Difference between revisions of "História do Rio Grande do Sul"
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| colspan="2" |'''Descrição da obra''' | |||
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! colspan="2" style="text-align:center;" |História do Rio Grande do Sul | |||
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| colspan="2" |[[File:História do Rio Grande do Sul.jpg|center|thumb|História do Rio Grande do Sul<ref>BARBOSA, Fidélis D. (1976) [https://projetopassofundo.wiki.br/images/3/3d/Hist%C3%B3ria_do_Rio_Grande_do_SulEbk.pdf História do Rio Grande do Sul] -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013 340 páginas. E-book</ref>]] | |||
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| colspan="2" style="text-align:center;"|'''Descrição da obra''' | |||
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|Autor | |Autor | ||
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|Projeto Passo Fundo | |Projeto Passo Fundo | ||
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| | |Publicação | ||
|2013 | |2013 | ||
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| | |Páginas | ||
|340 | |340 | ||
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|Edições EST | |Edições EST | ||
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| | |Publicação | ||
|1995 | |1995 | ||
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'''História do Rio Grande do Sul''' HA História do Rio Grande do Sul, história fascinante, dramática, escrita a sangue, desenrola-se em cenário deslumbrador de vastas campinas e ricas florestas, numa superfície de 282.184 km², território superior a toda a área da Inglaterra e ultrapassando três vezes o tamanho de Portugal, incluindo Açores e Madeira. Clima invejável, com chuvas periódicas nas quatro estações do ano. Apesar de seu inverno rigoroso, com geadas e nevascas, colhem-se aqui frutas e produtos tropicais como a banana e a cana-de-açúcar. Flora e fauna variadíssimas e opulentas, formam o paraíso dos naturalistas. “Esta província, por qualquer lado que se olhe, é uma das mais belas do Brasil” (Visconde de São Leopoldo). “É o que há de mais belo no Brasil” (Kramel). “É a mocidade da natureza, é a manhã da humanidade” (Garibaldi). “Deus, ao fazer esta terra, decerto sorria” (Araújo Brusque). “Se há Terra da Promissão no mundo é aquela” (Jordão da Silva ao Príncipe Regente). . | |||
'''História do Rio Grande do Sul''' | |||
== Apresentação == | == Apresentação == | ||
''PREFÁCIO, por [[Moacir Flores]]'' | |||
Todo aquele que se ativer ao presente, ao atual, não compreenderá o atual. (Michelet). Há uma preocupação muito grande com o presente e um desprezo pelo passado, como se tudo que representa outra época fosse arcaico, superado e sem validade. Esta preocupação transforma-se em angústia quando não se consegue interpretar a realidade em que vivemos. Poucas pessoas se dão conta que estamos vivendo num contexto histórico que se desenvolve num dimensão espacial e noutra temporal. Os acontecimentos distantes no tempo e no espaço terminam por nos atingir porque estamos inseridos numa civilização que sofre contínua evolução material e mudanças estruturais, sem que tenhamos tempo de assimilá-las. O sentido do fenômeno histórico só pode ser apreendido em suas dimensões através da pesquisa metodológica, que gera o conhecimento histórico sobre os fatos passados e presentes. Jamais conseguiremos reconstituir a realidade histórica porque os fatos não chegam puros até nós, as fontes documentais e bibliográficas são incompletas, falhas e não abrangem todo o fato histórico. Não basta reproduzir fontes. O historiador precisa reconstruir a história, analisando dados, interpretando acontecimentos, relacionando estruturas econômicas, sociais e mentais, comparando fontes e sintetizando o processo histórico. | |||
