90 anos de Fé e Trabalho
90 anos de Fé e Trabalho | |
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Descrição da obra | |
Autor | Ignacio Dalcim |
Título | 90 anos de Fé e Trabalho |
Subtítulo | Paróquia Cristo Rei de Marau
1920 - 2010 |
Assunto | História |
Formato | E-book (formato PDF) |
Editora | Projeto Passo Fundo |
Publicação | 2014 |
Páginas | 148 |
ISBN | 978-85-8326-054-7 |
Formato | Papel 15 x 21 cm |
Editora | Berthier |
Publicação | 2010 |
90 anos de Fé e Trabalho: Paróquia Cristo Rei de Marau 1920 - 2010 A história da nossa comunidade paroquial se assemelha à História do Município de Marau, ambas são indissociáveis. Porém, neste trabalho deixamos de lado os acontecimentos da História do Município como tal e nos preocupamos simplesmente em reescrever, passo a passo, os principais fatos que compuseram a História dos 90 anos da Comunidade Católica de Marau, ou seja, àqueles fatos mais diretamente ligados à Paróquia Cristo Rei. Provavelmente alguns fatos, não menos significativos, não foram completados no resultado final de nossa pesquisa, mas temos certeza de que o material aqui coletado, indicará muitas pistas para trabalhos ulteriores de maior amplitude e profundidade.
Apresentação
Apresentação, pelo Autor
“Há muito tempo, quando esta região de matas e campos era dominada por índios, uma tribo que vivia próxima ao Rio Carreiro enfrentou um sério problema. Ao falecer o cacique surgiram dois pretendentes querendo substituí-lo no comando da tribo. Então, o Conselho dos Anciões decidiu que a contenda deveria ser resolvida mediante luta corporal entre os dois pretendentes. A luta, marcada para depois de uma noite de lua cheia, foi disputada com valentia pelos dois jovens, desde o despontar do sol até o anoitecer, sem que nenhum dos dois se desse por vencido e, por isso, a luta foi suspensa. No amanhecer do segundo dia a luta prosseguiu tenazmente até o sol se pôr, e nenhum dos dois entregou os pontos. Daí o Conselho dos Anciãos se reuniu novamente e decidiu dividir a tribo em dois grupos. Ninguém mais poderia ficar naquele local. Todos aqueles que quisessem acompanhar o índio Marau deveriam se afastar do rio Carreiro o equivalente a dois dias de caminhada em direção ao poente, onde escolheriam o local para a construção de suas ocas. Os demais, acompanhados do seu novo chefe, deveriam se dirigir no sentido contrário, ou seja, dois dias de caminhada em direção ao sol nascente. Não se sabe o nome deste cacique, porém os integrantes deste grupo foram exímios no manejo do tacape e, por isso, apelidados de ubirayaras. Ibiraiaras, que alguns traduzem por “rainha da madeira” e outros por “senhores da imbira”, madeira apropriada para se construir tacapes, é o nome de um município distante pouco mais de 80 quilômetros de Marau. A veracidade destes fatos jamais poderá ser comprovada, contudo a lenda poderá esconder a origem comum do nome destes dois municípios”. (Fidélis Dalcin Barbosa)
NOTA: Não encontrei nenhum registro documental de que tenham sido encontrados vestígios de residências indígenas no território do município de Marau. Provavelmente o grupo do qual pertencia o índio Marau vivesse nas imediações de Gentil, na direção de Mato Castelhano, onde foram encontrados vestígios de habitações indígenas. No interior de Ibiraiaras, na cabeceira do Rio Turvo, foram encontrados sinais de muitas habitações indígenas, depois destruídas e soterradas pelo manejo agrícola das terras que pertenceram a Attílio Dalcin. Naquele tempo não se tinha consciência do valor arqueológico daquelas pedras polidas e pedaços de “panelas” que encontrávamos. Alguns desses objetos foram levadas para o museu do antigo Colégio Duque de Caxias, então pertencente aos Padres Capuchinhos, em Lagoa Vermelha.
Índice
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- A versão e-book foi lançada na III Semana das Letras da Academia Passo-Fundense de Letras ocorrida de 08 de Abril de 2014.