Difference between revisions of "Antônio de Mascarenhas Camello Júnior"
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'''Antônio de Mascarenhas Camello Júnior''' nasceu em | '''Antônio de Mascarenhas Camello Júnior''' nasceu em 4 de fevereiro de 1820 em Sorocaba, filho de Antonio de Mascarenhas Camello e de Delphina Maurícia de Sá Martins, casou-se com Anna Martins de Araujo, faleceu em 5 de agosto de 1898, em Sorocaba. | ||
== Biografia == | |||
=== Uma breve história de vida de Antonio === | |||
Quando Antonio de Mascarenhas Camello Junior nasceu em 4 de fevereiro de 1820, em Sorocaba, Sorocaba, São Paulo, Brasil, seu pai, Antonio de Mascarenhas Camello, tinha 26 anos e sua mãe, Delphina Maurícia de Sá Martins, tinha 20 anos. Ele casou-se com Anna Martins de Araujo em 27 de setembro de 1853, em Tatuí, São Paulo, Brasil. Eles tiveram pelo menos 2 filhos e 2 filhas. Ele viveu em Sorocaba, São Paulo, Brasil em 1820 e em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil em 1860. Ele faleceu em 5 de agosto de 1898, em Sorocaba, Sorocaba, São Paulo, Brasil, com 78 anos, e foi sepultado em Sorocaba, Sorocaba, São Paulo, Brasil. | |||
----A instalação do Fôro teve lugar no dia 21 de setembro, sendo o termo pertencente á comarca de S. Borja. Assumiu as funções de juiz municipal 1.° suplente o juiz de paz mais votado, coronel Antônio de Mascarenhas Camello Junior. (OLIVEIRA, Francisco AX (1908)., pg.22)<ref name=":0">OLIVEIRA, Francisco AX (1908). [https://projetopassofundo.wiki.br/images/3/36/ANNAES_do_Municipio_do_Passo_Fundo_Vol._I_01.pdf ANNAES do Município do Passo Fundo - Vol I] . Passo Fundo: Livraria Nacional. 107 páginas</ref> | |||
----Foi premiada com medalha de prata, na Exposição Nacional do Rio de Janeiro, a herva-mate enviada do municipio pelo coronel Antonio Mascarenhas Camello Junior. (OLIVEIRA, Francisco AX (1908)., pg.26)<ref name=":0" /> | |||
----Seguiu a tomar parte na guerra contra o governo do Estado Oriental do Uruguay, o 9.° corpo provisorio da guarda nacional do municipio, composto de 409 praças e commandado pelo tenente-coronel João de Freitas Noronha, indo incorporar-se ao exercito do brigadeiro José Luiz Menna Barreto, a cujas ordens tomou parte na memorável jornada de Paysandú, portando-se com inexcedivel bravura. | |||
Esse corpo fora organisado pelo coronel Antonio de Mascarenhas Camello Junior, exclusivamente com moços solteiros, só havendo nas fileiras um sargento casado. (OLIVEIRA, Francisco AX (1908)., pg.32)<ref name=":0" /> | |||
----O envolvimento das cidades rio-grandenses na guerra contra o Paraguai foi muito maior do que se possa imaginar. O estudo da contribuição do Rio Grande do Sul para o esforço de guerra ainda está para ser feito. As biografias dos comandantes rio-grandenses (à época o termo gaúcho não era aplicado no sentido gentílico de hoje), via de regra, assumem caráter laudatório ou de “biografia oficial”, escrita muitas vezes por descendentes dos “heróis”. Arquivos pessoais são guardados como relíquias familiares. Por uma espécie de direito hereditário, apenas aqueles que tenham sangue desses “semideuses” podem manusear os arquivos pessoais e escrever sobre os “caudilhos”. (''Paulo Domingos da Silva Monteiro, 2009)''<ref>[[Passo Fundo e a Guerra Contra o Paraguai]] - ''Em 2009, por [[Paulo Domingos da Silva Monteiro]]''</ref> | |||
