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O IHPF também produz livros, além de realizar, desde junho de 2016, a curadoria do Espaço Cultural Nicoleit&Oro, localizado junto ao saguão do 1º Tabelionato de Passo Fundo, espaço onde organiza mostras e exposições alusivas a História Local e Regional. Além de organizar pesquisas e eventos, como o I Fórum Sul-brasileiro de Institutos Históricos, organizado em parceria com o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e o Instituto Histórico e Geográfico de Getúlio Vargas, que ocorreu entre 18 e 20 de maio de 2017 e reuniu Institutos Históricos e entidades congêneres do sul do Brasil. | O IHPF também produz livros, além de realizar, desde junho de 2016, a curadoria do Espaço Cultural Nicoleit&Oro, localizado junto ao saguão do 1º Tabelionato de Passo Fundo, espaço onde organiza mostras e exposições alusivas a História Local e Regional. Além de organizar pesquisas e eventos, como o I Fórum Sul-brasileiro de Institutos Históricos, organizado em parceria com o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e o Instituto Histórico e Geográfico de Getúlio Vargas, que ocorreu entre 18 e 20 de maio de 2017 e reuniu Institutos Históricos e entidades congêneres do sul do Brasil. | ||
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Trajetória Institucional do IHPF
Em 2018, pelo Instituto Histórico de Passo Fundo
Fundado em 15 de abril de 1954, o Instituto Histórico de Passo Fundo (IHPF) é uma entidade sem fins lucrativos, formada por interessados na história local e regional, e que tem como principais objetivos estimular, auxiliar e propor medidas que assegurem os estudos históricos, além de coletar documentos e acervos, tornando-os acessíveis a comunidade passo-fundense. Idealizado pelo escritor e jornalista Jorge Cafruni, inicialmente o IHPF visava levantar as mais variadas informações para a programação do 1° Centenário de emancipação do município de Passo Fundo, o qual iria ocorrer no ano de 1957.
Para estruturar o Instituto foram formadas comissões especiais: Dr. Mauro Machado e Jorge Edethe Cafruni foram escolhidos para elaborar os Estatutos Sociais; Dr. Aquelino Translati e Wolmar Antônio Salton para a Comissão de elaboração do Regime Interno; Múcio de Castro, Derly Lopes e Ney Vaz da Silva foram escolhidos para organizar a Comissão de Sócios; Dr. Daniel Dipp, Dr. Rômulo Cardoso Teixeira e Eduardo Barreiro para a Comissão de Fundos; Dr. Pedro Silveira Avancini, Gomercindo dos Reis e Aurélio Amaral, para a Comissão de Pesquisas Históricas; Jorge Cafruni, Caio Moojem Machado e Emilio da Silva Quadros, para a Comissão de Etnografia e Línguas Indígenas; Dr. Mário Daniel Hoppe, Sabino dos Santos e Raul Lima Lângaro para a comissão de Trabalhos Históricos; Saul Sperry, Paulo Giongo e Deoclides Czamanski para a comissão de Trabalhos Geográficos; Celso da Cunha Fiori, Túlio Fontoura e Arthur Sussembach, para a comissão de publicação; Cônego José Gomes, Dr. Pedro Pacheco e Rev. Sady Machado da Silva para a Comissão de Revisão e Documentação.
Os Estatutos Sociais elaborados sob a coordenação de Jorge Edethe Cafruni, passaram pelo crivo do historiador Francisco Antonino Xavier e Oliveira.
No ano do 1º Centenário de Passo Fundo, o Instituto Histórico era dirigido pelas seguintes pessoas, eleitas por seus pares: Presidente: Jorge Edethe Cafruni; Vice-Presidente: Gomercindo dos Reis; 1º Secretário: Pedro Ferrão Teixeira; Segundo Secretário: Emilio da Silva Quadros; Tesoureiro Arthur Sussembach; Orador: Mauro Machado e Bibliotecário: André Pitthan.
As reuniões do Instituto Histórico passaram a ser realizadas nas dependências do Grêmio Passo-fundense de Letras, na Av. Brasil nº 792, consolidando, depois, na Av. General Neto nº 391.
Ao longo de sua trajetória, o IHPF, pela iniciativa de seus membros, reuniu cerca de 15 mil páginas de documentação. O acervo, composto de documentos avulsos e conjuntos documentais era armazenado nas residências dos associados, pela Instituição não possuir uma sede própria.
Por alguns anos na década de 1960, o IHPF ficou inativo. Os remanescentes foram, novamente, reunidos por Jorge Edethe Cafruni, no mês de maio de 1970. Desta vez o Instituto Histórico fez uma reunião na sede da Academia Passo-Fundense de Letras. Ali estavam presentes: Jorge E. Cafruni, Antônio Donin, Alberi Falkembach Ribeiro e Múcio de Castro. Estavam ali para pensar o futuro do Instituto. Estiveram presentes, também, o Dr. Pedro Ari Veríssimo da Fonseca, Delma Rosendo Ghem e Antônio Carlos Machado. O objetivo deles era reestruturar o sodalício, inativo desde o ano de 1966. Escolheram nova diretoria para reger os destinos do Instituto para o período de 1970/1971. Resolveram, também, reformar os Estatutos. Pedro Ari Veríssimo da Fonseca, Delma Rosendo Gehm e Antônio Carlos Machado foram admitidos como sócios do Instituto. Depois de vários debates foi escolhido para presidir o Instituto o Dr. Antônio Carlos Machado tendo como Vice Presidente o Dr. Alberi F. Ribeiro. O Dr. Pedro Ari Veríssimo da Fonseca foi escolhido como 1º Secretário, Múcio de Castro e Antônio Donin como tesoureiros. A professora Delma R. Gehm foi escolhida bibliotecária.
