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'''Homem lutador e defensor da liberdade'''

Em 2016, por [[Aldo Luciano Raffaele Alessandri]]


Homem lutador e defensor da liberdade.

Em 24 de janeiro de 1837, Giuseppe Garibaldi saiu da prisão onde fora visitar Bento Gonçalves carregando uma carta de corso que lhe dava o direito de apresar navios em nome da República Rio-Grandense, destinando metade do valor da carga para o governo da República. Ainda no Rio, ele toma o navio “Luiza”, rebatizando-o de “Farroupilha”. É o primeiro barco da armada Rio-Grandense. Depois de muitas aventuras (prisão no Uruguai, tortura em Buenos Aires), Garibaldi apresenta-se em Piratini em fins de 1837. Ao chegar a capital farroupilha ele recebe uma missão: construir barcos e fazer corso contra navios do império. Dois meses depois, ele apresenta dois lanchões: o “Rio Pardo” e a “Independência”. Mas havia um grande problema: a ausência de portos. Com o Rio Grande a São José do Norte ocupadas pelo inimigo, e Montevidéu pressionada pelo Governo imperial, os farrapos planejam a tomada da Laguna, em Santa Catarina. A idéia era um ataque simultâneo por mar e por terra. Mas, como sair da Lagoa dos Patos? John Grenfell atacou o estaleiro farrapo, mas Garibaldi escapou com os Lanchões “Farroupilha” e “Se vai” pelo rio Capivari, a nordeste da Lagoa. Daí resultou o fantástico acontecimento da guerra, e talvez um dos lances de combate mais geniais da historia. Foram postas gigantescas rodas nos barcos, e travessia dos tunchi-ies sobre idas ele foram transportados por terra, levados por juntas de bois, até Tramandaí, aproximadamente 80 km do ponto de partida. O transporte foi feito através de campos enlameados pelas chuvas de inverno.
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