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'''O menino e o trem''' A cada passo-verso, sentimento d’amor profundo, d’entrega d’alma no embalo de canção rimada. Perfume livre a envolver de pureza quem lê; se permite não sufocar. No compasso do trem-alma o menino-poeta passa a olhar com olhos amorosos a dama-leitor pela qual canta, com ou sem sorriso, a glória e beleza. Pode-se dizer os títulos poemas-livres, nesta ou n’outra vida algo a transmitir. ‘inda que um jardim sem flor, jardim gramado repleto de poética-história a se acalmar espírito. E se cada desejo uma loucura, enlouquecemos pois. Mergulhados. Neste tomo. Cada verso uma estrela que brilha, caminho direto ao lado mais singelo-puro do coração. Trafeguemos. Com nosso barco a velas, nossa permissão; poemas belos, simples, ora infante ora jovem, sublime, sem maldade. Não. Não é desafio nenhum. O de ler. Versos de Leiria. Uma vez sugado pela verve poética do autor, não se sai como antes. ''Escutai os trovões!'' Não do ódio. Mas do amor. | '''O menino e o trem''' A cada passo-verso, sentimento d’amor profundo, d’entrega d’alma no embalo de canção rimada. Perfume livre a envolver de pureza quem lê; se permite não sufocar. No compasso do trem-alma o menino-poeta passa a olhar com olhos amorosos a dama-leitor pela qual canta, com ou sem sorriso, a glória e beleza. Pode-se dizer os títulos poemas-livres, nesta ou n’outra vida algo a transmitir. ‘inda que um jardim sem flor, jardim gramado repleto de poética-história a se acalmar espírito. E se cada desejo uma loucura, enlouquecemos pois. Mergulhados. Neste tomo. Cada verso uma estrela que brilha, caminho direto ao lado mais singelo-puro do coração. Trafeguemos. Com nosso barco a velas, nossa permissão; poemas belos, simples, ora infante ora jovem, sublime, sem maldade. Não. Não é desafio nenhum. O de ler. Versos de Leiria. Uma vez sugado pela verve poética do autor, não se sai como antes. ''Escutai os trovões!'' Não do ódio. Mas do amor. | ||
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== Apresentação == | == Apresentação == | ||
''da Apresentação, por [[Paulo Domingos da Silva Monteiro]]'' | ''da Apresentação, por [[Paulo Domingos da Silva Monteiro]]''<ref>Membro da Academia Passo-Fundense de Letras</ref> | ||
Seguidamente lemos e ouvimos que não há mais tempo para poesia. E é difícil chegar a um exato entendimento dessa afirmação, pois as pessoas confundem ''Poèsis'', a fantasia, a ficção, a arte, com ''Poema'', a forma o corpo, o conjunto de palavras, o engenho, onde pulsa a Poesia. | Seguidamente lemos e ouvimos que não há mais tempo para poesia. E é difícil chegar a um exato entendimento dessa afirmação, pois as pessoas confundem ''Poèsis'', a fantasia, a ficção, a arte, com ''Poema'', a forma o corpo, o conjunto de palavras, o engenho, onde pulsa a Poesia. | ||
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João Antônio Leiria é corajoso e ousado. Mergulhou de cabeça nas coisas transcendentes, sem se preocupar com a profundidade das suas águas. | João Antônio Leiria é corajoso e ousado. Mergulhou de cabeça nas coisas transcendentes, sem se preocupar com a profundidade das suas águas. | ||
Leiamos o poema que inspira o título deste livro: | Leiamos o poema que inspira o título deste livro:<blockquote> | ||
