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! colspan="2" style="text-align:center;" |Viagem pelo Oeste do Brasil
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| colspan="2" |[[File:Viagem pelo Oeste do Brasil.jpg|center|thumb|Viagem pelo Oeste do Brasil<ref>DALCIM, Ignácio. (2013)  [https://projetopassofundo.wiki.br/images/a/a5/Viagem_pelo_oeste_do_BrasilEbk.pdf Viagem pelo Oeste do Brasil] -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo,  24 páginas. E-book</ref>]]
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| colspan="2" style="text-align:center;"|'''Descrição da obra'''
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|Autor
|[[Ignacio  Dalcim]]
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|Título
|Viagem pelo Oeste do Brasil
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|Assunto
|Viagens
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|Formato
|E-book (formato PDF)
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|Editora
|Projeto Passo  Fundo
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|Publicação
|2013
|-
|Páginas
|24
|-
|ISBN
|978-85-64997-93-6
|}
'''Viagem pelo Oeste do Brasil''' Poucos se aventuram numa viagem pelo oeste do Brasil, percorrendo as estradas dos Estados do Mato Grosso, de Rondônia e Acre. No entanto, esta é uma viagem que reserva surpresas interessantes e ainda pouco conhecidas da maioria dos brasileiros. Se você tiver um pouco mais de tempo – além de conhecer Chapada dos Guimarães, a Xapori de Chico Mendes, e dezenas de outras cidades florescentes impulsionadas pelo agronegócio, especialmente pelo plantio de soja – você poderá visitar Bonito e usufruir de múltiplos atrativos da natureza no seu entorno.
== Apresentação ==
''Primeira página, pelo Autor''
Quando o pároco de Marau, frei Carlos Jaroceski me convidou para acompanhá-lo de carro até o Acre, não resisti. Já tinha “sobrevoado” esta região, tão significativa para os defensores da Ecologia e Meio Ambiente, em duas ocasiões, em 96 e 99 quando estive lecionando História da América Latina, em Cursos de Férias em Rio Branco e Porto Velho, mas isso pouco contribuiu para conhecer a realidade da região. Por isso, decidimos partir a família toda: Lena, Raquel, eu e o fr. Carlos, todos na Scénic 2.0 Aut DGV 4272. Elas já tinham a experiência de outras viagens como pelo Brasil central em 2005 e pela Patagônia em 2007, quando rodamos até Ushuaia, percorrendo boa parte da Carretera Austral e cruzando a Cordilheira dos Andes, primeiro na altura do Lago Buenos Aires/Puerto Ibañes, depois Futalefú/Esquel, mais adiante em Bariloche/Osorno e, finalmente, Los Andes/Mendoza.
Despertamos às 4 horas, pois nossa meta era pernoitar em Campo Grande, o que aconteceu sem maiores problemas. Por opção do Frei Carlos seguimos por Chapecó, onde chegamos no clarear do dia e, um pouco além, fizemos a primeira parada para um café. O almoço aconteceu na Sede Alvorada, às margens da auto-estrada que liga Cascavel a Toledo, próximo à casa da irmã do pe. Valdir Begnini. A travessia sobre o lago de Itaipu, em Guaíra, aconteceu pouco antes das 13 horas, horário local. Depois foi uma sucessão de plantios de soja, cana, criação de gado e algum cerrado.
A BR 163, a mesma que passa por Sorriso e Sinópolis, com uma pista razoavelmente em bom estado, convida a viajar acima dos 100 km/h. Estávamos no Planalto Central (?) e, por volta das 20 horas (do MS), quando o sol já tinha desaparecido no horizonte, nos hospedamos no hotel União, do outro lado de Campo Grande. A primeira vez que passei por aqui foi de trem, em 1982, rumo a Corumbá, quando com o Cláudio Prescendo estivemos visitando os “irmãozinhos” Reges e o Edson em Titikachi, 280 km além de La Paz, na fronteira com o Peru. Fiquei sabendo, a pouco, que o pe. Edson Tasqueto Damian aceitou a sua nomeação como bispo de Cachoeira, na longínqua Roraima.
Levantamos cedo novamente e a Lua foi nossa companheira até a chegada do Sol, próximos de Coxim, onde tomamos café. Por volta das 8h entramos no estado de Mato Grosso. O que mais víamos pelo caminho eram plantações de soja, cana, milho, um pouco de café e criação de gado. A terra roxa (vermelha) é sinal de produtividade. A geografia do chamado Planalto Central, uma mistura de ondulações e planícies, numa altitude variante entre os 200 e os 700 metros, só se transformando em longas descidas e/ou subidas nas proximidades de algum rio.
Pouco antes das 10h chegamos a Rondonópolis e, daí por diante, o tráfico de caminhões tornou-se mais intenso, exigindo mais da Scénic nas ultrapassagens. Agora podiase avistar ao longe alguns montes e pequenos cerros. 
Quando decidimos parar para o almoço, já próximos de Cuiabá, tínhamos percorrido 675 km. Almoçamos no restaurante Sinuelo, de propriedade de gaúchos de Flores da Cunha, o melhor de toda a nossa viagem. Criativos ventiladores com vaporização amenizam as altas temperaturas e, por vezes, a falta de umidade. Aqui provamos os primeiros sucos de Açaí e Cupuaçu. Ao acertar a conta descobri que o Caixa, da família Secco, passara a infância em Lagoa Vermelha, onde ainda mora uma irmã dele, na Vila Gaúcha. Além dele um outro garção, também natural da Cidade da Amizade, guardam boas lembranças daqueles tempos. O bom ambiente não foi suficiente para me curar do latejamento constante que sentia na nuca, desde a madrugada. Por sugestão de um atendente de farmácia, apelei para um sedalex, pois a pressão arterial estava acima dos 14. (Segue...)
== Índice ==
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*DIA 10 – Terça: Marau a CAMPO GRANDE – 1.232 km
* DIA 11 – Quarta: Campo Grande, Rondonópolis, CUIABÁ, Cáceres, Comodoro - 1.335 km
* DIA 12 – Quinta: Comodoro, Vilhena, Pimenta Bueno, Cacoal, P. VELHO, Rio Branco – 1.313
* DIA 13 – Sexta: RIO BRANCO
* DIA 14 – Sábado: Xapuri, Epitaciolândia/ Cubija
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*DIA 15 – DOMINGO: Brasiléia, Añapari, Assis Brasil – Rio Branco.
* DIA 16 – SEGUNDA: Rio Branco – Pimenta Bueno – 1.060 km
* DIA 17 – TERÇA: Pimenta Bueno, Comodoro, Cáceres – CUIABÁ
* DIA 18 – QUARTA: CUIABÁ, Chapada dos Guimarães, Rondonópolis, São Gabriel.
* DIA 19 – QUINTA: S. Gabriel (MS) a Marau – 1.300 km
|}
== Conteúdos relacionados ==
* A versão e-book foi lançada na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida de 08 de Abril de 2014.
== Referências ==
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Viagem pelo Oeste do Brasil
Viagem pelo Oeste do Brasil[1]
Descrição da obra
Autor Ignacio Dalcim
Título Viagem pelo Oeste do Brasil
Assunto Viagens
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2013
Páginas 24
ISBN 978-85-64997-93-6

