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|[[Helena Rotta de Camargo]]


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|Violetas da paixão


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|Poesia


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'''Violetas da paixão: poesia'''
'''Violetas da paixão: poesia''' Este livro de poesia é parte integrante da TRILOGIA DA ESPERANÇA, obra que condensa e espelha, de certa forma, o "rumo de vida" de sua criadora, vida profundamente tocada por circunstâncias humanas, algumas dramáticas e, ao mesmo tempo, de momentos artísticos de sublimação.
 
Por mais que a poetisa queira se ocultar por trás das palavras e das metáforas, o seu "ego" ressuma marcante no curso dos poemas. Desde o primeiro, sob o título "Navegar", há a afirmação incontida de semear, de pronto, um rastro, o da "escuna da esperança", cujo valor, a par de outros disseminados por diante, lhe sustenta o sentido de sua trajetória terrena.


== Apresentação ==
== Apresentação ==
Prefácio, por [[Ricardo José Stolfo]]<ref>Membro da Academia Passo-Fundense de Letras</ref>
A autora deste livro de poemas, Helena Rotta de Camargo, membro da Academia Passo-Fundense de Letras, emérita educadora, exerceu múltiplas funções em nosso meio e, ao mesmo tempo, guardou alguns momentos para sua criação literária, de modo especial para a poesia.
'''Violetas da Paixão''', obra com fortes traços definidos, ora no sentido pessoal quanto no aspecto poético, é parte integrante da '''Trilogia da Esperança''', que condensa e espelha, de certa forma, o ''rumo de vida'', profundamente tocada por circunstâncias humanas, algumas dramáticas e, ao mesmo tempo, de momentos artísticos de sublimação.
Por mais que a poetisa queira se ocultar por trás das palavras e das metáforas, o seu ''ego'' ressuma marcante no curso dos poemas. Desde o primeiro, sob o título '''Navegar''', há a afirmação incontida de semear, de pronto, um rastro, o da ''escuna da esperança'', cujo valor, a par de outros disseminados por diante, lhe sustenta o sentido de sua trajetória terrena.
Seu espírito é forte como a vela ''içada/o leme a prumo''. Assim, segue altaneira, embora a ''diáspora'' ou os censores da consciência.
Não obstante a presença de adversidades, não se ilude de sua condição e aceita o quinhão que lhe cabe. Consciente afirma:<blockquote>''O teu naco de dor''
''ninguém comerá por ti.'' ('''Surrealismo''') </blockquote>Todavia, percebe que não se basta a si mesma, ainda que auxiliada da bagagem de princípios nobres. O semelhante passa a ser um amigo na caminhada, amigo que, igualmente, se debate em dilemas na viagem existencial.
A vida, no entanto, deve prosseguir, sua alma intrépida elevar-se e vencer a tudo. Para superar os momentâneos percalços e tropeços que o desígnio oferece, lança mão do recurso poético: Versos ...<blockquote>''gravetos dalma''
''deslizando na enxurrada''
''com a sutileza''
''dos barcos de papel.'' ('''Versos'''). </blockquote>A poesia passa a ser agora para ela uma necessidade, quiçá, alimento cotidiano, que se transforma em alento, lenitivo, e razão de viver como forma constante de dignificação de suas vivências e pesares.
Concomitante, sua fé se reacende e ilumina o cenário:<blockquote>''Deus faz assim com a alma.''
''Martela.''
''Prensa.''
''Amassa.'' ('''Analogia'''). </blockquote>E, como a evocar paragens mais amenas, amplia o seu olhar para outra dimensão, na certeza de que alguém melhor a acompanha:<blockquote>''Anjos passeiam''
''pelo firmamento''. ('''Pelas Calçadas do Céu'''). </blockquote>Sua visão pessoal e sua visão do mundo se sintetiza numa incerteza cruel:<blockquote>''A felicidade''
''é uma a''legoria. ('''A (in)felicidade''') </blockquote>Sente-se, apesar de tais experiências vitais, uma madura "'''Beatitude'''" e nota-se que seu curso humano rendeu dividendos, pois:
''Abarrotado de grãos''<blockquote>''o cacho despenca da árvore''. </blockquote>Como a ressaltar sua colheita na '''velhice''', prova que ainda conserva presente
''No tálamo do tempo/ um sonho esgarçado.''
Helena descobre, tranqüila e sagaz, que jamais desdenhou da esperança, do sonho, da sua amada poesia, fiel companheira de sua travessia, e, disposta e firme ''se lança outra vez ao mar''.
A obra está, certamente, dominada pela sinceridade, sem revolta ou impropérios. E tem uma derradeira receita: É possível amar a argila ''difusa e mole'', quando se empresta a ela a ''forma do sonho'' ('''Acolhida''').


