Difference between revisions of "A Atlântida"
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| colspan="2" |[[File:A Atlântida.jpg|center|thumb|A Atlântida<ref>BASTOS, Gabriel P C. (1948) [https://projetopassofundo.wiki.br/images/5/54/A_Atl%C3%A2ntidaEbk.pdf A Atlântida]-Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013. 204 páginas. E-book</ref>]] | |||
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|Projeto Passo Fundo | |Projeto Passo Fundo | ||
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|2013 | |2013 | ||
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| | |Publicação | ||
|1948 | |1948 | ||
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'''A Atlântida''' Já Sócrates ouvia de Critias a narração do mito Atlântida, passando para a História, pela primeira vez, a versão da existência de um continente situado muito além das colunas de Hércules, onde um povo florescente fora, há nove mil anos, governado pela dinastia de Atlas. Inundações e terremotos o teriam feito desaparecer, deixando como herança uma lenda fertilíssima para assunto atraente da literatura de todos os povos. E a literatura de nossa língua, particularmente de nossa cidade, se enriquece com a contribuição do venerando confrade Gabriel Bastos, cujo espírito se empolgou e peregrinou em meio à vastidão oceânica da mitologia associada aos esforços da ciência em achar um pouco de verdade dentro do próprio erro, segundo a divisa de S. Agostinho. | |||
'''A Atlântida''' Já Sócrates ouvia de Critias a narração do mito Atlântida passando para a História, | |||
== Apresentação == | == Apresentação == | ||
''Prefácio, por [[WALTER SPALDING]]'' | |||
Foi com grande satisfação que li os originais de ATLÂNTIDA, do Sr. Gabriel Bastos, lucubrações em torno da ilha ou continente, ou “ponte” que ligava a Europa à América, e cuja tradição mais ou menos lendária, – pois não se pode negar, em absoluto, sua existência, – foi conservada e transmitida até nós através o Timée e o Critias, de Platão. | |||
Segundo essa tradição o continente ou ilha colossal ficaria diante das Colunas de Hércules, passagem do Mediterrâneo para o Oceano Atlântico. Seriam, ainda restos da Atlântida, segundo vários estudiosos e pesquisadores, apoiados, na sua maioria, na cadeia submarina de montanhas encontrada na mesma direção, – as ilhas do mar Caribe, as dos Açores e, talvez, as Canárias. | |||
Laborando, embora, em campo fértil às imaginações fecundas, o Sr. Gabriel Bastos, apoiado em boa, se bem pequena, bibliografia sobre o tema, desenvolveu excelente trabalho que, quando menos, terá o valor de entreter o espírito em volta de assunto tão complexo, trazendo à baila alguns problemas curiosos e dignos de exame, quer quanto à parte lendária, quer quanto ao das opiniões divergentes dos estudiosos da Atlântida e, principalmente, quanto ao que se diz no “campo hipotético” da geografia atlante e de seus habitantes que teriam sido, em grande parte, ou no todo, os conquistadores da Europa, da África e da América. Surge, daí, a probabilidade de ter sido esse continente ou ilha a sede provável do paraíso terrestre, e berço do homem, que Deus, mais tarde, teria destruído pelo “dilúvio” ou seja, o degelo que o movimento da terra e o calor do sol, após milênios, aluísse em suas bases provocando o maior cataclisma que o mundo assistiu até nossos dias. | Laborando, embora, em campo fértil às imaginações fecundas, o Sr. Gabriel Bastos, apoiado em boa, se bem pequena, bibliografia sobre o tema, desenvolveu excelente trabalho que, quando menos, terá o valor de entreter o espírito em volta de assunto tão complexo, trazendo à baila alguns problemas curiosos e dignos de exame, quer quanto à parte lendária, quer quanto ao das opiniões divergentes dos estudiosos da Atlântida e, principalmente, quanto ao que se diz no “campo hipotético” da geografia atlante e de seus habitantes que teriam sido, em grande parte, ou no todo, os conquistadores da Europa, da África e da América. Surge, daí, a probabilidade de ter sido esse continente ou ilha a sede provável do paraíso terrestre, e berço do homem, que Deus, mais tarde, teria destruído pelo “dilúvio” ou seja, o degelo que o movimento da terra e o calor do sol, após milênios, aluísse em suas bases provocando o maior cataclisma que o mundo assistiu até nossos dias. | ||