Viagem pelo Oeste do Brasil Poucos se aventuram numa viagem pelo oeste do Brasil, percorrendo as estradas dos Estados do Mato Grosso, de Rondônia e Acre. No entanto, esta é uma viagem que reserva surpresas interessantes e ainda pouco conhecidas da maioria dos brasileiros. Se você tiver um pouco mais de tempo – além de conhecer Chapada dos Guimarães, a Xapori de Chico Mendes, e dezenas de outras cidades florescentes impulsionadas pelo agronegócio, especialmente pelo plantio de soja – você poderá visitar Bonito e usufruir de múltiplos atrativos da natureza no seu entorno.

Apresentação

Primeira página, pelo Autor

Quando o pároco de Marau, frei Carlos Jaroceski me convidou para acompanhá-lo de carro até o Acre, não resisti. Já tinha “sobrevoado” esta região, tão significativa para os defensores da Ecologia e Meio Ambiente, em duas ocasiões, em 96 e 99 quando estive lecionando História da América Latina, em Cursos de Férias em Rio Branco e Porto Velho, mas isso pouco contribuiu para conhecer a realidade da região. Por isso, decidimos partir a família toda: Lena, Raquel, eu e o fr. Carlos, todos na Scénic 2.0 Aut DGV 4272. Elas já tinham a experiência de outras viagens como pelo Brasil central em 2005 e pela Patagônia em 2007, quando rodamos até Ushuaia, percorrendo boa parte da Carretera Austral e cruzando a Cordilheira dos Andes, primeiro na altura do Lago Buenos Aires/Puerto Ibañes, depois Futalefú/Esquel, mais adiante em Bariloche/Osorno e, finalmente, Los Andes/Mendoza.