== Índice ==
== Índice ==
* APRESENTAÇÃO 9
* NAVEGAR 12
* DIÁSPORA 13
* SALTIMBANCOS 14
* O PLÁTANO DA PRAÇA 15
* SURRALISMO 17
* AMIGOS 18
* PESSIMISMO 19
* SOMBRA E LUZ 21
* VERSOS22
* PRISIONEIRO DO CORAÇÃO 23
* RUÍNA 24
* INSÔNIA 25
* ANALOGIA 26
* CATÁSTROFE 27
* PELAS CALÇADAS DO CÉU 28
* A (IN)FELICIDADE 29
* BEATITUDE 30
* VELHICE 31
* FILHOS 32
* ESCATOLOGIA 34
* CONTRASTES 35
* FAXINA ESOTÉRICA 36
* FILOSOFANDO 37
* MULHER NOTA DEZ 39
* SUPERAÇÃO 40
* NOTURNOS 41
* MENDIGOS 42
* DEVANEIO 43
* ATRAÇÃO ECOLÓGICA 44
* ADEUS, SONHOS 46
* RENASCIMENTO 47
* DESAMOR 49
* BRASIL REAL50
* AURORAS 51
* DOMINGO NO PARQUE 52
* SEREIAS 53
* SOBRAS DE GUERRA 55
* ACOLHIDA 56
* EPIFANIA 57
* IMAGEM DO ABANDONO 58
* ERA UMA VEZ 59
* FAZER DE CONTA 60
* O QUE FOI NUNCA MAIS SERÁ 61
* EM CENA, A GINASTA 62
* CHOPIN 63
* LÁGRIMA INÚTIL 64
* EXTASE 65
* CATARSE 66
* VIOLETAS DA PAIXÃO 67


== Conteúdos relacionados ==
== Conteúdos relacionados ==
[[File:Convite Paredes nuas e outros.jpg|left|thumb|150x150px]]
* Lançado na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida de 08 de abril de 2014.


== Referências ==
== Referências ==

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Violetas da paixão
Descrição da obra
Autor Helena Rotta de Camargo
Título Violetas da paixão
Subtítulo poesia
Assunto Poesia
Formato E-book (formato PDF)
Editora Projeto Passo Fundo
Publicação 2013
Páginas 70
ISBN 978-85-64997-88-2
Impresso Formato 15 x 21 cm
Editora Berthier
Publicação 1996

Violetas da paixão: poesia Este livro de poesia é parte integrante da TRILOGIA DA ESPERANÇA, obra que condensa e espelha, de certa forma, o "rumo de vida" de sua criadora, vida profundamente tocada por circunstâncias humanas, algumas dramáticas e, ao mesmo tempo, de momentos artísticos de sublimação.

Por mais que a poetisa queira se ocultar por trás das palavras e das metáforas, o seu "ego" ressuma marcante no curso dos poemas. Desde o primeiro, sob o título "Navegar", há a afirmação incontida de semear, de pronto, um rastro, o da "escuna da esperança", cujo valor, a par de outros disseminados por diante, lhe sustenta o sentido de sua trajetória terrena.

Apresentação

Prefácio, por Ricardo José Stolfo[1]

A autora deste livro de poemas, Helena Rotta de Camargo, membro da Academia Passo-Fundense de Letras, emérita educadora, exerceu múltiplas funções em nosso meio e, ao mesmo tempo, guardou alguns momentos para sua criação literária, de modo especial para a poesia.

Violetas da Paixão, obra com fortes traços definidos, ora no sentido pessoal quanto no aspecto poético, é parte integrante da Trilogia da Esperança, que condensa e espelha, de certa forma, o rumo de vida, profundamente tocada por circunstâncias humanas, algumas dramáticas e, ao mesmo tempo, de momentos artísticos de sublimação.

Por mais que a poetisa queira se ocultar por trás das palavras e das metáforas, o seu ego ressuma marcante no curso dos poemas. Desde o primeiro, sob o título Navegar, há a afirmação incontida de semear, de pronto, um rastro, o da escuna da esperança, cujo valor, a par de outros disseminados por diante, lhe sustenta o sentido de sua trajetória terrena.