Após alguns anos de atividade, novamente o Instituto cessa suas atividades em 1975. Reativado em 07 de maio de 1982, o IHPF consegue reunir alguns sócios e restauram novamente o sodalício, escolhendo uma diretoria.
A convite do professor Antônio Donin, compareceram na reunião as seguintes pessoas: Arlindo Postal, Octacílio de Moura Escobar, Pedro Ari Veríssimo da Fonseca e Ruy Pitthan. Na ocasião foi escolhido um grupo de pessoas, para não dizer todas as pessoas presentes, uma espécie de Junta Governativa, presidida pelo Dr. Pedro Ari Veríssimo da Fonseca. O professor Antônio Donin, aproveitando a ocasião fez entrega da documentação do Instituto que ficou sob a guarda de Arlindo Postal que a depositou em sua residência. Parecia que o Instituto Histórico de Passo Fundo estava sendo sepultado. Seus membros não mais se reuniam e a cidade de Passo Fundo parecia estar esquecendo que, por aqui existiu uma grande instituição que resgatou, documentalmente, a sua história.
Após esse período sem atividades, em 2007, ano do sesquicentenário de Passo Fundo, o IHPF foi reestruturado pela iniciativa do Dr. Pedro Ari Veríssimo da Fonseca. Na ocasião foram admitidos novos sócios: Dilse Piccin Corteze, Welci Nascimento, Paulo Monteiro, Daltro José Wesp e César Lopes. Após assumir a presidência, o IHPF foi reorganizado e, a partir de um convênio com a Fundação Universidade de Passo Fundo, o acervo do IHPF foi colocado sob guarda do Arquivo Histórico Regional, que o disponibilizou para pesquisa.
Em 2008, foi reconduzido o Dr. Pedro Ari Verrisimo da Fonseca para outro período administrativo. Com ele foram eleitos, Alberi Falkembach Ribeiro, Dilse Piccin Corteze, Paulo Monteiro, Welci Nascimento, Daltro José Wesp; e empossados novos sócios, tais como Gilberto Gomide, Jabs Paim Bandeira, Marco Damiani, Mariluci Mello Ferreira, Santina Rodrigues Dal Paz Vera Dal Bosco, e foram diplomados os sócios Carlos Antônio Madalosso, Alberi Falkembach Ribeiro, César Lopes, Daltro Wesp, Dilse Piccin Corteze, Paulo Monteiro e Pedro Ari Verissimo da Fonseca. Todos pelos relevantes serviços prestados nos últimos anos de vida do Instituto Histórico de Passo Fundo.
Ainda na gestão do Dr. Veríssimo da Fonseca, o IHPF recebeu o título de entidade de utilidade pública municipal, novos associados foram admitidos e a Instituição iniciou uma nova fase. Os encontros passaram a acontecer na sede da Academia Passo-Fundense de Letras, localizada na Avenida Brasil, 792.
Em 2013, a presidência foi assumida pelo historiador Fernando Borgmann Severo de Miranda e o IHPF deu alguns passos na consolidação de ter sua sede própria. Após a iniciativa do casal Carlos e Celina Madalosso, o IHPF iniciou à construção de um edifício para abrigar seu acervo e servir de núcleo para a realização de suas atividades. Tal construção, localizada na Rua Teixeira Soares, foi inaugurada no dia 15 de abril de 2017, dia em que o sodalício completou 63 anos de existência.
Deste modo, a partir de um convênio entre IHPF e Prefeitura Municipal, o IHPF passou a integrar o Espaço Cultural Roseli Doleski Pretto. O espaço, criado a parir da Lei 4.097 de 24 de dezembro de 2003, compreende, também, as instalações do Teatro Municipal Múcio de Castro, da Biblioteca Pública Arno Viuniski, do Museu de Artes Visuais Ruth Schneider, do Museu Histórico Regional e da Academia Passo-Fundense de Letras.
Em 2017, também foi assinado um convênio entre o IHPF e a Fundação Universidade de Passo Fundo, para que fossem abertas vagas de estágio não obrigatório para acadêmicos do curso de História.
O IHPF desenvolve uma série de projetos, dentre eles merece destaque o projeto Museu a Céu Aberto, desenvolvido, em parceria com o Arquivo Histórico Regional, no Cemitério da Vera Cruz, desde 2013. Com o objetivo de oportunizar, sobretudo, a valorização de um local de memórias e de histórias, e que se constitui como vetor para a difusão do conhecimento da história da cidade e região, o projeto foi premiado com o Prêmio Funcultura da Prefeitura de Passo Fundo no ano de 2018.
O IHPF também produz livros, além de realizar, desde junho de 2016, a curadoria do Espaço Cultural Nicoleit&Oro, localizado junto ao saguão do 1º Tabelionato de Passo Fundo, espaço onde organiza mostras e exposições alusivas a História Local e Regional. Além de organizar pesquisas e eventos, como o I Fórum Sul-brasileiro de Institutos Históricos, organizado em parceria com o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e o Instituto Histórico e Geográfico de Getúlio Vargas, que ocorreu entre 18 e 20 de maio de 2017 e reuniu Institutos Históricos e entidades congêneres do sul do Brasil.