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Não se esquece assim tão fácil, | Não se esquece assim tão fácil, | ||
Nem se troca por paixão. | Nem se troca por paixão.</blockquote> | ||
Aí temos a comprovação do que afirmei nos parágrafos anteriores. Num movimento comuníssimo entre os poetas, João Antônio Leiria volta à infância, ao mundo das fantasias, das ficções. Mergulha nesse mundo e de lá, na imagem do trem que parte, do tempo que se move, retira todos os símbolos para esse grande motivo da ''Poièsis'', que é o amor. | Aí temos a comprovação do que afirmei nos parágrafos anteriores. Num movimento comuníssimo entre os poetas, João Antônio Leiria volta à infância, ao mundo das fantasias, das ficções. Mergulha nesse mundo e de lá, na imagem do trem que parte, do tempo que se move, retira todos os símbolos para esse grande motivo da ''Poièsis'', que é o amor. | ||
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Portanto, enquanto existir alguém que ame, sempre haverá tempo para a Poesia. Pouco importa se esse amor se chame: ''Eros'', ''Pornus'' um ''Cáritas''. | Portanto, enquanto existir alguém que ame, sempre haverá tempo para a Poesia. Pouco importa se esse amor se chame: ''Eros'', ''Pornus'' um ''Cáritas''. | ||
== | == Índice == | ||
O | * O SENHOR DOS PASSOS 9 | ||
*LABAREDAS DO AMOR 10 | |||
* AMIGOS DE INFÂNCIA 11 | |||
* PERFUME DE MULHER 12 | |||
* A DAMA DE VERMELHO 13 | |||
* SEU ORGULHO 14 | |||
* CONTRA O TEMPO 16 | |||
* O MENINO E O TREM 17 | |||
* A PRIMEIRA PEDRA 19 | |||
* O POETA E AS ESTRELAS 20 | |||
* PRISIONEIRO 21 | |||
* MELHOR AMIGO 22 | |||
* ATRAVANCADOS 23 | |||
* OS GRILOS 24 | |||
* PERGUNTAS 25 | |||
* AMAR AMOR 26 | |||
* OS MISTÉRIOS DA NOITE 27 | |||
* QUEM CHEGA PRIMEIRO 29 | |||
* SOLUÇOS 30 | |||
* TALIÃO 31 | |||
* O 1º JULGAMENTO 32 | |||
* POETA 33 | |||
* A CHUVA NA JANELA 34 | |||
* EM UM DIA DE CHUVA 35 | |||
* O ÚLTIMO ADEUS 36 | |||
* NOSSO AMOR NASCEU ASSIM 37 | |||
* CHEGUEI PARA FICAR 38 | |||
* RENASCIDO 39 | |||
* OS DOIS CAMINHOS 40 | |||
* AMADA AMANTE 41 | |||
* EU CRESCI 42 | |||
* O TEMPO 43 | |||
* AS MARCAS QUE RESTARAM 44 | |||
* O AMOR NÃO TEM PREÇO 45 | |||
* EMBRIAGADO 46 | |||
* SOU QUEM SOU 47 | |||
* QUEM ÉS TU 48 | |||
* AS CRÍTICAS 50 | |||
* NO DIA DA PARTIDA 51 | |||
* VIVA A VIDA 52 | |||
* A LUFA-LUFA DE AMAR 53 | |||
* O SOLITÁRIO DA ILHA 54 | |||
* O AMOR NÃO É UM TREM 55 | |||
* SERÁ AMOR 56 | |||
* ELES VOAM PARA LONGE 57 | |||
* SINTO TEU PERFUME 58 | |||
* MINHA ESTRELA É VOCÊ 59 | |||
* O SEU SABOR 60 | |||
* VOU TE CURTIR 61 | |||
* UM CORAÇÃO APAIXONADO 62 | |||
* VOCÊ É TUDO 63 | |||
* MINHAS TRALHAS 64 | |||
* O SENHOR DO TEMPO 65 | |||
* O SEU TRAVESSEIRO 66 | |||
* JÓIA PRECIOSA 67 | |||
* SOMOS DA PAZ 68 | |||
* VEM NAVEGAR 69 | |||
* CAVALEIRO DA PAZ 70 | |||
* FANTASMAS 71 | |||
* FOI POR AMOR 73 | |||
* MINHAS RAÍZES 74 | |||
* APOCALIPSE 75 | |||
* PÁTRIA AMADA 76 | |||
* JÓIA RARA 78 | |||
* POVO POBRE, POBRE POVO 79 | |||
* COISAS DO AMOR 80 | |||
* ELE É ALGUÉM 81 | |||
* DESAFIOS DE UM POETA 82 | |||
* PÁSSAROS SEM ASAS 83 | |||
* ESSE CARA SOU EU 84 | |||
* ALMA POETA 85 | |||
* SURPREENDENDO A VIDA 86 | |||
* BELAS E VENENOSAS 87 | |||
* ARDENTE PAIXÃO 88 | |||
* PODEROSO 89 | |||
* O VIAJANTE 90 | |||
* NA CORRERIA DIÁRIA 91 | |||