Seu espírito é forte como a vela içada/o leme a prumo. Assim, segue altaneira, embora a diáspora ou os censores da consciência.

Não obstante a presença de adversidades, não se ilude de sua condição e aceita o quinhão que lhe cabe. Consciente afirma:

O teu naco de dor ninguém comerá por ti. (Surrealismo)

Todavia, percebe que não se basta a si mesma, ainda que auxiliada da bagagem de princípios nobres. O semelhante passa a ser um amigo na caminhada, amigo que, igualmente, se debate em dilemas na viagem existencial. A vida, no entanto, deve prosseguir, sua alma intrépida elevar-se e vencer a tudo. Para superar os momentâneos percalços e tropeços que o desígnio oferece, lança mão do recurso poético: Versos ...

gravetos dalma

deslizando na enxurrada

com a sutileza

dos barcos de papel. (Versos).

A poesia passa a ser agora para ela uma necessidade, quiçá, alimento cotidiano, que se transforma em alento, lenitivo, e razão de viver como forma constante de dignificação de suas vivências e pesares. Concomitante, sua fé se reacende e ilumina o cenário:

Deus faz assim com a alma.

Martela.

Prensa.

Amassa. (Analogia).

E, como a evocar paragens mais amenas, amplia o seu olhar para outra dimensão, na certeza de que alguém melhor a acompanha:

Anjos passeiam pelo firmamento. (Pelas Calçadas do Céu).

Sua visão pessoal e sua visão do mundo se sintetiza numa incerteza cruel:

A felicidade é uma alegoria. (A (in)felicidade)

Sente-se, apesar de tais experiências vitais, uma madura "Beatitude" e nota-se que seu curso humano rendeu dividendos, pois: Abarrotado de grãos

o cacho despenca da árvore.

Como a ressaltar sua colheita na velhice, prova que ainda conserva presente

No tálamo do tempo/ um sonho esgarçado.

Helena descobre, tranqüila e sagaz, que jamais desdenhou da esperança, do sonho, da sua amada poesia, fiel companheira de sua travessia, e, disposta e firme se lança outra vez ao mar.

A obra está, certamente, dominada pela sinceridade, sem revolta ou impropérios. E tem uma derradeira receita: É possível amar a argila difusa e mole, quando se empresta a ela a forma do sonho (Acolhida).

Índice

  • APRESENTAÇÃO 9
  • NAVEGAR 12
  • DIÁSPORA 13
  • SALTIMBANCOS 14
  • O PLÁTANO DA PRAÇA 15
  • SURRALISMO 17
  • AMIGOS 18
  • PESSIMISMO 19
  • SOMBRA E LUZ 21
  • VERSOS22
  • PRISIONEIRO DO CORAÇÃO 23
  • RUÍNA 24
  • INSÔNIA 25
  • ANALOGIA 26
  • CATÁSTROFE 27
  • PELAS CALÇADAS DO CÉU 28
  • A (IN)FELICIDADE 29
  • BEATITUDE 30
  • VELHICE 31
  • FILHOS 32
  • ESCATOLOGIA 34
  • CONTRASTES 35
  • FAXINA ESOTÉRICA 36
  • FILOSOFANDO 37
  • MULHER NOTA DEZ 39
  • SUPERAÇÃO 40
  • NOTURNOS 41
  • MENDIGOS 42
  • DEVANEIO 43
  • ATRAÇÃO ECOLÓGICA 44
  • ADEUS, SONHOS 46
  • RENASCIMENTO 47
  • DESAMOR 49
  • BRASIL REAL50
  • AURORAS 51
  • DOMINGO NO PARQUE 52
  • SEREIAS 53
  • SOBRAS DE GUERRA 55
  • ACOLHIDA 56
  • EPIFANIA 57
  • IMAGEM DO ABANDONO 58
  • ERA UMA VEZ 59
  • FAZER DE CONTA 60
  • O QUE FOI NUNCA MAIS SERÁ 61
  • EM CENA, A GINASTA 62
  • CHOPIN 63
  • LÁGRIMA INÚTIL 64
  • EXTASE 65
  • CATARSE 66
  • VIOLETAS DA PAIXÃO 67

Conteúdos relacionados

Convite Paredes nuas e outros.jpg
  • Lançado na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida de 08 de abril de 2014.

Referências


  1. Membro da Academia Passo-Fundense de Letras