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'''Cecy Leite Costa'''
'''Cecy Leite Costa''' nasceu a 10 de dezembro de 1897 em Porto Alegre, filha de João Andrade Leite e Maria Urbana Desessards Leite, casou-se com o Dr. Adroaldo Mesquita da Costa, desta União nasceram onze filhos: Maria, Helena, Carmem, Carlos, Terezinha, Izabel, Heloísa, Antonio, José, João e Celina Maria.


== Biografia, Histórico ==
== Biografia, Histórico ==
Cecy Leite Costa nasceu a 10 de dezembro de 1897 em Porto Alegre, filha de João Andrade Leite e Maria Urbana Desessards Leite.
Em 1904, perdeu seu pai, tendo sua mãe seguido para a cidade de Taquari, vindo ali residir com seus filhos menores. Em Taquari, Cecy fez seus estudos primários e secundários.
Em 25 de dezembro de 1919, casou-se com o Dr.Adroaldo Mesquita da Costa na Igreja São Judas Tadeu de Taquari. No dia seguinte, pelo vapor “Brasil”, o casal foi residir em Porto Alegre. Desta União nasceram onze filhos: Maria, Helena, Carmem, Carlos, Terezinha, Izabel, Heloísa, Antonio, José, João e Celina Maria.
Cecy Leite Costa foi uma mulher religiosa, sendo madrinha de Irmãs da Congregação das Irmãs do Puríssimo Coração de Maria. Seu retrato figura em várias salas de visita de educandários do Rio Grande do Sul.
Jovem e inteligente, tomava parte em representações teatrais, destacando-se como declamadora. Com estes dotes artísticos, estabeleceu laços de amizade com Passo Fundo, pois aqui residiam suas irmãs Jovina, casada com o Dr. Nicolau de Araújo Vergueiro, e Jeny, casada com o Sr. Álvaro Schell Quadros.
Com os dotes artísticos que possuía, Cecy Leite Costa participou do “Grêmio Dramático de Passo Fundo”, que tinha como finalidade a filantropia e a cultura.
Esse Grêmio foi fundado em 1910, levando em cena, a 17 de março do mesmo ano, a peça do deslumbrante drama de Anicet Bourgois, “ATomada da Bastilha”, que alcançou pleno sucesso.
O elenco de amadores era composto pela elite cultural de Passo Fundo daquela época. Entre outros, faziam parte: Cecy Desessards Leite (Cecy Leite Cos-ta), Louisete Coty, Universina Ribas Rosendo, mãe de Delma Rosendo Gehm, historiadora de Passo Fundo, Vicente Paiva Bueno, Afonso Lima, João Optiz, Alfredo Pinheiro, Adão Morsch, Otávio Godinho, Pindaro Annes, Adão Schell Loureiro.
O Dr. Nicolau de Araújo Vergueiro, querendo prestar merecida homenagem aos membros do “Grêmio Dramático de Passo Fundo”, fez com que o jornal “O Gaúcho” tirasse uma edição especial, impressa em cetim italiano, focalizando o elenco de “A Tomada da Bastilha” e o valor da interpretação de cada um dos artistas amadores.
A sociedade passo-fundense brindou com uma jóia em ouro a cada um dos personagens da peça teatral. A jovem Cecy recebeu um finíssimo relógio de ouro, oferecido pelo Grêmio Dramático de Passo Fundo pelo seu desempenho artístico.
Em companhia de seu esposo, Dr. Adroaldo Mesquita da Costa, Cecy percorreu a Europa, o Oriente Médio e o Norte da África. Em Roma, o casal foi recebido em audiência especial pelo Santo Padre Pio XII. Em Lisboa, visitou o Cardeal Cerejeira; em Fátima, Portugal, abraçou Olímpia Marco, mãe de Jacinta, a vidente.
Cecy Leite Costa sempre deu a sua colaboração às festividades religiosas, trabalhando com todo o empenho no crescimento da sua Igreja.
Depois de uma intensa atividade educacional, cultural, social e religiosa, Cecy Leite Costa, uma das incentivadoras do crescimento cultural de Passo Fundo no início deste século, veio a falecer em 26 de outubro de 1959, no prédio n° 3446, na Rua Protásio Alves, onde residia, em Porto Alegre.
A Igreja de Porto Alegre sentiu a morte de sua irmã. D. Vicente Scherer, então Arcebispo, celebrou a Missa de corpo presente, ocasião em que fez tocante panegírico. Pessoas de todos os matizes sociais foram dar seu último adeus à Cecy.
As homenagens, após a sua morte, foram inúmeras, pois era uma mulher muito estimada pela sua bondade, simplicidade e devotamento religioso.
Passo Fundo teve a felicidade de conviver, pelo menos um pouco, com Cecy Leite Costa. Conviveu e soube prestigiá-la. Quando podia, depois de casada, visitava amigos e parentes em Passo Fundo.
=== EEEM Cecy Leite Costa ===
* 1964 - Em 1964, o Sr. Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Engenheiro Ildo Meneghetti, prestou homenagem à educadora, denominando o Ginásio Orientado para o Trabalho, recentemente construído em Passo Fundo (Escola Estadual de Ensino Médio Cecy Leite Costa), localizado na Av. Presidente Vargas, no Bairro São Cristóvão. Em 2000, passou a chamar-se “Instituto Estadual Cecy Leite Costa”.


