Difference between revisions of "Safra Amarga"
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Felizes, pois, aqueles que trazem, queremos dizer, VIVEM com aquela estrela tranquila no coração!...Por certo há de se compreender a Voz Divina do dito Idioma, tão bem explicado/implícito... Incrustrado mesmo! Na poética de Antonio Carlos Machado, com os arpejos que se ouvem/sentem no reino colorido onde jamais se achega o mal. | Felizes, pois, aqueles que trazem, queremos dizer, VIVEM com aquela estrela tranquila no coração!...Por certo há de se compreender a Voz Divina do dito Idioma, tão bem explicado/implícito... Incrustrado mesmo! Na poética de Antonio Carlos Machado, com os arpejos que se ouvem/sentem no reino colorido onde jamais se achega o mal. | ||
== Índice == | == Índice == | ||
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* SUMÁRIO 7 | |||
* SAFRA AMARGA 9 | |||
* TEMPESTADE 11 | |||
* OBRIGADO, DEUS ! 14 | |||
* O TRISTE MOMENTO 15 | |||
* PERGUNTA INUTIL 16 | |||
* INSTANTE OPRESSIVO 17 | |||
* A SÓS NO DUNAL19 | |||
* ELEGIA AO CREPÚSCULO 21 | |||
* SOLFA VESPERAL 22 | |||
* ESTIAGEM 24 | |||
* HEXACÓRIDOS 27 | |||
* CONFITEOR 28 | |||
* ENDECHAS AO ESCURECER 30 | |||
* LITANIA OUTONAL 31 | |||
* FRIOS REVÉRBEROS 32 | |||
* EFLÚVIOS DA TERRA 34 | |||
* BATUQUE 38 | |||
* QUADRAS SOLTAS 40 | |||
* VULTOS DISTANTES 43 | |||
* RENATO DA CHUNHA 43 | |||
| | |||
* FRANCISCO RICARDO 43 | |||
* VARGAS NETO 43 | |||
* LOBO DA COSTA 44 | |||
* OLMIRO AZEVEDO 44 | |||
* NOITES MANSAS 45 | |||
* NOS MEUS TEMPOS 46 | |||
* CANTIGA DO BEM-ME-QUER 47 | |||
* RÉQUIEM EM SURDINA 48 | |||
* ÀSPERA VIVÊNCIA 49 | |||
* DONA VIDA 50 | |||
* FLOR-DAS-ALMAS51 | |||
* HORA NOTURNAL 52 | |||
* CRUZ NA SOLIDÃO 53 | |||
* SINAIS DOS TEMPOS 55 | |||
* DESOLAÇÃO 57 | |||
* DESCOBERTA 58 | |||
* NA PRAÇA 59 | |||
* SONETILHO MÍSTICO 60 | |||
* NA HORA DOS DESCONSOLOS 61 | |||
* SEPTETOS EM SUSSURRO 62 | |||
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* FRANCISCO RICARDO | |||
* VARGAS NETO | |||
* LOBO DA COSTA | |||
* OLMIRO AZEVEDO | |||
* NOITES MANSAS | |||
* NOS MEUS TEMPOS | |||
* CANTIGA DO BEM-ME-QUER | |||
* RÉQUIEM EM SURDINA | |||
* ÀSPERA VIVÊNCIA | |||
* DONA VIDA | |||
* FLOR-DAS- | |||
* HORA NOTURNAL | |||
* CRUZ NA SOLIDÃO | |||
* SINAIS DOS TEMPOS | |||
* DESOLAÇÃO | |||
* DESCOBERTA | |||
* NA PRAÇA | |||
* SONETILHO MÍSTICO | |||
* NA HORA DOS DESCONSOLOS | |||
* SEPTETOS EM SUSSURRO | |||
== Conteúdos relacionados == | == Conteúdos relacionados == | ||
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== Referências == | == Referências == | ||
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Latest revision as of 15:27, 29 March 2025
Safra Amarga | |
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![]() Safra Amarga[1] | |
Descrição da obra | |
Autor | Antônio Carlos Machado |
Título | Safra Amarga |
Subtítulo | versos de arte-menor |
Assunto | Poesia |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2012 |
Páginas | 66 |
ISBN | 978-85-64997-44-8 |
Impresso | Formato 15 x 21 cm |
Editora | P. Berthier |
Publicação | 1983 |
Safra Amarga: versos de arte-menor São versos de acento próprio, de linguagem que não é de ninguém e somente do autor, intima, feita toda de coração... Porque Antonio Carlos Machado é um dos autênticos valores literários do Brasil, autor de uma dezena de obras já esgotadas, todas elas pedindo reedição para que a gente de hoje tenha o mesmo prazer ao lê-la como aconteceu com as gerações de ontem. -Paulo de Gouvêa
Apresentação
(NOVAS REDONDILHAS E VERSOS CRIOULOS), por Helando Marques de Souza - Letras Fluminenses, Niterói, Nov./Dez. de 1983.