A tarefa de Fidélis Dalcin Barbosa, elaborando a História do Rio Grande do Sul, é uma busca de nossa realidade através do estudo do passado realmente vivido, em que o autor analisa acontecimentos irrepetíveis com um estilo sóbrio, mas que às vezes se deixa levar pelo amor à nossa terra, extravasando seu entusiasmo em palavras candentes e ritmo de linguagem. Assim, sua História do Rio Grande do Sul ganha um tratamento especial, escapando da monotonia de listagem de acontecimentos que seguem uma cronologia. A inserção de leituras no fim de cada capítulo, com texto de autores consagrados, possibilita que o livro também seja usado como manual didático, na aprendizagem de nossa história, preenchendo uma lacuna que existe neste setor. | |||
A obra é fundamentada em copiosa bibliografia, mas o autor não confiou neste ou naquele livro; havendo dúvidas ou encontrando dados contraditórios, consultou amigos, escritores e pesquisadores do Estado e de além fronteira, através de correspondência indagadora. É difícil escrever no interior da província, distante das grandes bibliotecas e dos arquivos. Aqui está o grande mérito do autor: ele não se fechou na torre de marfim de sua erudição; solicitou auxílio, pediu dados, confirmou fontes, discutiu afirmações consagradas, buscou a verdade. | |||
O autor, sem me conhecer, honrou-me com o convite de elaborar o prefácio da segunda edição de sua obra. Em aula sobre a bibliografia da História do Rio Grande do Sul, comentei vários manuais, monografias e ensaios. Frei Rovílio Costa, incansável editor de obras sobre nossa terra, sabendo de meus reparos à primeira edição da História do Rio Grande do Sul, de Fidélis Dalcin Barbosa, solicitou-os por escrito, pois a obra já estava esgotada e sofreria nova edição em breve. Confessei meus temores de sensibilizar o autor, por não me considerar o dono da verdade. Frei Rovílio me garantiu que Fidélis Dalcin Barbosa era uma pessoa compreensiva, modesta e acolheria as críticas como uma contribuição a seu trabalho. Já havia me esquecido, quando, para surpresa minha, recebi uma carta de Fidélis Dalcin Barbosa solicitando os apontamentos sobre sua obra. Mandei-lhe meu exemplar de sua História do Rio Grande do Sul, primeira edição, com os devidos apontamentos e começou então uma troca de cartas que contribuíram para aumentar minha admiração pelo autor História do Rio Grande do Sul – Fidélis Dalcin Barbosa 9 desta obra, que realmente é uma segunda edição revista e ampliada. | |||
Acredito que esta obra de Fidélis Dalcin Barbosa contribuirá para o conhecimento do presente, estabelecendo um traço de união com o passado através das narrativas, dos fatos históricos, das referências à nossa tradição e dos valores que se encontram ao longo do texto. É de recomendar-se este livro pela grande seriedade intelectual com que foi elaborado e também porque despertará entre as novas gerações o respeito pelo nosso patrimônio cultural, ligado pelas gerações anteriores. | |||
== | == Índice == | ||
{| class="wikitable" | {| class="wikitable" | ||
| | | | ||
| | *PREFÁCIO 7 | ||
|- | * 1 – O RIO GRANDE DO SUL 13 | ||
|História do Rio Grande do Sul | * 2 – OS PRIMITIVOS HABITANTES – 15 | ||
| | * 3 – RECONHECIMENTO 17 | ||
* 4 – AÇÃO MISSIONÁRIA – AS REDUÇÕES 19 | |||
* 5 – SETE POVOS DAS MISSÕES 24 | |||
* 6 – COLÔNIA DO SACRAMENTO 29 | |||
* 7 – EXPEDIÇÃO DE JOÃO MAGALHÃES 32 | |||
* 8 – FUNDAÇÃO DE RIO GRANDE 38 | |||
* 9- PRIMEIRAS SESMARIAS 44 | |||
* 10 – OS AÇORIANOS 48 | |||