----Os estudos sobre a história de Passo Fundo avançam rapidamente. A aproximação entre estudiosos passo-fundenses e paulistas, mormente sorocabanos, contribuirá ainda mais para esses progressos. Encontramos exemplo disso nos estudos recentemente realizados pelo passo-fundense Gilberto Gomide e o sorocabano Antonio Fiorotto Filho. Essa parceria resultou em dois trabalhos recentemente publicados em Sorocaba por Antonio Fiorotto Filho: Livro da Família Mascarenhas e Cronologia e Genealogia de Antonio de Mascarenhas Camello Júnior. (Paulo Domingos da Silva Monteiro, 2010)<ref>[[O homem que articulou a emancipação de Passo Fundo]] '''-''' Em 15/09/2010, por [[Paulo Domingos da Silva Monteiro]]</ref> | |||
----MASCARENHAS, Rua (Centro, Vila Operária) | |||
Denominada em 1913, por Ato do intendente Pedro Lopes de Oliveira. Antônio Mascarenhas de Camello Junior elegeu-se vereador da primeira Câmara Municipal de Passo Fundo, empossada em 1857, quando da emancipação do município. Integrante da Guarda Nacional, foi nomeado comandante superior da Guarda Nacional em 1860. Organizou em Passo Fundo o Corpo Provisório que partiu para a Guerra do Paraguai. | |||
Fontes: Lei 660 de 23/12/1955; OLIVEIRA, F. A. X. O. Annaes, p. 101- 102, PIMENTEL, R. (Org.). Páginas, [Fragmento do Acto nº 203...] | |||
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== Títulos, prêmios e honrarias == | == Títulos, prêmios e honrarias == | ||
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* 1913 - Acto nº 203 de 10 de dezembro de 1913<ref>[https://projetopassofundo.wiki.br/index.php/Acto_n%C2%BA_203_de_10_de_dezembro_de_1913_-_Denomina_ruas_de_Passo_Fundo Acto nº 203 de 10 de dezembro de 1913] - Denomina ruas de Passo Fundo</ref> - Revê os actos referente a DENOMINAÇÃO DE RUAS E PRAÇAS da cidade de Passo Fundo, alterando algumas denominações e estabelecendo outras novas: - Art. 2 – As novas ruas que estão-se delineando terão as denominações seguintes: <u>Rua Coronel Mascarenhas</u>, e Rua Castanho da Rocha, Rua Alferes Rodrigo e Rua Diogo de Oliveira, em homenagem a memória do coronel Antonio de Mascarenhas Camelo Junior, Bernardo Castanho da Rocha e alferes Rodrigo Felix Martins e Diogo José de Oliveira, vultos salientes da história local, respectivamente as 1ª, 2ª 3ª e 4ª ruas parallelas e ao oeste da Rua Coronel Miranda. | |||
=== Rua Mascarenhas === | |||
