
 
Me defendo mais ou menos
 
 
Tenho a mão calejada
 
De Tanto jogar meu laço
 
Quando um boi se desgarra
 
Uma nova armada eu faço
 
Pois prá mim laçar é farra
 
No lombo do meu picaço
----


== Índice ==
== Índice ==
{| class="wikitable"
{| class="wikitable"
|
|
* Escrito pelo Professor Welci Nascimento 7
* Escrito pelo Professor Welci Nascimento 11
* Pensamentos e frases que considero interessantes 11
* Pensamentos e frases que considero interessantes 15
* Pobres Bichos 15
* Pobres Bichos 19
* Poeta do Rio Grande 18
* Poeta do Rio Grande 22
* Caudilho do Bandoneom 21
* Caudilho do Bandoneom  25
* China Querida 23
* China Querida  27
* O Tango é Arte 25
* O Tango é Arte  29
* Nos Tempos da Tia Carula 26
* Nos Tempos da Tia Carula 30
* No Chiado da Chaleira 28
* No Chiado da Chaleira 32
* Irmãos Negros 29
* Irmãos Negros 33
* Muito Obrigado 32
* Muito Obrigado 36
* Apertando a mão de Gumersindo 35
* Apertando a mão de Gumersindo 39
* Filho de Coxilha 37
* Filho de Coxilha 41
* Lombo Duro 39
* Lombo Duro 43
* Morena que Dança 40
* Morena que Dança  44
* A Estância Onde Nascí 41
* A Estância Onde Nascí  45
* Ao Nosso Pobre General 43
* Ao Nosso Pobre General 47
* Na Escuridão 46
* Na Escuridão  50
* Capim Nativo 48
* Capim Nativo  52
* Bugio Valente 49
* Bugio Valente 53
* Um CTG Lá no Céu 51
* Um CTG Lá no Céu 55
* O Baile do Tio Néia 53
* O Baile do Tio Néia 57
* Bem Campeiro 56
* Bem Campeiro  60
* A Marcello Francisco Galli 58
* A Marcello Francisco Galli 62
* Eu e o Joanico 61
* Eu e o Joanico  65
* Lida Campeira 65
* Jeito de Gente 66
* Ao Grande Acordeonista Miguel Pereira 68
* Parteira de Campanha70
* Passo Fundo 73
* Herói da Estrada Esquecido 74
* Mãe Linda e Amorosa 76
* A Boiada 78
* Cordeiro Tosquiado 79
* Vou Prá Pindamonhangaba 81
* O Sanfoneiro da Mata 83
* Bigode com Erva 85
|
|
* O Sanfoneiro da Mata 83
* Lida Campeira  69
* Bebida Nobre do Pago 87
* Jeito de Gente 70
* CTG Porteira da Tradição 89
* Ao Grande Acordeonista Miguel Pereira  72
* Rio Caminho de Balseiros 91
* Parteira de Campanha  74
* Tributo aos Amigos 93
* Passo Fundo 77
* Uma Canção à Passo Fundo 95
* Herói da Estrada Esquecido 78
* O Trabuco do Pedro 96
* Mãe Linda e Amorosa  80
* Aliança Divina 98
* A Boiada 82
* Eu e o Delegado 100
* Cordeiro Tosquiado  83
* Cor do Luar 103
* Vou Prá Pindamonhangaba  85
* Para Thalia 105
* O Sanfoneiro da Mata  87
* O Baile da Poeira 107
* Bigode com Erva 89
* Orgulho e a Vaidade 109
* Bebida Nobre do Pago 91
* Baile na Mata 111
* CTG Porteira da Tradição 93
* Que nem Galo Cego 113
* Rio Caminho de Balseiros  95
* Que Pecado Bão 115
* Tributo aos Amigos  97
* Programa Porteira Aberta 117
* Uma Canção à Passo Fundo 99
* Ser Gaúcho 119
* O Trabuco do Pedro 100
* Hoje Eu Vou Encher a Cara 121
* Aliança Divina  102
* No Coração da Giovana 123
* Eu e o Delegado  104
* Hoje Uma Estrela Brilha 125
* Cor do Luar 107
* A João Alves Castanho 127
* Para Thalia  109
* Quem Dera 130
* O Baile da Poeira  111
* Para a Minha Neta Lois 132
* Orgulho e a Vaidade  113
* Os Quinze anos da Laurem 135
|
* A Rafaela Castanho 138
* Baile na Mata 115
* Ao Hospital São Vicente de Paulo 140
* Que nem Galo Cego 117
* Um Humilde Monólogo à Minas Gerais 141
* Que Pecado Bão 119
* Três Morenas 144
* Programa Porteira Aberta 121
* Bugio do Pé Bem Solto 146
* Ser Gaúcho 123
* Sentimento de Ternura 148
* Hoje Eu Vou Encher a Cara 125
* Pedágio de Tropa 149
* No Coração da Giovana 127
* Abraçando a Bombacha 151
* Hoje Uma Estrela Brilha 129
* No Banco do Amor 153
* A João Alves Castanho  131
* Agradecimento Especial e Eterna Gratidão 154
* Quem Dera 134
* Biografia Cesar 156
* Para a Minha Neta Lois 136
* Porque Escrevi Este Livro 159
* Os Quinze anos da Laurem  139
* A Rafaela Castanho  142
* Ao Hospital São Vicente de Paulo 144
* Um Humilde Monólogo à Minas Gerais 145
* Três Morenas 148
* Bugio do Pé Bem Solto 150
* Sentimento de Ternura 152
* Pedágio de Tropa 153
* Abraçando a Bombacha 155
* No Banco do Amor 157
* Agradecimento Especial e Eterna Gratidão 159
* Biografia Cesar 161
* Porque Escrevi Este Livro 165
|}
|}