* 11 – FUNDAÇÃO DE PORTO ALEGRE 51 | |||
* 12 – TRATADO DE MADRID (1750) 53 | |||
* 13 – GUERRA GUARANÍTICA 56 | |||
* 14 – INVASÃO DE RIO GRANDE 60 | |||
* 15 – TROPEIROS 65 | |||
* 16 – RETOMADA DE RIO GRANDE 70 | |||
* 17 – INVASÃO DE SANTA CATARINA 84 | |||
* 18 – TRATADO DE SANTO ILDEFONSO 86 | |||
* 19 – A CONQUISTA DAS MISSÕES 88 | |||
* 20 – OS PRIMEIROS MUNICÍPIOS 90 | |||
* 21 – GUERRAS CISPLATINAS 93 | |||
* 22 – INDEPENDÊNCIA DA CISPLANTINA 97 | |||
* 23 – O GADO 101 | |||
* 24 – O GAÚCHO 103 | |||
| | |||
*25- AS PRIMEIRAS ESCOLAS 104 | |||
*26 – IMIGRAÇÃO 108 | |||
* 27 – REVOLUÇÃO FARROUPILHA 111 | |||
* 29 – GUERRA DO PARAGUAI (1864-1870) 144 | |||
* 30 – SURTO ECONÔMICO 147 | |||
* 31 – O NEGRINHO DO PASTOREIO 159 | |||
* 32 – A IGREJA 162 | |||
* 33 - CIENCIAS E ARTES 190 | |||
* 34 – CHIMARRÃO 204 | |||
* 35 - AS GRANDES EPIDEMIAS 206 | |||
* 36 - REVOLUÇÃO FEDERALISTA 208 | |||
* 37 - BRIGADA MILITAR 226 | |||
* 38 - REVOLUÇÃO DE 1923 230 | |||
* 39 - REVOLUÇÃO DE 1924 - A COLUNA PRESTES 261 | |||
* 40 - REVOLUÇÃO DE 1926 265 | |||
* 41 – REVOLUÇÃO DE 1930 267 | |||
* 42 - REVOLUÇÃO DE 1932 272 | |||
* 43- O CAUDILHO FLORES DA CUNHA E A DITADURA 275 | |||
* 44 - A REDEMOCRATIZAÇÃO 280 | |||
* 45 - REVOLUÇÃO INCRUENTA DE 1964 286 | |||
* 46 - VULTOS PROEMINENTES 295 | |||
* 47 - GOVERNANTES DO RIO GRANDE DO SUL DE 1737 A 1995 303 | |||
* 48 - MUNICIPIOS DO RS EM 1994 311 | |||
* 49 – HINO RIOGRANDENSE 333 | |||
* 50 - BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 334 | |||
|} | |||
==Outras Edições== | |||
{| class="wikitable mw-collapsible mw-collapsed" | |||
|[[File:História do Rio Grande do Sul 01.jpg|center|thumb|169x169px|1976 - História do Rio Grande do Sul|link=https://projetopassofundo.wiki.br/index.php/File:Hist%C3%B3ria_do_Rio_Grande_do_Sul_01.jpg]] | |||
! | |||
|} | |} | ||
A versão e-book foi lançada na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras realizada em 8 de abril de 2014. | == Conteúdos relacionados == | ||
* 2014 - A versão e-book foi lançada na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras realizada em 8 de abril de 2014. | |||
== Referências == | |||
[[Category:Editados por Projeto Passo Fundo]] | [[Category:Editados por Projeto Passo Fundo]] | ||
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Latest revision as of 11:04, 5 October 2023
História do Rio Grande do Sul | |
---|---|
Descrição da obra | |
Autor | Fidélis Dalcin Barbosa |
Título | História do Rio Grande do Sul |
Assunto | História |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2013 |
Páginas | 340 |
ISBN | 978-85-8326-043-1 |
Formato | Papel 15 x 21 cm |
Editora | Edições EST |
Publicação | 1995 |
História do Rio Grande do Sul HA História do Rio Grande do Sul, história fascinante, dramática, escrita a sangue, desenrola-se em cenário deslumbrador de vastas campinas e ricas florestas, numa superfície de 282.184 km², território superior a toda a área da Inglaterra e ultrapassando três vezes o tamanho de Portugal, incluindo Açores e Madeira. Clima invejável, com chuvas periódicas nas quatro estações do ano. Apesar de seu inverno rigoroso, com geadas e nevascas, colhem-se aqui frutas e produtos tropicais como a banana e a cana-de-açúcar. Flora e fauna variadíssimas e opulentas, formam o paraíso dos naturalistas. “Esta província, por qualquer lado que se olhe, é uma das mais belas do Brasil” (Visconde de São Leopoldo). “É o que há de mais belo no Brasil” (Kramel). “É a mocidade da natureza, é a manhã da humanidade” (Garibaldi). “Deus, ao fazer esta terra, decerto sorria” (Araújo Brusque). “Se há Terra da Promissão no mundo é aquela” (Jordão da Silva ao Príncipe Regente). .