*1955 - LEI Nº 660 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1955<ref>[https://leismunicipais.com.br/a1/rs/p/passo-fundo/lei-ordinaria/1955/66/660/lei-ordinaria-n-660-1955-autoriza-o-prefeito-municipal-a-adotar-a-denominacao-de-ruas-e-pracas-da-cidade?q=660 LEI Nº 660 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1955] - leismunicipais.com.br.</ref> - Art. 1º- Fica adotada a nomenclatura de Ruas e Praças da cidade, organizada pela Comissão Especial de Nomenclatura de Ruas, da Câmara Municipal de Vereadores, que vai anexar a esta Lei, em relação alfabética, aprovada pelo Poder Legislativo. -Rua Mascarenhas -Cidade V-Boqueirão - Localização<ref>[https://www.google.com.br/maps/place/R.+Mascarenhas+-+Passo+Fundo,+RS,+99025-040/@-28.2666509,-52.4234602,552m/data=!3m1!1e3!4m5!3m4!1s0x94e2bf61b09c26e5:0xd14cb2e6f3f8060c!8m2!3d-28.2666682!4d-52.4214439?hl=pt-BR&authuser=0 Rua Mascarenhas] - Google maps.</ref> | |||
=== Membro da Câmara Municipal === | |||
*1857 - Eleito para o Conselho Municipal (''Marco Antônio Damian, 2010)''<ref name=":2">[[Eleições Municipais de 1857 a 1947]]''',''' ''Em 2010, por [[Marco Antônio Damian]]''</ref> | |||
*1876 - Eleito para o Conselho Municipal (''Marco Antônio Damian, 2010)''<ref name=":2" /> | |||
== Conteúdos de seu acervo == | == Conteúdos de seu acervo == | ||
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== Conteúdos relacionados == | == Conteúdos relacionados == | ||
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Latest revision as of 18:32, 10 April 2025
| Antônio de Mascarenhas Camello Júnior | |
|---|---|
| Nome completo | Antônio de Mascarenhas Camello Júnior |
| Ocupação | militar |
| Genealogia | |
Antônio de Mascarenhas Camello Júnior nasceu em 4 de fevereiro de 1820 em Sorocaba, filho de Antonio de Mascarenhas Camello e de Delphina Maurícia de Sá Martins, casou-se com Anna Martins de Araujo, faleceu em 5 de agosto de 1898, em Sorocaba.
Biografia
Uma breve história de vida de Antonio
Quando Antonio de Mascarenhas Camello Junior nasceu em 4 de fevereiro de 1820, em Sorocaba, Sorocaba, São Paulo, Brasil, seu pai, Antonio de Mascarenhas Camello, tinha 26 anos e sua mãe, Delphina Maurícia de Sá Martins, tinha 20 anos. Ele casou-se com Anna Martins de Araujo em 27 de setembro de 1853, em Tatuí, São Paulo, Brasil. Eles tiveram pelo menos 2 filhos e 2 filhas. Ele viveu em Sorocaba, São Paulo, Brasil em 1820 e em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil em 1860. Ele faleceu em 5 de agosto de 1898, em Sorocaba, Sorocaba, São Paulo, Brasil, com 78 anos, e foi sepultado em Sorocaba, Sorocaba, São Paulo, Brasil.
A instalação do Fôro teve lugar no dia 21 de setembro, sendo o termo pertencente á comarca de S. Borja. Assumiu as funções de juiz municipal 1.° suplente o juiz de paz mais votado, coronel Antônio de Mascarenhas Camello Junior. (OLIVEIRA, Francisco AX (1908)., pg.22)[1]
Foi premiada com medalha de prata, na Exposição Nacional do Rio de Janeiro, a herva-mate enviada do municipio pelo coronel Antonio Mascarenhas Camello Junior. (OLIVEIRA, Francisco AX (1908)., pg.26)[1]
Seguiu a tomar parte na guerra contra o governo do Estado Oriental do Uruguay, o 9.° corpo provisorio da guarda nacional do municipio, composto de 409 praças e commandado pelo tenente-coronel João de Freitas Noronha, indo incorporar-se ao exercito do brigadeiro José Luiz Menna Barreto, a cujas ordens tomou parte na memorável jornada de Paysandú, portando-se com inexcedivel bravura.