* CAIXINHA DE SEGREDOS 92 | |||
* QUEBRANDO CADEIAS 93 | |||
* LUZ DA MINHA VIDA 96 | |||
* AOS TRANCOS E BARRANCOS 97 | |||
* SEGREDOS 98 | |||
* PROMESSA 99 | |||
== Conteúdos relacionados == | |||
[[File:Convite O menino e o trem.jpg|left|thumb| | [[File:Convite O menino e o trem.jpg|left|thumb|150x150px]] | ||
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* O livro foi lançado na 28ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 31 de outubro a 9 de novembro de 2014. | |||
* O livro foi lançado na 30ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 4 a 13 de novembro de 2016. | |||
* Capa da primeira edição de 2014 | |||
== Referências == | |||
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O menino e o trem | |
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Descrição da obra | |
Autor | João Antônio Leiria |
Título | O menino e o trem |
Assunto | Poesia |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2016 |
Páginas | 104 |
ISBN | 978-85-8326-211-4 |
Formato | Papel 15 x 21 cm |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2014 |
O menino e o trem A cada passo-verso, sentimento d’amor profundo, d’entrega d’alma no embalo de canção rimada. Perfume livre a envolver de pureza quem lê; se permite não sufocar. No compasso do trem-alma o menino-poeta passa a olhar com olhos amorosos a dama-leitor pela qual canta, com ou sem sorriso, a glória e beleza. Pode-se dizer os títulos poemas-livres, nesta ou n’outra vida algo a transmitir. ‘inda que um jardim sem flor, jardim gramado repleto de poética-história a se acalmar espírito. E se cada desejo uma loucura, enlouquecemos pois. Mergulhados. Neste tomo. Cada verso uma estrela que brilha, caminho direto ao lado mais singelo-puro do coração. Trafeguemos. Com nosso barco a velas, nossa permissão; poemas belos, simples, ora infante ora jovem, sublime, sem maldade. Não. Não é desafio nenhum. O de ler. Versos de Leiria. Uma vez sugado pela verve poética do autor, não se sai como antes. Escutai os trovões! Não do ódio. Mas do amor.
Escrito por João Antônio Leiria, publicado em 2014
Apresentação
da Apresentação, por Paulo Domingos da Silva Monteiro[1]
Seguidamente lemos e ouvimos que não há mais tempo para poesia. E é difícil chegar a um exato entendimento dessa afirmação, pois as pessoas confundem Poèsis, a fantasia, a ficção, a arte, com Poema, a forma o corpo, o conjunto de palavras, o engenho, onde pulsa a Poesia.
A verdade é que sempre se escreveu, se escreve e se escreverá Poemas. E a explicação é muito simples: todos nós estamos à procura de nossa essência, que é um mergulho na transcendência, um verdadeiro salto no desconhecido. Numa palavra: todos nós estamos à procura de Poièsis. Nem todos, porém, temos coragem de mergulhar na transcendência.
João Antônio Leiria é corajoso e ousado. Mergulhou de cabeça nas coisas transcendentes, sem se preocupar com a profundidade das suas águas.
Leiamos o poema que inspira o título deste livro:
O Amor Não é Um TremAlguém, diz, se um amor vai,
Logo outro amor vem,
É como estar na estação,
E o amor só mais um trem.
Mas o amor que é verdadeiro,Sempre nos deixa marcado,
Quem compara amor com trem,
Pode tomar bonde errado.
O verdadeiro amor...Se guarda no coração,
Não se esquece assim tão fácil,
Nem se troca por paixão.