Despertamos às 4 horas, pois nossa meta era pernoitar em Campo Grande, o que aconteceu sem maiores problemas. Por opção do Frei Carlos seguimos por Chapecó, onde chegamos no clarear do dia e, um pouco além, fizemos a primeira parada para um café. O almoço aconteceu na Sede Alvorada, às margens da auto-estrada que liga Cascavel a Toledo, próximo à casa da irmã do pe. Valdir Begnini. A travessia sobre o lago de Itaipu, em Guaíra, aconteceu pouco antes das 13 horas, horário local. Depois foi uma sucessão de plantios de soja, cana, criação de gado e algum cerrado.

A BR 163, a mesma que passa por Sorriso e Sinópolis, com uma pista razoavelmente em bom estado, convida a viajar acima dos 100 km/h. Estávamos no Planalto Central (?) e, por volta das 20 horas (do MS), quando o sol já tinha desaparecido no horizonte, nos hospedamos no hotel União, do outro lado de Campo Grande. A primeira vez que passei por aqui foi de trem, em 1982, rumo a Corumbá, quando com o Cláudio Prescendo estivemos visitando os “irmãozinhos” Reges e o Edson em Titikachi, 280 km além de La Paz, na fronteira com o Peru. Fiquei sabendo, a pouco, que o pe. Edson Tasqueto Damian aceitou a sua nomeação como bispo de Cachoeira, na longínqua Roraima.

Levantamos cedo novamente e a Lua foi nossa companheira até a chegada do Sol, próximos de Coxim, onde tomamos café. Por volta das 8h entramos no estado de Mato Grosso. O que mais víamos pelo caminho eram plantações de soja, cana, milho, um pouco de café e criação de gado. A terra roxa (vermelha) é sinal de produtividade. A geografia do chamado Planalto Central, uma mistura de ondulações e planícies, numa altitude variante entre os 200 e os 700 metros, só se transformando em longas descidas e/ou subidas nas proximidades de algum rio.

Pouco antes das 10h chegamos a Rondonópolis e, daí por diante, o tráfico de caminhões tornou-se mais intenso, exigindo mais da Scénic nas ultrapassagens. Agora podiase avistar ao longe alguns montes e pequenos cerros.

Quando decidimos parar para o almoço, já próximos de Cuiabá, tínhamos percorrido 675 km. Almoçamos no restaurante Sinuelo, de propriedade de gaúchos de Flores da Cunha, o melhor de toda a nossa viagem. Criativos ventiladores com vaporização amenizam as altas temperaturas e, por vezes, a falta de umidade. Aqui provamos os primeiros sucos de Açaí e Cupuaçu. Ao acertar a conta descobri que o Caixa, da família Secco, passara a infância em Lagoa Vermelha, onde ainda mora uma irmã dele, na Vila Gaúcha. Além dele um outro garção, também natural da Cidade da Amizade, guardam boas lembranças daqueles tempos. O bom ambiente não foi suficiente para me curar do latejamento constante que sentia na nuca, desde a madrugada. Por sugestão de um atendente de farmácia, apelei para um sedalex, pois a pressão arterial estava acima dos 14. (Segue...)

Índice

  • DIA 10 – Terça: Marau a CAMPO GRANDE – 1.232 km
  • DIA 11 – Quarta: Campo Grande, Rondonópolis, CUIABÁ, Cáceres, Comodoro - 1.335 km
  • DIA 12 – Quinta: Comodoro, Vilhena, Pimenta Bueno, Cacoal, P. VELHO, Rio Branco – 1.313
  • DIA 13 – Sexta: RIO BRANCO
  • DIA 14 – Sábado: Xapuri, Epitaciolândia/ Cubija
  • DIA 15 – DOMINGO: Brasiléia, Añapari, Assis Brasil – Rio Branco.
  • DIA 16 – SEGUNDA: Rio Branco – Pimenta Bueno – 1.060 km
  • DIA 17 – TERÇA: Pimenta Bueno, Comodoro, Cáceres – CUIABÁ
  • DIA 18 – QUARTA: CUIABÁ, Chapada dos Guimarães, Rondonópolis, São Gabriel.
  • DIA 19 – QUINTA: S. Gabriel (MS) a Marau – 1.300 km

Conteúdos relacionados

  • A versão e-book foi lançada na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida de 08 de Abril de 2014.

Referências

  1. DALCIM, Ignácio. (2013) Viagem pelo Oeste do Brasil -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 24 páginas. E-book