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'''O negro na história do Rio Grande heroico: (1725-1879)''' | '''O negro na história do Rio Grande heroico: (1725-1879)''' O médico, presidente do Instituto Histórico de Passo Fundo, Pedro Ari Veríssimo da Fonseca, presenteia-nos com a obra "O Negro na História do Rio Grande Heróico", período 1725-1879, síntese particular de estudos realizados através de décadas de pesquisas, que passam pelas raízes no Continente Africano, o transporte para o Brasil, em vista do regime de escravidão, a povoação e ocupação do nordeste brasileiro, a participação dos negros nos ciclos econômicos, nas guerras, na expansão do território colonial português, na formação da população brasileira, aspectos culturais e a convivência nas mais diversas situações sociais que a vida no passado proporcionou. Em particular, a contribuição do Dr. Veríssimo é extremamente meritória, na medida em que, em forma de livro, relata a convivência dos povoadores do Planalto Médio, dos quais descende, com os negros que junto cumpriram todo o desígnio de povoar esta nossa região. | ||
==Apresentação== | ==Apresentação== | ||
''Apresentação, pelo Autor'' | |||
Na cultura brasileira, dois assuntos sempre me incomodaram: piadas pejorativas sobre portugueses e alusões pejorativas sobre o negro - triste demonstração do quanto ignorantes nos somos sobre a contribuição dessas duas etnias na conquista do território do Brasil e na formação da nossa nacionalidade. E isso é tudo para uma Nação! | |||
Um dia, em conversa com Daltro José Wesp, superintendente da Fundação Cultural Planalto, abordávamos esse assunto e ele me sugeriu escrever um artigo sobre o negro para a revista Somando. Eu havia recém acabado de ler o formidável livro da historiadora Silvia Hunold Lara FRAGMENTOS SETECENTISTAS escravidão, cultura e poder na América portuguesa. São Paulo - 2007. Companhia das Letras. 430 páginas. | |||
Na orelha do referido livro, escreve A. J. R Russell Wood – The John Hopkins Univesity:<blockquote>''"Cada capítulo desse trabalho pioneiro de síntese se sustenta sozinho. O poder do conjunto é o de uma micro-história fascinante”.''</blockquote>Não procurem a citação da página de cada trecho que eu transcrevo. A minha intenção é apenas difundir conhecimentos que a professora Silvia nos ensina. Não procurem citações de rodapé. Leiam o livro, uma vez que tudo é tirado de uma obra só. | |||
Em curto espaço de tempo, eu chego ao Diário da Manhã. Assim que entrei no gabinete da Diretora presidente da Empresa Jornalística Diário da Manhã, Janesca Martins Pinto, ela me falou: | |||
''- Seguidamente estudantes procuram o jornal em busca de conhecimentos sobre o negro na história. Eu não tenho nada. Escreva sobre o negro na Historia do Rio Grande do Sul que eu publico e envio para os colégios.'' | |||
Escrevo, mas depois faremos um livro para distribuição escolar ... | |||
È evidente que eu não tenho conhecimento que eu não tenho como fazer qualquer trabalho original, mas tenho algumas obras de fonte primária donde eu poderia fazer uma compilação e, a partir das quais, poderia desenvolver um trabalho de difusão desses conhecimentos solidamente assentados. | |||
Se não, vejamos: “Desde os primeiros “estudos de negros”, ainda em fins do século XIX, entender a questão racial significou enfrentar o tema da identidade; pensar nas peculiaridades locais (...)”.<ref>SCHWARCZ, 1999:268,272''. In:'' RAMOS, Arthur. '''Luz e Sombra na Antropologia Brasileira'''. Biblioteca Nacional, dez. de 2004.</ref> | |||
As obras mestras sobre os ”''estudos negros”'' são locais: Os Africanos no Brasil, de Nina Rodrigues cuida dos africanos na Bahia; Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freire tem seu conteúdo expressado no título, e localizado em Pernambuco; na introdução à Antropologia Brasileira, de Arthur Ramos, tem esta definição de Marcos Chor Maio (1997):<blockquote>“ Os dois grossos volumes de Arthur Ramos podem ser interpretados como obra de caráter eminentemente propagandístico não só da diversidade, como também das relações raciais no Brasil. Tanto em termo textuais como imagéticos, os dois volumes colocam no centro da cena os investimentos propagandísticos do autor no sentido de fundamentar a urgência de transformar o Brasil em ‘grande laboratório de antropologia física e cultural’ aproveitando o enorme contingente de mestiços”.<ref>de Marcos Chor Maio (1997)</ref></blockquote>Edson Carneiro, dedicou-se ao estudo da cultura negra e do sincretismo religioso, em vários trabalhos, mais voltados para o folclore. Estes são as fontes primárias, mais consultadas. | |||
