Origem do povo vêneto

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Origem do povo vêneto

Em 31/12/2008, por Santo Claudino Verzeleti


Origem do povo vêneto

Ao visitar a Turquia com o intuito de efetuar, in loco, um estudo a respeito da etnia vêneta que se espalhou pelo mundo todo, cheguei às conclusões referidas na explanação abaixo.

Os caminhos dos vênetos descritos pela História coincidem com o que testemunhamos, ao percorrer as localidades de Istambul, Izmir, Pérgamo, Kusadasi, Éfeso, Antioquia de Pisídia, Konya, Nevsehir, Capadócia e Ancara, até encontrar os afluentes do Rio Kizilirmak (Rio Vermelho).

Dali seguimos para o Norte, margeando o referido rio até as suas planícies, ocupadas naquela época pela tribo vêneta, entre as cidades de Çorum, Osmancik, Saraydüzü, Duragan, até o lago Altinkaya Baraji, seguindo ao norte para Bafra e o Mar Negro.

Esse é o rio mais longo da Turquia. Começa a leste do país e, após formar um grande estuário, deságua no Mar Negro. Tem a extensão de 1882 km, e sua cor valeu-lhe o nome de Kizil, que quer dizer “vermelho”.

Aumentado pelos afluentes, o Kizilirmak (Marassantiya para os hititas, ou Halys, durante o período helenístico e romano), é um dos fatores do incomparável panorama da Capadócia.

Ao longo da história, foi testemunha do nascimento e da queda de grandes civilizações do império hitita.

A região de Anatólia (Éfeso, Pérgamo, Konya, Capadócia e outras da época) possuía relações comerciais com os vê-netos, dotados de excelente conhecimento agrícola, marítimo e, especificamente criação de animais de raça, como o cavalo.

As planícies úmidas do norte daTurquia possibilitaram seu crescimento e acentuado desenvolvimento. Todos os povos daquela região mantinham propícias relações políticas com os vênetos, uma vez que, em sua organização, não eram dados a guerras. Um grupo de anciãos incumbia-se de dirimir os conflitos.

E sua imigração para outras terras deveu- se às guerras constantes provocadas por outros povos ali radicados.

A revista QUATRO CIÀCOE (Quatro Histórias), da cidade italiana de Pádua, uma publicação mensal em dialeto de cultura e tradição vêneta, em sua edição de Janeiro/2008, confirma a nossa informação a respeito do assunto. Diz a revista:

“I VENETI – I Veneti, di stirpe indoeuropea, invasero il território Del Veneto e dell’Istria qualche secolo dopo, insediandosi al posto degli Euganei, ricacciati in qualche vallata secondaria. Gli storici antichi, tra cui il padovano Tito Livio e il greco Erodoto, individuarono nella Paflagonia, in Asia Minore, la loro terra d’origine, in cui i Veneti abitavano assieme ai Paflagoni ed agli Ittiti. Catone, d’altra parte, insisteva sul fatto che i Veneti fossero di stirpe troiana. Mentre il sommo poeta Virgilio nell’Eneide riferisce di quella leggenda di Antenore, um príncipe troiano al seguito di Enea, che, dopo essere penetrato nell’insenatura dell’Adriatico settentrionale, conquisto l’intera regione, fondando Padova, prima di appendere al chiodo le armi grondanti sangue di Troia: diede così uma nuova dimora per gli Eneti che capeggiava, da cui derivò il nome di Veneti.

Quindi l’epoca a cui gli autori classici attribuiscono la venuta nel Veneto degli Eneti paflagonici va posta poco dopo La guerra di Troia, e cioè attorno al XII secolo, período di passaggio tra l’età Del bronzo e quella del ferro. La via di arrivo dei Veneti dall’Asia Minore nell’Adriatico è, secondo le stesse fonti, marittima. Tito Livio riferisce della morte durante la guerra di Troia di Pilemene, il capo degli Eneti, che videro appunto nel già citato Antenore um condottiero in grado di sostituire la precedente guida e di portarli in salvo verso terre lontane, dopo la guerra civile com i Paflagoni che aveva sancito l’impossibilità per loro di continuare La coabitazione in terra anatolica.

I Veneti trovarono nuclei insediativi già stabilizzati, che essi contribuirono a rafforzare e a moltiplicare, constituendo uma vera e própria civiltà (detta anche “atestina” da Atheste, il nome latino di Este, uno dei centri più importanti), di cui anche nell’Alto Vicentino sono state rinvenute delle tracce: strutture abitative a Castelgomberto, Costabissara, Montecchio Precalcino, Santorso e Trissino; necropoli ad Angarano e Montecchio Maggiore; santuari a Caltrano e Magrè. Denominatori comuni di queste località sono la vicinanza com importanti corsi d’acqua per la pesca e la navigazione e l’ubicazione pedemontana, in genere allo sbocco vallivo dei fiumi stessi.”