A Propósito de “Safra Amarga” e “Pântano Florido” de ANTONIO CARLOS MACHADO.
O inclito Advogado, Jornalista e Escritor, nascido em Santiago/RGS vem “matar” as saudades do Rio de Janeiro, onde esteve exercendo variadas atividades na imprensa, e nos deixa presente em forma de poesia, ora plantada num “Pântano” que se nos desabrocha em flores, ora fluindo de uma “Safra” carregada de dor. Todavia, aqui, consola o “amigo”, e ainda o conforta pelo sofrimento que o próprio autor carrega: “Tão pesada carga / E o triste que sou! – esse, o primeiro “passo” que Antonio Carlos Machado nos deixa, afirmando adiante ser o que lhe restou.
Porém, percebemos que não é à toa que morremos e renascemos na poesia de Antonio Carlos, expressiva amostra do brilho alcançado pela arte do poetar, onde VIVEMOS a “Estiagem”, onde juntos choramos a “Litania Outonal” que se prolonga nas “Noites Mansas” (“O Choro de bandolim/Nunca chorava sozinho...”). Assim, parece-nos que mais uma vez é corretiva, perscruta o mistério humano, numa desesperada reflexão existencial, em “Sinais dos Tempos”: “Puros oxigênios / Já são raros no ar / Que divinos gênios / Nos podem salvar?”... E eis a reforma íntima, o equilíbrio, enfim a harmonia que tanto sentimos ao longo da poética de Antonio Carlos Machado, já quase pontuando com todo amor contido nos versos e no entreverso, onde uma espécie de luz cósmica faz do homem um iluminado: “Contemplo a luz de Belém / E se hinos ergo ao céu / Dos anjos ouço o amém...” (“Sonetilho Místico”) – esse, o fruto do autoartesanato no livro SAFRA AMARGA.
Dessa forma, em todo contexto, tanto musicalizado! Só poderia surgir de um “pântano” a moldura das flores (findando com todo o pântano?). Na verdade, como disse Kafka, “a missão do poeta é profetizar”, e nos sente Antonio Carlos Machado na poesia “Pântano Florido”: “De arestas coberto/ O solo tem fome/ De seiva e resinas!/ Aqui no deserto/ A relva já some/ Não colho boninas/ Os sóis dardejantes/ Têm Crepúsculo Vazio – Antônio Carlos Machado 10 setas ferinas!/ Afagos não sinto/ E amenas campinas/ Distantes pressinto!”.
E verdadeiro soprar de emoções vão nos levando, página por página... “Instantes Inextinguível”, “Evidência Envolvente”, todas as poesias enfim encerrando ora uma reflexão ora uma clarificação, onde empatizados com o poeta, nos deleitamos com a realidade profunda que parece devir de uma estrela dentro de seu coração, a claridade de sua vida e de seu sonho... Do amplo coração sempre aberto, da urna de bondade e ternura de que brota fonte tanto radiosa!
Isso explica os enfoques verbais que desenham o Sul em tantas outras obras de Antonio Carlos Machado. E por quê? Pelo lado místico/amorável daquela estrela com que foi marcado desde seus primeiros passos literários. Assim, fala à terra natal com sentimento puro, profundo e forte- predestinação dos bons filhos!... Sempre no tom/dom harmônico e celeste de ternura. E a poesia ganha sua pompa maior, com a doçura da vida, resultando de uma alma rara, compassiva e translúcida, da alma serena que brilha poesia porque se volta para o Alto.
Por fim, o zeloso poeta Antonio Carlos Machado, sob vivência, debulha poesia pelo baque emocional, salpicando amor e o “Idioma do Sentir” em muitos dos seus poemas.
Felizes, pois, aqueles que trazem, queremos dizer, VIVEM com aquela estrela tranquila no coração!...Por certo há de se compreender a Voz Divina do dito Idioma, tão bem explicado/implícito... Incrustrado mesmo! Na poética de Antonio Carlos Machado, com os arpejos que se ouvem/sentem no reino colorido onde jamais se achega o mal.
Índice
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Conteúdos relacionados
- Lançado na 27ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 01 a 10 de novembro de 2013.
Referências
- ↑ MACHADO, Antônio C. (1983). Safra Amarga: versos de arte-menor -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2012. 66 páginas. E-book