== Títulos, prêmios e honrarias ==
== Títulos, prêmios e honrarias ==


== Livros e publicações de sua autoria ==
* 1964 - EEEM Cecy Leite Costa
 
== Livros e publicações com sua participação ==


== Conteúdos de seu acervo ==
== Conteúdos de seu acervo ==

Revision as of 22:39, 3 December 2021

Cecy Leite Costa
Cecy Leite Costa.jpg
Nome completo Cecy Leite Costa
Nascimento 10 de dezembro de 1897
Local Porto Alegre/RS
Morte 26 de outubvro de 1959
Local Porto Alegre/RS
Ocupação professora


Cecy Leite Costa nasceu a 10 de dezembro de 1897 em Porto Alegre, filha de João Andrade Leite e Maria Urbana Desessards Leite, casou-se com o Dr. Adroaldo Mesquita da Costa, desta União nasceram onze filhos: Maria, Helena, Carmem, Carlos, Terezinha, Izabel, Heloísa, Antonio, José, João e Celina Maria.

Biografia, Histórico

Cecy Leite Costa nasceu a 10 de dezembro de 1897 em Porto Alegre, filha de João Andrade Leite e Maria Urbana Desessards Leite.

Em 1904, perdeu seu pai, tendo sua mãe seguido para a cidade de Taquari, vindo ali residir com seus filhos menores. Em Taquari, Cecy fez seus estudos primários e secundários.

Em 25 de dezembro de 1919, casou-se com o Dr.Adroaldo Mesquita da Costa na Igreja São Judas Tadeu de Taquari. No dia seguinte, pelo vapor “Brasil”, o casal foi residir em Porto Alegre. Desta União nasceram onze filhos: Maria, Helena, Carmem, Carlos, Terezinha, Izabel, Heloísa, Antonio, José, João e Celina Maria.

Cecy Leite Costa foi uma mulher religiosa, sendo madrinha de Irmãs da Congregação das Irmãs do Puríssimo Coração de Maria. Seu retrato figura em várias salas de visita de educandários do Rio Grande do Sul.

Jovem e inteligente, tomava parte em representações teatrais, destacando-se como declamadora. Com estes dotes artísticos, estabeleceu laços de amizade com Passo Fundo, pois aqui residiam suas irmãs Jovina, casada com o Dr. Nicolau de Araújo Vergueiro, e Jeny, casada com o Sr. Álvaro Schell Quadros.

Com os dotes artísticos que possuía, Cecy Leite Costa participou do “Grêmio Dramático de Passo Fundo”, que tinha como finalidade a filantropia e a cultura.