Esse corpo fora organisado pelo coronel Antonio de Mascarenhas Camello Junior, exclusivamente com moços solteiros, só havendo nas fileiras um sargento casado. (OLIVEIRA, Francisco AX (1908)., pg.32)[1]
O envolvimento das cidades rio-grandenses na guerra contra o Paraguai foi muito maior do que se possa imaginar. O estudo da contribuição do Rio Grande do Sul para o esforço de guerra ainda está para ser feito. As biografias dos comandantes rio-grandenses (à época o termo gaúcho não era aplicado no sentido gentílico de hoje), via de regra, assumem caráter laudatório ou de “biografia oficial”, escrita muitas vezes por descendentes dos “heróis”. Arquivos pessoais são guardados como relíquias familiares. Por uma espécie de direito hereditário, apenas aqueles que tenham sangue desses “semideuses” podem manusear os arquivos pessoais e escrever sobre os “caudilhos”. (Paulo Domingos da Silva Monteiro, 2009)[2]
Os estudos sobre a história de Passo Fundo avançam rapidamente. A aproximação entre estudiosos passo-fundenses e paulistas, mormente sorocabanos, contribuirá ainda mais para esses progressos. Encontramos exemplo disso nos estudos recentemente realizados pelo passo-fundense Gilberto Gomide e o sorocabano Antonio Fiorotto Filho. Essa parceria resultou em dois trabalhos recentemente publicados em Sorocaba por Antonio Fiorotto Filho: Livro da Família Mascarenhas e Cronologia e Genealogia de Antonio de Mascarenhas Camello Júnior. (Paulo Domingos da Silva Monteiro, 2010)[3]
MASCARENHAS, Rua (Centro, Vila Operária)
Denominada em 1913, por Ato do intendente Pedro Lopes de Oliveira. Antônio Mascarenhas de Camello Junior elegeu-se vereador da primeira Câmara Municipal de Passo Fundo, empossada em 1857, quando da emancipação do município. Integrante da Guarda Nacional, foi nomeado comandante superior da Guarda Nacional em 1860. Organizou em Passo Fundo o Corpo Provisório que partiu para a Guerra do Paraguai.
Fontes: Lei 660 de 23/12/1955; OLIVEIRA, F. A. X. O. Annaes, p. 101- 102, PIMENTEL, R. (Org.). Páginas, [Fragmento do Acto nº 203...]
Títulos, prêmios e honrarias
Rua Coronel Mascarenhas
- 1913 - Acto nº 203 de 10 de dezembro de 1913[4] - Revê os actos referente a DENOMINAÇÃO DE RUAS E PRAÇAS da cidade de Passo Fundo, alterando algumas denominações e estabelecendo outras novas: - Art. 2 – As novas ruas que estão-se delineando terão as denominações seguintes: Rua Coronel Mascarenhas, e Rua Castanho da Rocha, Rua Alferes Rodrigo e Rua Diogo de Oliveira, em homenagem a memória do coronel Antonio de Mascarenhas Camelo Junior, Bernardo Castanho da Rocha e alferes Rodrigo Felix Martins e Diogo José de Oliveira, vultos salientes da história local, respectivamente as 1ª, 2ª 3ª e 4ª ruas parallelas e ao oeste da Rua Coronel Miranda.
Rua Mascarenhas
- 1955 - LEI Nº 660 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1955[5] - Art. 1º- Fica adotada a nomenclatura de Ruas e Praças da cidade, organizada pela Comissão Especial de Nomenclatura de Ruas, da Câmara Municipal de Vereadores, que vai anexar a esta Lei, em relação alfabética, aprovada pelo Poder Legislativo. -Rua Mascarenhas -Cidade V-Boqueirão - Localização[6]
Membro da Câmara Municipal
- 1857 - Eleito para o Conselho Municipal (Marco Antônio Damian, 2010)[7]
- 1876 - Eleito para o Conselho Municipal (Marco Antônio Damian, 2010)[7]
Conteúdos de seu acervo
Conteúdos relacionados
Referências
- ↑ 1.0 1.1 1.2 OLIVEIRA, Francisco AX (1908). ANNAES do Município do Passo Fundo - Vol I . Passo Fundo: Livraria Nacional. 107 páginas
- ↑ Passo Fundo e a Guerra Contra o Paraguai - Em 2009, por Paulo Domingos da Silva Monteiro
- ↑ O homem que articulou a emancipação de Passo Fundo - Em 15/09/2010, por Paulo Domingos da Silva Monteiro
- ↑ Acto nº 203 de 10 de dezembro de 1913 - Denomina ruas de Passo Fundo
- ↑ LEI Nº 660 DE 28 DE DEZEMBRO DE 1955 - leismunicipais.com.br.
- ↑ Rua Mascarenhas - Google maps.
- ↑ 7.0 7.1 Eleições Municipais de 1857 a 1947, Em 2010, por Marco Antônio Damian