“As peculiaridades locais” do Rio Grande do Sul, como quer SCHWARCZ, estão ausentes nessa obras consideradas e reconhecidas para ''“estudo de negros”.'' | |||
Escolhi como fontes de pesquisa para fundamentar meus textos a obra do alemão Carlos Seidler e do renomado historiador Cel. Cláudio Moreira Bento, gaúcho de Canguçu. | |||
1º O alemão Carlos Seidler que em 1827-1828 integrou o 27º Batalhão de Caçadores Alemães que lutou na guerra Cisplatina. Após retornar à Alemanha escreveu um livro intitulado Dez Anos de Brasil. Nele, o que me seduziu foi a afirmação que fez: <blockquote>“Seidler observou e escreveu sobre a escravidão no Brasil, dizendo com isso contribuir para eliminar algumas idéias errôneas sobre o assunto por pessoas inscientes e descritoras de viagens feitas sem terem saído de casa."</blockquote>Seidler reafirma a intenção do que estava a escrever:<blockquote>“(...) para corrigir muitas coisas que a respeito têm espalhado pessoas inscientes e certos descrevedores de viagens feitas dentro de casa”.</blockquote>Estas palavras “inscientes de descrevedores de viagens dentro de casa” de Carlos Seidler, a meu ver, veio a ter sua expressão maior na figura do grande poeta Castro Alves, na época, ainda não nascido. Castro Alves nasceu em 1847. Em 1831 o Brasil proibiu o tráfico de escravos da África; em 1850, a lei Euzébio de Queiroz, proibiu no Brasil o tráfico de escravos por navios de qualquer bandeira; Em 1853, fim efetivo da entrada de escravos no Brasil. Castro Alves tinha, então, seis anos de idade. Outro exemplo vigorante de insciência historiográfica, no RS, foi o Combate dos Porongos, onde interesses anti-império usaram de uma carta forgicada para desmoralizar Caxias e dela ainda hoje fazem bandeira, como se este fato não estivesse julgado em transitado pela História. É um caso de “peculiaridade local” como adverte SCHWARCZ. | |||
O segundo autor escolhido para nortear minhas informações é a obra do renomado historiador O NEGRO E DESCENDENTES NA SOCIEDADE DO RIO GRANDE DO SUL (1635-1975), GRAFOSUL – Instituto Estadual do Livro – DAC-SEC, Porto Alegre 1976. | |||
Claudio Moreira Bento. O Autor é Presidente da Academia da História Militar Terrestre do o Brasil (AHIMTB) e do Instituto Gaúcho de História e Tradição. É o maior historiador vivo do RS. A citação de todos os seus títulos honoríficos e de seus livros e trabalhos publicados não cabem no espaço de uma crônica, por mais que se queira resumi-los. Todos os seus livros e trabalhos são de fontes primárias. O historiador BENTO é cel. Engenheiro do Exército Nacional. Em todos os seus trabalhos, busca o fato histórico com a precisão de uma grande obra de engenharia.<blockquote>“Além do tema sugestivo, estribado em vasto conhecimento das coisas do nosso Rio Grande na autenticidade e intensidade das rigorosas pesquisas que realizou nas fontes diferentes e indicadas, o Autor oferece, ao mesmo passo, inestimável contribuição às letras gaúchas tão desprovidas de menções reveladoras da presença africana ou participação de seus descendentes no contexto histórico do Rio Grande do Sul, e promove na fulgência e sustância do ensaio que apresenta, um autêntico processo reparatório na projeção dos contornos exatos da figura marcante do Negro nos quadros da vida rio-grandense.” </blockquote>Este período extraído do prefácio escrito pelo negro Carlos Santos em 1976 quando deputado Federal. Além de deputado estadual, Presidente da Assembléia legislativa do RS, e Governador do Estado por um período. Carlos Santos recebeu o título de primeiro Deputado Emérito do RS, em sessão de Grande Expediente no dia em que estaria completando 100 anos, no dia 09.12.2004. | |||
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* Lançado na 27ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 01 a 10 de novembro de 2013. | * Lançado na 27ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 01 a 10 de novembro de 2013. | ||
*Lançado na Instituto Histórico de Passo Fundo ocorrido de 8 de novembro de 2009. | |||
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O negro na história do
Rio Grande heroico | |
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Descrição da obra | |
Autor | Pedro Ari Veríssimo da Fonseca |
Título | O negro na história do