do | O trabalho do Sr. Gabriel Bastos sobre a Atlântida é, a nosso ver, de interesse a quantos queiram se dedicar ao exame de tão complexo quão transcendente assunto. | ||
Escrevendo como escreveu esse seu ensaio longe dos centros científicos e com auxílio, apenas, de bibliografia relativamente pequena, o que fez o Sr. Gabriel Bastos é digno de nossos aplausos. | |||
E nós não lhos regateamos. | |||
Porto Alegre, 1 de setembro de 1947 | |||
== | == Índice == | ||
{| class="wikitable" | {| class="wikitable" | ||
| | | | ||
| | *Uma homenagem à primeira Estampa 11 | ||
* NOSSAS ESTAMPAS 14 | |||
* Passo-fundense de Letras 15 | |||
* O porquê deste livro 18 | |||
* Página avulsa 20 | |||
* AOS LEITORES 20 | |||
* 1ª PARTE 21 | |||
* Imaginária digressão pelos campos da Lenda, dedicada ao Grêmio Passofundense de Letras 21 | |||
* Primeira Palestra 22 | |||
* PRELIMINARES 22 | |||
* CAPÍTULO I - A ATLÂNTIDA 24 | |||
* CAPÍTULO II - POSIÇÃO GEOGRÁFICA DA ATLÂNTIDA 26 | |||
* CAPÍTULO III - A GRANDE CATÁSTROFE 27 | |||
* CAPÍTULO IV - O RIO DA PRATA 31 | |||
* CAPÍTULO V - O DILÚVIO 34 | |||
* CAPÍTULO VI - O ARQUIPÉLAGO DO JAPÃO 36 | |||
* CAPÍTULO VII - O SAÁRA 37 | |||
* CAPÍTULO VIII - O GULF STREAM 38 | |||
* CAPÍTULO IX - O NÍVEL DOS OCEANOS 39 | |||
* CAPÍTULO X - UMA NOTÍCIA SURPREENDENTE 40 | |||
* Segunda Palestra 43 | |||
* Em busca da Verdade 43 | |||
* Ligeiras observações 43 | |||
* CAPITULO I - A POPULAÇÃO DA ATLÂNTIDA 44 | |||
* CAPÍTULO II - A ATLÂNTIDA E O HOMEM 46 | |||
* CAPÍTULO III - O HOMEM E A CIVILIZAÇÃO 50 | |||
* CAPÍTULO IV - O IMPÉRIO INCÁICO 52 | |||
* CAPÍTULO V - CIVILIZAÇÃO AMERICANA 56 | |||
* CAPÍTULO VI - PALEONTOLOGIA 58 | |||
* CAPÍTULO VII - A AMÉRICA DO NORTE 60 | |||
* CAPÍTULO VIII - SÍNTESE RETROSPECTIVA 61 | |||
* Terceira Palestra - Névoas em dispersão 63 | |||
* CAPÍTULO I - CONJETURA IMPROVÁVEL 63 | |||
* CAPÍTULO II - PELA TESE INICIAL 65 | |||
* CAPÍTULO III - A ANTIGUIDADE DA ATLÂNTIDA 68 | |||
* CAPÍTULO IV - EVOLUÇÃO RACIAL E POPULAÇÃO 73 | |||
* CAPÍTULO V - O BRASIL E A ATLÂNTIDA 75 | |||
* CAPÍTULO VI - SEGUNDO WEGNER 77 | |||
| | |||
*– INTERREGNO – 78 | |||
* ENCERRANDO A TERCEIRA PALESTRA 79 | |||
* DILAÇÃO 80 | |||
* PENSAMENTOS 82 | |||
* Aos Leitores 84 | |||
* 2ª PARTE - Opiniões e Divergências 85 | |||
*CAPÍTULO I - PRIMEIRA LOCALIZAÇÃO DA ATLÂNTIDA 86 | |||
* CAPÍTULO II - A TRANSLAÇÃO DA ATLÂNTIDA 96 | |||
* CAPÍTULO III - O HOMEM, A RAÇA E A CIVILIZAÇÃO 100 | |||
* CAPÍTULO IV - A ESCRITA PRÉ-HISTÓRICA DO BRASIL 108 | |||
* CAPÍTULO V - A ANTIGUIDADE DA RAÇA HUMANA 110 | |||
* CAPÍTUL VI - PERU E MÉXICO 114 | |||
* CAPÍTULO VII - AS AMAZONAS 117 | |||
* CAPÍTULO VIII - A AÇÃO CIVILIZADORA DOS CONQUISTADORES DA AMÉRICA 123 | |||
* CAPÍTULO IX - A LEMÚRIA 129 | |||
* CAPÍTULO X - A GONDUANA 136 | |||
* CAPÍTULO XI - O MAR DOS SARGAÇOS 139 | |||
* 3ª PARTE Cosmogonia Hipotética 142 | |||
* À feição de preâmbulo 142 | |||
* CAPÍTULO I - O INFINITO 143 | |||
* CAPÍTULO II - O UNIVERSO 144 | |||
* CAPÍTULO III - O SOL 148 | |||
* CAPÍTULO IV - OS PLANETAS 149 | |||
* CAPÍTULO V - A GÊNESE DA TERRA 152 | |||
* CAPÍTULO VI - MOVIMENTOS TERRESTRES 156 | |||
* CAPÍTULO VII - A LUA159 | |||
* CAPÍTULO VIII - A REGRESSÃO DOS PÓLOS163 | |||
* OS PÓLOS 165 | |||
* O TEMPO 166 | |||
* CAPÍTULO IX - PERÍODO GLACIÁRIO 168 | |||
* CAPÍTULO X - A DECLINAÇÃO DA AGULHA MAGNÉTICA A NOSSO CRITÉRIO 169 | |||
* CAPÍTULO XI - AS MARÉS 173 | |||
* CAPÍTULO XII - O VÁCUO 175 | |||
* CAPÍTULO XIII - OS COMETAS 177 | |||
* EPÍLOGO 186 | |||
* Suplemento - ASSUNTOS AMERÍNDIOS 188 | |||
* Aos Leitores 195 | |||
* BIBLIOGRAFIA198 | |||
* Índice de ilustrações 199 | |||
