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'''Mirian Goelner'''
== Biografia, Histórico==
== Títulos, prêmios e honrarias==
== Livros e publicações de sua autoria ==
== Livros e publicações com sua participação ==
== Conteúdos de seu acervo ==
== Conteúdos relacionados ==
== Referências ==
[[Category:Autores]]
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|[[Telmo Mario Dornelles Gosch]]


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|Assunto
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|Poesia


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'''Mateando saudades: poemas e contos'''
'''Mateando saudades: poemas e contos''' - Pois assunte você que mudou presta querência não faz muito.
 
Bispe, aquela dona rezando bem ali naquele sepulcro enfeitado com rosas, aquela é a Lurdinha. Tá orando no túmulo do pai, o Neco, e da mãe, a Ruth, conhecida por Nenê. Parece que chora por detrás daqueles óculos grandes e pretos como asas de anu. O que vou te contar agora, meu xará, eu ouvi da boca de Dona Maria Roncadeira, numa noite de garoa fria, tomando café com bolinhos de chuva, na beirada do fogão, em sua casa, que tinha sido noutros tempos a Pensão Dona Maria. Escutei também da fala de antigos vizinhos e de amigos que vivenciaram os acontecimentos e que frequentavam a Pensão, lá naqueles tempos..., pois, afinal, a vida da Lurdinha foi assunto por este rincão durante muitos e muitos anos.


== Apresentação ==
== Apresentação ==
''Prefácio, por [[Carlos Alexandre Netto]]''<ref>Professor Titular de Neuroquímica e Reitor da UFRGS</ref>
Mat(e)ando Saudades revela a alma do passofundense Telmo Gosch, primo querido. O primeiro da família a cursar faculdade, escolheu trabalhar com a terra, e até hoje dela conquista seu sustento. E da sua relação com a querência vêm também a inspiração e a força para contar suas histórias em forma de poesia.
Poesia, o que transborda do coração e que empresta colorido às memórias. Telmo nos oferece suas lembranças de infância, o encanto com a máquina de costura de seu pai, os causos do avô à sombra da taquareira, as lendas e as narrativas farroupilhas de maragatos e chimangos. Fala também da tristeza da perda, da beleza das lembranças, da ausência no momento da partida e da fé no encontro.
Como ele mesmo afirma “a vida é sonho de amor”. E o amor está em todas as rimas e em todas as lembranças. Coração generoso, canta o Boqueirão e confessa o novo amor, o Tocantins amado, suas terras seus esteios.
O escritor lança ainda nesta obra seus primeiros contos, e nos apresenta a figura carismática de Maria Roncadeira.
Ao sorver suas poesias e seus contos, fui recompondo a imagem do jovem que conheci e do homem com quem compartilhamos tantos momentos e afetos. Redescoberta afetiva na beleza de seu trabalho. Em Mat(e) ando Saudades Telmo se reencontra com Passo Fundo, e nós, leitores, sua grande alma.
Boa leitura!
Abril de 2016.


== Índice ==
== Índice ==
* MAT(E)ANDO SAUDADES  13
* DEUS NO BOQUEIRÃO 15
* A MORTE DO ANTÃO  17
* DESPEDIDA  23
* ESPORA FARROUPILHA  27
* HISTÓRIAS DE UM GINETE  31
* LENÇOS 37
* PINHEIRO DO PULADOR - Lenços II  45
* UMA CHINOCA FACHUDA  51
* BENZEDEIRAS 65
* UMBU e QUERO-QUERO 69
* AO BALANÇO DO ESTRIBO 77
* LENDAS 81
* TEMPOS DA INVERNIA 87
* A DESGRAÇA DO TONICO - (Nos campos de Soledade) 91
* A DESGRAÇA DO TONICO II - (Nos fundos do Boqueirão) 97
* PETIÇO 101
* PELEIA  105
* CAMBICHO 111
* VELHO E CISMADO - Rastros de um Sonhador 117
* RECUERDOS  119


== Conteúdos relacionados ==
== Conteúdos relacionados ==

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Mateando saudades
Descrição da obra
Autor Telmo Mario Dornelles Gosch
Título Mateando saudades
Subtítulo poemas e contos
Assunto Poesia
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2019
Páginas 132
ISBN 978-85-8326-401-9
Impresso Formato 15 x 21 cm
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2019

Mateando saudades: poemas e contos - Pois assunte você que mudou presta querência não faz muito.