Apresentação
PREFÁCIO, por Moacir Flores
Todo aquele que se ativer ao presente, ao atual, não compreenderá o atual. (Michelet). Há uma preocupação muito grande com o presente e um desprezo pelo passado, como se tudo que representa outra época fosse arcaico, superado e sem validade. Esta preocupação transforma-se em angústia quando não se consegue interpretar a realidade em que vivemos. Poucas pessoas se dão conta que estamos vivendo num contexto histórico que se desenvolve num dimensão espacial e noutra temporal. Os acontecimentos distantes no tempo e no espaço terminam por nos atingir porque estamos inseridos numa civilização que sofre contínua evolução material e mudanças estruturais, sem que tenhamos tempo de assimilá-las. O sentido do fenômeno histórico só pode ser apreendido em suas dimensões através da pesquisa metodológica, que gera o conhecimento histórico sobre os fatos passados e presentes. Jamais conseguiremos reconstituir a realidade histórica porque os fatos não chegam puros até nós, as fontes documentais e bibliográficas são incompletas, falhas e não abrangem todo o fato histórico. Não basta reproduzir fontes. O historiador precisa reconstruir a história, analisando dados, interpretando acontecimentos, relacionando estruturas econômicas, sociais e mentais, comparando fontes e sintetizando o processo histórico.
A tarefa de Fidélis Dalcin Barbosa, elaborando a História do Rio Grande do Sul, é uma busca de nossa realidade através do estudo do passado realmente vivido, em que o autor analisa acontecimentos irrepetíveis com um estilo sóbrio, mas que às vezes se deixa levar pelo amor à nossa terra, extravasando seu entusiasmo em palavras candentes e ritmo de linguagem. Assim, sua História do Rio Grande do Sul ganha um tratamento especial, escapando da monotonia de listagem de acontecimentos que seguem uma cronologia. A inserção de leituras no fim de cada capítulo, com texto de autores consagrados, possibilita que o livro também seja usado como manual didático, na aprendizagem de nossa história, preenchendo uma lacuna que existe neste setor.
A obra é fundamentada em copiosa bibliografia, mas o autor não confiou neste ou naquele livro; havendo dúvidas ou encontrando dados contraditórios, consultou amigos, escritores e pesquisadores do Estado e de além fronteira, através de correspondência indagadora. É difícil escrever no interior da província, distante das grandes bibliotecas e dos arquivos. Aqui está o grande mérito do autor: ele não se fechou na torre de marfim de sua erudição; solicitou auxílio, pediu dados, confirmou fontes, discutiu afirmações consagradas, buscou a verdade.
O autor, sem me conhecer, honrou-me com o convite de elaborar o prefácio da segunda edição de sua obra. Em aula sobre a bibliografia da História do Rio Grande do Sul, comentei vários manuais, monografias e ensaios. Frei Rovílio Costa, incansável editor de obras sobre nossa terra, sabendo de meus reparos à primeira edição da História do Rio Grande do Sul, de Fidélis Dalcin Barbosa, solicitou-os por escrito, pois a obra já estava esgotada e sofreria nova edição em breve. Confessei meus temores de sensibilizar o autor, por não me considerar o dono da verdade. Frei Rovílio me garantiu que Fidélis Dalcin Barbosa era uma pessoa compreensiva, modesta e acolheria as críticas como uma contribuição a seu trabalho. Já havia me esquecido, quando, para surpresa minha, recebi uma carta de Fidélis Dalcin Barbosa solicitando os apontamentos sobre sua obra. Mandei-lhe meu exemplar de sua História do Rio Grande do Sul, primeira edição, com os devidos apontamentos e começou então uma troca de cartas que contribuíram para aumentar minha admiração pelo autor História do Rio Grande do Sul – Fidélis Dalcin Barbosa 9 desta obra, que realmente é uma segunda edição revista e ampliada.
Acredito que esta obra de Fidélis Dalcin Barbosa contribuirá para o conhecimento do presente, estabelecendo um traço de união com o passado através das narrativas, dos fatos históricos, das referências à nossa tradição e dos valores que se encontram ao longo do texto. É de recomendar-se este livro pela grande seriedade intelectual com que foi elaborado e também porque despertará entre as novas gerações o respeito pelo nosso patrimônio cultural, ligado pelas gerações anteriores.
Índice
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Outras Edições
Conteúdos relacionados
- 2014 - A versão e-book foi lançada na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras realizada em 8 de abril de 2014.
Referências
- ↑ BARBOSA, Fidélis D. (1976) História do Rio Grande do Sul -Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013 340 páginas. E-book