Aí temos a comprovação do que afirmei nos parágrafos anteriores. Num movimento comuníssimo entre os poetas, João Antônio Leiria volta à infância, ao mundo das fantasias, das ficções. Mergulha nesse mundo e de lá, na imagem do trem que parte, do tempo que se move, retira todos os símbolos para esse grande motivo da Poièsis, que é o amor.
Portanto, enquanto existir alguém que ame, sempre haverá tempo para a Poesia. Pouco importa se esse amor se chame: Eros, Pornus um Cáritas.
Índice
- O SENHOR DOS PASSOS 9
- LABAREDAS DO AMOR 10
- AMIGOS DE INFÂNCIA 11
- PERFUME DE MULHER 12
- A DAMA DE VERMELHO 13
- SEU ORGULHO 14
- CONTRA O TEMPO 16
- O MENINO E O TREM 17
- A PRIMEIRA PEDRA 19
- O POETA E AS ESTRELAS 20
- PRISIONEIRO 21
- MELHOR AMIGO 22
- ATRAVANCADOS 23
- OS GRILOS 24
- PERGUNTAS 25
- AMAR AMOR 26
- OS MISTÉRIOS DA NOITE 27
- QUEM CHEGA PRIMEIRO 29
- SOLUÇOS 30
- TALIÃO 31
- O 1º JULGAMENTO 32
- POETA 33
- A CHUVA NA JANELA 34
- EM UM DIA DE CHUVA 35
- O ÚLTIMO ADEUS 36
- NOSSO AMOR NASCEU ASSIM 37
- CHEGUEI PARA FICAR 38
- RENASCIDO 39
- OS DOIS CAMINHOS 40
- AMADA AMANTE 41
- EU CRESCI 42
- O TEMPO 43
- AS MARCAS QUE RESTARAM 44
- O AMOR NÃO TEM PREÇO 45
- EMBRIAGADO 46
- SOU QUEM SOU 47
- QUEM ÉS TU 48
- AS CRÍTICAS 50
- NO DIA DA PARTIDA 51
- VIVA A VIDA 52
- A LUFA-LUFA DE AMAR 53
- O SOLITÁRIO DA ILHA 54
- O AMOR NÃO É UM TREM 55
- SERÁ AMOR 56
- ELES VOAM PARA LONGE 57
- SINTO TEU PERFUME 58
- MINHA ESTRELA É VOCÊ 59
- O SEU SABOR 60
- VOU TE CURTIR 61
- UM CORAÇÃO APAIXONADO 62
- VOCÊ É TUDO 63
- MINHAS TRALHAS 64
- O SENHOR DO TEMPO 65
- O SEU TRAVESSEIRO 66
- JÓIA PRECIOSA 67
- SOMOS DA PAZ 68
- VEM NAVEGAR 69
- CAVALEIRO DA PAZ 70
- FANTASMAS 71
- FOI POR AMOR 73
- MINHAS RAÍZES 74
- APOCALIPSE 75
- PÁTRIA AMADA 76
- JÓIA RARA 78
- POVO POBRE, POBRE POVO 79
- COISAS DO AMOR 80
- ELE É ALGUÉM 81
- DESAFIOS DE UM POETA 82
- PÁSSAROS SEM ASAS 83
- ESSE CARA SOU EU 84
- ALMA POETA 85
- SURPREENDENDO A VIDA 86
- BELAS E VENENOSAS 87
- ARDENTE PAIXÃO 88
- PODEROSO 89
- O VIAJANTE 90
- NA CORRERIA DIÁRIA 91
- CAIXINHA DE SEGREDOS 92
- QUEBRANDO CADEIAS 93
- LUZ DA MINHA VIDA 96
- AOS TRANCOS E BARRANCOS 97
- SEGREDOS 98
- PROMESSA 99
Conteúdos relacionados
- O livro foi lançado na 28ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 31 de outubro a 9 de novembro de 2014.
- O livro foi lançado na 30ª Feira do Livro de Passo Fundo ocorrida de 4 a 13 de novembro de 2016.
- Capa da primeira edição de 2014
Referências
- ↑ Membro da Academia Passo-Fundense de Letras