Rio Grande heroico |
Subtítulo | (1725-1879) |
Assunto | História |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2013 |
Páginas | 114 |
ISBN | 978-85-8326-038-7 |
Impresso | Formato 15 x 21 cm |
Editora | Diário da Manhã |
Publicação | 2010 |
O negro na história do Rio Grande heroico: (1725-1879) O médico, presidente do Instituto Histórico de Passo Fundo, Pedro Ari Veríssimo da Fonseca, presenteia-nos com a obra "O Negro na História do Rio Grande Heróico", período 1725-1879, síntese particular de estudos realizados através de décadas de pesquisas, que passam pelas raízes no Continente Africano, o transporte para o Brasil, em vista do regime de escravidão, a povoação e ocupação do nordeste brasileiro, a participação dos negros nos ciclos econômicos, nas guerras, na expansão do território colonial português, na formação da população brasileira, aspectos culturais e a convivência nas mais diversas situações sociais que a vida no passado proporcionou. Em particular, a contribuição do Dr. Veríssimo é extremamente meritória, na medida em que, em forma de livro, relata a convivência dos povoadores do Planalto Médio, dos quais descende, com os negros que junto cumpriram todo o desígnio de povoar esta nossa região.
Apresentação
Apresentação, pelo Autor
Na cultura brasileira, dois assuntos sempre me incomodaram: piadas pejorativas sobre portugueses e alusões pejorativas sobre o negro - triste demonstração do quanto ignorantes nos somos sobre a contribuição dessas duas etnias na conquista do território do Brasil e na formação da nossa nacionalidade. E isso é tudo para uma Nação!
Um dia, em conversa com Daltro José Wesp, superintendente da Fundação Cultural Planalto, abordávamos esse assunto e ele me sugeriu escrever um artigo sobre o negro para a revista Somando. Eu havia recém acabado de ler o formidável livro da historiadora Silvia Hunold Lara FRAGMENTOS SETECENTISTAS escravidão, cultura e poder na América portuguesa. São Paulo - 2007. Companhia das Letras. 430 páginas.
Na orelha do referido livro, escreve A. J. R Russell Wood – The John Hopkins Univesity:
"Cada capítulo desse trabalho pioneiro de síntese se sustenta sozinho. O poder do conjunto é o de uma micro-história fascinante”.
Não procurem a citação da página de cada trecho que eu transcrevo. A minha intenção é apenas difundir conhecimentos que a professora Silvia nos ensina. Não procurem citações de rodapé. Leiam o livro, uma vez que tudo é tirado de uma obra só.
Em curto espaço de tempo, eu chego ao Diário da Manhã. Assim que entrei no gabinete da Diretora presidente da Empresa Jornalística Diário da Manhã, Janesca Martins Pinto, ela me falou:
- Seguidamente estudantes procuram o jornal em busca de conhecimentos sobre o negro na história. Eu não tenho nada. Escreva sobre o negro na Historia do Rio Grande do Sul que eu publico e envio para os colégios.
Escrevo, mas depois faremos um livro para distribuição escolar ...
È evidente que eu não tenho conhecimento que eu não tenho como fazer qualquer trabalho original, mas tenho algumas obras de fonte primária donde eu poderia fazer uma compilação e, a partir das quais, poderia desenvolver um trabalho de difusão desses conhecimentos solidamente assentados.
Se não, vejamos: “Desde os primeiros “estudos de negros”, ainda em fins do século XIX, entender a questão racial significou enfrentar o tema da identidade; pensar nas peculiaridades locais (...)”.[1]
As obras mestras sobre os ”estudos negros” são locais: Os Africanos no Brasil, de Nina Rodrigues cuida dos africanos na Bahia; Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freire tem seu conteúdo expressado no título, e localizado em Pernambuco; na introdução à Antropologia Brasileira, de Arthur Ramos, tem esta definição de Marcos Chor Maio (1997):
“ Os dois grossos volumes de Arthur Ramos podem ser interpretados como obra de caráter eminentemente propagandístico não só da diversidade, como também das relações raciais no Brasil. Tanto em termo textuais como imagéticos, os dois volumes colocam no centro da cena os investimentos propagandísticos do autor no sentido de fundamentar a urgência de transformar o Brasil em ‘grande laboratório de antropologia física e cultural’ aproveitando o enorme contingente de mestiços”.[2]
Edson Carneiro, dedicou-se ao estudo da cultura negra e do sincretismo religioso, em vários trabalhos, mais voltados para o folclore. Estes são as fontes primárias, mais consultadas.