Esse Grêmio foi fundado em 1910, levando em cena, a 17 de março do mesmo ano, a peça do deslumbrante drama de Anicet Bourgois, “ATomada da Bastilha”, que alcançou pleno sucesso.

O elenco de amadores era composto pela elite cultural de Passo Fundo daquela época. Entre outros, faziam parte: Cecy Desessards Leite (Cecy Leite Cos-ta), Louisete Coty, Universina Ribas Rosendo, mãe de Delma Rosendo Gehm, historiadora de Passo Fundo, Vicente Paiva Bueno, Afonso Lima, João Optiz, Alfredo Pinheiro, Adão Morsch, Otávio Godinho, Pindaro Annes, Adão Schell Loureiro.

O Dr. Nicolau de Araújo Vergueiro, querendo prestar merecida homenagem aos membros do “Grêmio Dramático de Passo Fundo”, fez com que o jornal “O Gaúcho” tirasse uma edição especial, impressa em cetim italiano, focalizando o elenco de “A Tomada da Bastilha” e o valor da interpretação de cada um dos artistas amadores.

A sociedade passo-fundense brindou com uma jóia em ouro a cada um dos personagens da peça teatral. A jovem Cecy recebeu um finíssimo relógio de ouro, oferecido pelo Grêmio Dramático de Passo Fundo pelo seu desempenho artístico.

Em companhia de seu esposo, Dr. Adroaldo Mesquita da Costa, Cecy percorreu a Europa, o Oriente Médio e o Norte da África. Em Roma, o casal foi recebido em audiência especial pelo Santo Padre Pio XII. Em Lisboa, visitou o Cardeal Cerejeira; em Fátima, Portugal, abraçou Olímpia Marco, mãe de Jacinta, a vidente.

Cecy Leite Costa sempre deu a sua colaboração às festividades religiosas, trabalhando com todo o empenho no crescimento da sua Igreja.

Depois de uma intensa atividade educacional, cultural, social e religiosa, Cecy Leite Costa, uma das incentivadoras do crescimento cultural de Passo Fundo no início deste século, veio a falecer em 26 de outubro de 1959, no prédio n° 3446, na Rua Protásio Alves, onde residia, em Porto Alegre.

A Igreja de Porto Alegre sentiu a morte de sua irmã. D. Vicente Scherer, então Arcebispo, celebrou a Missa de corpo presente, ocasião em que fez tocante panegírico. Pessoas de todos os matizes sociais foram dar seu último adeus à Cecy.

As homenagens, após a sua morte, foram inúmeras, pois era uma mulher muito estimada pela sua bondade, simplicidade e devotamento religioso.

Passo Fundo teve a felicidade de conviver, pelo menos um pouco, com Cecy Leite Costa. Conviveu e soube prestigiá-la. Quando podia, depois de casada, visitava amigos e parentes em Passo Fundo.

EEEM Cecy Leite Costa

  • 1964 - Em 1964, o Sr. Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Engenheiro Ildo Meneghetti, prestou homenagem à educadora, denominando o Ginásio Orientado para o Trabalho, recentemente construído em Passo Fundo (Escola Estadual de Ensino Médio Cecy Leite Costa), localizado na Av. Presidente Vargas, no Bairro São Cristóvão. Em 2000, passou a chamar-se “Instituto Estadual Cecy Leite Costa”.

Títulos, prêmios e honrarias

  • 1964 - EEEM Cecy Leite Costa

Conteúdos de seu acervo

Conteúdos relacionados

  • 1995 - Vultos da História de Passo Fundo, biografias[1]
  • 2010 - Vultos da História de Passo Fundo 2ª Edição, biografias[2]

Referências


  1. NASCIMENTO, Welci. Vultos da história de Passo Fundo, Passo Fundo, Projeto Passo Fundo, 2014. 126p. 45-47p E-book
  2. NASCIMENTO, Welci. Vultos da história de Passo Fundo 2ª Edição, Passo Fundo, Projeto Passo Fundo, 2012. 164p. 59-61p E-book