Line 172: Line 214:


== Referências ==
== Referências ==
[[Category:Livros]]


[[Category:Editados por Projeto Passo Fundo]]
[[Category:Editados por Projeto Passo Fundo]]


__INDEX__
__INDEX__

Latest revision as of 14:50, 15 December 2023

O que eu pude fazer
O que eu pude fazer[1]
Descrição da obra
Autor Cesar Augusto De Cesaro
Título O que eu pude fazer
Assunto Poesia
Formato E-book (formato PDF)
Editora Ed. do Autor
Publicação 2023
Páginas 172
ISBN 978-65-00-80150-7
Impresso Formato 15 x 21 cm
Editora Ed. do Autor
Publicação 2023

O que eu pude fazer Escrevi este pequeno livro porque queria expressar o sentimento que eu tinha com relação a alguns fatos que ocorreram em minha vida como o abate de gado no matadouro municipal, no ano de 1963, onde presenciei cenas chocantes e que ficaram na minha memória com uma pergunta sem resposta na época: Por que tem que ser assim?

Ao ler obras de escritores destacados no cenário nacional, senti vontade de escrever alguma coisa, mas consciente do meu tamanho, sinto-me um grão de areia perto deles e nesta pequena experiência que tive, pude sentir o quanto é difícil inserir o lirismo em uma poesia, se a gente se aprisiona na rima e métrica, o que não deixa de ser uma mecanização no que se escreve, o lirismo é sufocado.

Apresentação

Tenho profundo apreço por esta obra, evocado pelas qualidades que Cesar Augusto De Cesaro costuma demonstrar.

Sua obra fala por si só.   É autêntico “pelo duro “no dizer da linguagem gaúcha. Sua voz firme e forte diz tudo da sua personalidade que sempre vem em direção da verdade fraterna.

Sua vida parece ser imantada pela origem familiar. Seu pai e sua mãe eu conheci, bondosos, carinhosos olhares firmes em direção as coisas certas. César foi criado, certamente, sob os olhares dos pais e descobriu, ainda na adolescência, aluno que foi da Escola Cecy Leite Costa, o dom da linguagem poética.

Costuma-se dizer que a fruta não cai longe do pé. Pois é, César herdou as qualidades literárias do Marconi De Cesaro, seu pai, que costumava ilustrar a vida noturna e urbana da cidade com suas crônicas.