“As peculiaridades locais” do Rio Grande do Sul, como quer SCHWARCZ, estão ausentes nessa obras consideradas e reconhecidas para “estudo de negros”.
Escolhi como fontes de pesquisa para fundamentar meus textos a obra do alemão Carlos Seidler e do renomado historiador Cel. Cláudio Moreira Bento, gaúcho de Canguçu.
1º O alemão Carlos Seidler que em 1827-1828 integrou o 27º Batalhão de Caçadores Alemães que lutou na guerra Cisplatina. Após retornar à Alemanha escreveu um livro intitulado Dez Anos de Brasil. Nele, o que me seduziu foi a afirmação que fez:
“Seidler observou e escreveu sobre a escravidão no Brasil, dizendo com isso contribuir para eliminar algumas idéias errôneas sobre o assunto por pessoas inscientes e descritoras de viagens feitas sem terem saído de casa."
Seidler reafirma a intenção do que estava a escrever:
“(...) para corrigir muitas coisas que a respeito têm espalhado pessoas inscientes e certos descrevedores de viagens feitas dentro de casa”.
Estas palavras “inscientes de descrevedores de viagens dentro de casa” de Carlos Seidler, a meu ver, veio a ter sua expressão maior na figura do grande poeta Castro Alves, na época, ainda não nascido. Castro Alves nasceu em 1847. Em 1831 o Brasil proibiu o tráfico de escravos da África; em 1850, a lei Euzébio de Queiroz, proibiu no Brasil o tráfico de escravos por navios de qualquer bandeira; Em 1853, fim efetivo da entrada de escravos no Brasil. Castro Alves tinha, então, seis anos de idade. Outro exemplo vigorante de insciência historiográfica, no RS, foi o Combate dos Porongos, onde interesses anti-império usaram de uma carta forgicada para desmoralizar Caxias e dela ainda hoje fazem bandeira, como se este fato não estivesse julgado em transitado pela História. É um caso de “peculiaridade local” como adverte SCHWARCZ.
O segundo autor escolhido para nortear minhas informações é a obra do renomado historiador O NEGRO E DESCENDENTES NA SOCIEDADE DO RIO GRANDE DO SUL (1635-1975), GRAFOSUL – Instituto Estadual do Livro – DAC-SEC, Porto Alegre 1976.
Claudio Moreira Bento. O Autor é Presidente da Academia da História Militar Terrestre do o Brasil (AHIMTB) e do Instituto Gaúcho de História e Tradição. É o maior historiador vivo do RS. A citação de todos os seus títulos honoríficos e de seus livros e trabalhos publicados não cabem no espaço de uma crônica, por mais que se queira resumi-los. Todos os seus livros e trabalhos são de fontes primárias. O historiador BENTO é cel. Engenheiro do Exército Nacional. Em todos os seus trabalhos, busca o fato histórico com a precisão de uma grande obra de engenharia.
“Além do tema sugestivo, estribado em vasto conhecimento das coisas do nosso Rio Grande na autenticidade e intensidade das rigorosas pesquisas que realizou nas fontes diferentes e indicadas, o Autor oferece, ao mesmo passo, inestimável contribuição às letras gaúchas tão desprovidas de menções reveladoras da presença africana ou participação de seus descendentes no contexto histórico do Rio Grande do Sul, e promove na fulgência e sustância do ensaio que apresenta, um autêntico processo reparatório na projeção dos contornos exatos da figura marcante do Negro nos quadros da vida rio-grandense.”
Este período extraído do prefácio escrito pelo negro Carlos Santos em 1976 quando deputado Federal. Além de deputado estadual, Presidente da Assembléia legislativa do RS, e Governador do Estado por um período. Carlos Santos recebeu o título de primeiro Deputado Emérito do RS, em sessão de Grande Expediente no dia em que estaria completando 100 anos, no dia 09.12.2004.