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A versão e-book foi lançada na 27ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 01 a 10 de novembro de 2013. | |||
== Conteúdos relacionados == | |||
* 2013 - A versão e-book foi lançada na 27ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 01 a 10 de novembro de 2013. | |||
== Referências == | |||
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Latest revision as of 15:28, 4 October 2023
A Atlântida | |
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Descrição da obra | |
Autor | Gabriel Pereira da Costa Bastos |
Título | A Atlântida |
Assunto | História |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2013 |
Páginas | 204 |
ISBN | 978-85-64997-75-2 |
Formato | Papel 16 x 23 cm |
Editora | Gráfica CITA |
Publicação | 1948 |
A Atlântida Já Sócrates ouvia de Critias a narração do mito Atlântida, passando para a História, pela primeira vez, a versão da existência de um continente situado muito além das colunas de Hércules, onde um povo florescente fora, há nove mil anos, governado pela dinastia de Atlas. Inundações e terremotos o teriam feito desaparecer, deixando como herança uma lenda fertilíssima para assunto atraente da literatura de todos os povos. E a literatura de nossa língua, particularmente de nossa cidade, se enriquece com a contribuição do venerando confrade Gabriel Bastos, cujo espírito se empolgou e peregrinou em meio à vastidão oceânica da mitologia associada aos esforços da ciência em achar um pouco de verdade dentro do próprio erro, segundo a divisa de S. Agostinho.
Apresentação
Prefácio, por WALTER SPALDING
Foi com grande satisfação que li os originais de ATLÂNTIDA, do Sr. Gabriel Bastos, lucubrações em torno da ilha ou continente, ou “ponte” que ligava a Europa à América, e cuja tradição mais ou menos lendária, – pois não se pode negar, em absoluto, sua existência, – foi conservada e transmitida até nós através o Timée e o Critias, de Platão.
Segundo essa tradição o continente ou ilha colossal ficaria diante das Colunas de Hércules, passagem do Mediterrâneo para o Oceano Atlântico. Seriam, ainda restos da Atlântida, segundo vários estudiosos e pesquisadores, apoiados, na sua maioria, na cadeia submarina de montanhas encontrada na mesma direção, – as ilhas do mar Caribe, as dos Açores e, talvez, as Canárias.
Laborando, embora, em campo fértil às imaginações fecundas, o Sr. Gabriel Bastos, apoiado em boa, se bem pequena, bibliografia sobre o tema, desenvolveu excelente trabalho que, quando menos, terá o valor de entreter o espírito em volta de assunto tão complexo, trazendo à baila alguns problemas curiosos e dignos de exame, quer quanto à parte lendária, quer quanto ao das opiniões divergentes dos estudiosos da Atlântida e, principalmente, quanto ao que se diz no “campo hipotético” da geografia atlante e de seus habitantes que teriam sido, em grande parte, ou no todo, os conquistadores da Europa, da África e da América. Surge, daí, a probabilidade de ter sido esse continente ou ilha a sede provável do paraíso terrestre, e berço do homem, que Deus, mais tarde, teria destruído pelo “dilúvio” ou seja, o degelo que o movimento da terra e o calor do sol, após milênios, aluísse em suas bases provocando o maior cataclisma que o mundo assistiu até nossos dias.
O trabalho do Sr. Gabriel Bastos sobre a Atlântida é, a nosso ver, de interesse a quantos queiram se dedicar ao exame de tão complexo quão transcendente assunto.
Escrevendo como escreveu esse seu ensaio longe dos centros científicos e com auxílio, apenas, de bibliografia relativamente pequena, o que fez o Sr. Gabriel Bastos é digno de nossos aplausos.
E nós não lhos regateamos.
Porto Alegre, 1 de setembro de 1947
Índice
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Conteúdos relacionados
- 2013 - A versão e-book foi lançada na 27ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 01 a 10 de novembro de 2013.
Referências
- ↑ BASTOS, Gabriel P C. (1948) A Atlântida-Passo Fundo: Projeto Passo Fundo, 2013. 204 páginas. E-book