O livro “Bocas Amargas”, lançado na Academia Passo-fundense De Letras, no ano de 2003, nos dá uma ideia, pequena, do sofrimento humano. Os rostos sofridos dos trabalhadores pela dura e árdua labuta em situação de risco de vida. O nervo vital de “Vila Cruz” (Passo Fundo) é uma fundição.

Cesar Augusto De Cesaro, poeta, pai e avô, ente familiar de fácil relacionamento na comunidade passo-fundense, é oriundo de um tronco de primeira cepa.

Sua alma sofre nos versos acerca dos animais abatidos no matadouro da cidade.  São lembranças da adolescência. (Welci Nascimento, da Apresentação)

“ E os carneadores

Cortavam sem piedade

Pra alimentar a cidade”


Autor

Cesar Augusto De Cesaro.jpg

Cesar Augusto De Cesaro

Aprendi a cevar mate

Ainda  muito pequeno

A tropear de madrugada

Me molhando no sereno

Nesta vida da campanha

Me defendo mais ou menos


Tenho a mão calejada

De Tanto jogar meu laço

Quando um boi se desgarra

Uma nova armada eu faço

Pois prá mim laçar é farra

No lombo do meu picaço


Índice

  • Escrito pelo Professor Welci Nascimento 11
  • Pensamentos e frases que considero interessantes 15
  • Pobres Bichos 19
  • Poeta do Rio Grande 22
  • Caudilho do Bandoneom  25
  • China Querida  27
  • O Tango é Arte  29
  • Nos Tempos da Tia Carula 30
  • No Chiado da Chaleira 32
  • Irmãos Negros 33
  • Muito Obrigado 36
  • Apertando a mão de Gumersindo 39
  • Filho de Coxilha 41
  • Lombo Duro 43
  • Morena que Dança  44
  • A Estância Onde Nascí  45
  • Ao Nosso Pobre General 47
  • Na Escuridão  50
  • Capim Nativo  52
  • Bugio Valente 53
  • Um CTG Lá no Céu 55
  • O Baile do Tio Néia 57
  • Bem Campeiro  60
  • A Marcello Francisco Galli 62
  • Eu e o Joanico  65
  • Lida Campeira  69
  • Jeito de Gente 70
  • Ao Grande Acordeonista Miguel Pereira  72
  • Parteira de Campanha  74
  • Passo Fundo 77
  • Herói da Estrada Esquecido 78
  • Mãe Linda e Amorosa  80
  • A Boiada 82
  • Cordeiro Tosquiado  83
  • Vou Prá Pindamonhangaba  85
  • O Sanfoneiro da Mata  87
  • Bigode com Erva 89
  • Bebida Nobre do Pago 91
  • CTG Porteira da Tradição 93
  • Rio Caminho de Balseiros  95
  • Tributo aos Amigos  97
  • Uma Canção à Passo Fundo 99
  • O Trabuco do Pedro 100
  • Aliança Divina  102
  • Eu e o Delegado  104
  • Cor do Luar 107
  • Para Thalia  109
  • O Baile da Poeira  111
  • Orgulho e a Vaidade  113
  • Baile na Mata 115
  • Que nem Galo Cego 117
  • Que Pecado Bão 119
  • Programa Porteira Aberta 121
  • Ser Gaúcho 123
  • Hoje Eu Vou Encher a Cara 125
  • No Coração da Giovana 127
  • Hoje Uma Estrela Brilha 129
  • A João Alves Castanho  131
  • Quem Dera 134
  • Para a Minha Neta Lois 136
  • Os Quinze anos da Laurem  139
  • A Rafaela Castanho  142
  • Ao Hospital São Vicente de Paulo 144
  • Um Humilde Monólogo à Minas Gerais 145
  • Três Morenas 148
  • Bugio do Pé Bem Solto 150
  • Sentimento de Ternura 152
  • Pedágio de Tropa 153
  • Abraçando a Bombacha 155
  • No Banco do Amor 157
  • Agradecimento Especial e Eterna Gratidão 159
  • Biografia Cesar 161
  • Porque Escrevi Este Livro 165

Conteúdos relacionados

Referências


  1. DE CESARO, Cesar A. (2023) O que eu pude fazer. -Passo Fundo: Editora do Autor. 172 páginas. PDF livre