Bispe, aquela dona rezando bem ali naquele sepulcro enfeitado com rosas, aquela é a Lurdinha. Tá orando no túmulo do pai, o Neco, e da mãe, a Ruth, conhecida por Nenê. Parece que chora por detrás daqueles óculos grandes e pretos como asas de anu. O que vou te contar agora, meu xará, eu ouvi da boca de Dona Maria Roncadeira, numa noite de garoa fria, tomando café com bolinhos de chuva, na beirada do fogão, em sua casa, que tinha sido noutros tempos a Pensão Dona Maria. Escutei também da fala de antigos vizinhos e de amigos que vivenciaram os acontecimentos e que frequentavam a Pensão, lá naqueles tempos..., pois, afinal, a vida da Lurdinha foi assunto por este rincão durante muitos e muitos anos.

Apresentação

Prefácio, por Carlos Alexandre Netto[1]

Mat(e)ando Saudades revela a alma do passofundense Telmo Gosch, primo querido. O primeiro da família a cursar faculdade, escolheu trabalhar com a terra, e até hoje dela conquista seu sustento. E da sua relação com a querência vêm também a inspiração e a força para contar suas histórias em forma de poesia.

Poesia, o que transborda do coração e que empresta colorido às memórias. Telmo nos oferece suas lembranças de infância, o encanto com a máquina de costura de seu pai, os causos do avô à sombra da taquareira, as lendas e as narrativas farroupilhas de maragatos e chimangos. Fala também da tristeza da perda, da beleza das lembranças, da ausência no momento da partida e da fé no encontro.

Como ele mesmo afirma “a vida é sonho de amor”. E o amor está em todas as rimas e em todas as lembranças. Coração generoso, canta o Boqueirão e confessa o novo amor, o Tocantins amado, suas terras seus esteios.

O escritor lança ainda nesta obra seus primeiros contos, e nos apresenta a figura carismática de Maria Roncadeira.

Ao sorver suas poesias e seus contos, fui recompondo a imagem do jovem que conheci e do homem com quem compartilhamos tantos momentos e afetos. Redescoberta afetiva na beleza de seu trabalho. Em Mat(e) ando Saudades Telmo se reencontra com Passo Fundo, e nós, leitores, sua grande alma.

Boa leitura!

Abril de 2016.

Índice

  • MAT(E)ANDO SAUDADES 13
  • DEUS NO BOQUEIRÃO 15
  • A MORTE DO ANTÃO 17
  • DESPEDIDA 23
  • ESPORA FARROUPILHA 27
  • HISTÓRIAS DE UM GINETE 31
  • LENÇOS 37
  • PINHEIRO DO PULADOR - Lenços II 45
  • UMA CHINOCA FACHUDA 51
  • BENZEDEIRAS 65
  • UMBU e QUERO-QUERO 69
  • AO BALANÇO DO ESTRIBO 77
  • LENDAS 81
  • TEMPOS DA INVERNIA 87
  • A DESGRAÇA DO TONICO - (Nos campos de Soledade) 91
  • A DESGRAÇA DO TONICO II - (Nos fundos do Boqueirão) 97
  • PETIÇO 101
  • PELEIA 105
  • CAMBICHO 111
  • VELHO E CISMADO - Rastros de um Sonhador 117
  • RECUERDOS 119

Conteúdos relacionados

Referências


  1. Professor Titular de Neuroquímica e Reitor da UFRGS