Índice
PREFÁCIO 9
APRESENTAÇÃO 13
I - O LUXO DOS NEGROS 17
1 OS ESCRAVOS NO BRASIL 19
1.1 O IMPÉRIO PORTUGUÊS 19
1.2 OS NEGROS DO CONGO 20
1.3 O NEGRO NO BRASIL 21
1.3.1 Os Negros adquiridos pelos brancos 22
1.3.2 Os Negros no Rio de Janeiro, Baía e Maranhão 23
II - CAMPO DOS NEGROS 27
III O NEGRO NAS FAZENDAS 35
1 A NEGRA DORVALINA 37
2 O NEGRO TIO MAIA 39
3 O NEGRO BASTIÃO 40
4 O NEGRO DOFE 42
5 NEGRO DOMADOR 43
6 O NEGRO IZÁ 45
7 O NEGRO JOÃO PEDRO 47
8 O NEGRO NAS ESTÂNCIAS 50
IV O NEGRO NA CONQUISTA E DEFESA DO RIO GRANDE DO SUL HERÓICO (1725 – 1879) 51
1 O NEGRO NO RIO GRANDE DO SUL 53
1.1 ANTECEDENTES HISTÓRICOS 53
1.2 RIO DE NEGROS: aspectos geográficos 56
1.3 O BERÇO DO GAÚCHO BRASILEIRO 58
1.4 A PARTICIPAÇÃO DO NEGRO NA FUNDAÇÃO DA COLÔNIA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO 59
1.5 QUANDO ENTROU O PRIMEIRO NEGRO NO ATUAL TERRITÓRIO DO RIO GRANDE DO SUL? 61
1.6 O NEGRO NA FUNDAÇÃO OFICIAL DA CIDADE DE RIO GRANDE 62
1.7 AS ESPOSAS DOS ESCRAVOS E DEMAIS NEGROS 64
1.7.1 A PRESENÇA DA MULHER NEGRA ACOMPANHANDO O EXÉRCITO DEMARCADOR 65
1.7.2 A RECONQUISTA 67
1.8 A INVASÃO ESPANHOLA 67
1.9 UM PUNHADO DE GAÚCHOS NEGROS DERROTARAM O MAIS PODEROSO EXÉRCITO ENFRENTADO NOS CAMPOS DO RIO GRANDE DO SUL 70
1.10 OS GUERREIROS DE PINTO BANDEIRA 71
1.11 ANOS DE PAZ 72
1.12 PAI JOÃO E NEGRA MINA SÍMBOLOS DO CARINHO E DO AMOR 73
1.13 OS TRABALHADORES EM REGIME DE ESCRAVIDÃO TINHAM FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES IGUAIS AS DOS TRABALHADORES DE HOJE 75
1.14 RETORNO À CORTE DO RIO DE JANEIRO DOS NEGROS DA FEITORIA DO LINCHO CÂNHAMO 76
1.15 A IDADE DO CHARQUE 81
1.16 O PORTUGUÊS: um povo que amou todas as raças 82
1.17 O TRABALHO NAS CHARQUEADAS 84
1.18 A MATANÇA DO GADO VACUM 85
1.19 NA GUERRA DE 1801 87
1.20 O NEGRO NO EXÉRCITO PACIFICADOR 89
1.21 OS HERÓICOS LANCIEROS NEGROS NA REVOLUÇÃO FARROUPILHA 92
1.22 CARACTERÍSTICAS DOS SOLDADOS NEGROS 93
1.23 LANCEIROS NEGROS DE TEIXEIRA NUNES 94
1.24 OS LANCEIROS NEGROS EM SEIVAL E PORONGOS 96
1.25 REFLEXOS DA INVASÃO DA PENÍNSULA IBÉRICA POR NAPOLEÃO BOANPARTE NAS COLONIAS ESPANHOLA E PORTUGUESA 98
1.26 REMEMORANDO A HISTÓRIA 100
1.27 UNIDADES COMPOSTAS SOMENTE DE NEGROS DO EXÉRCITO NACIONAL 101
1.28 CORPOS DE MILITARES NEGROS NA CAMPANHA DO PARAGUAI 102
1.29 A MAIS LINDA TROPA 104
1.30 O ORGULHO DE SER GAÚCHO 105
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 108
Conteúdos relacionados
- Lançado na 27ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 01 a 10 de novembro de 2013.
- Lançado na Instituto Histórico de Passo Fundo ocorrido de 8 de novembro de 2009.
Referências